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Desenvolvimento Econômico e Seus Indicadores

Por:   •  7/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.848 Palavras (12 Páginas)  •  129 Visualizações

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Universidade Anhanguera – UNIDERP  

Centro de Educação a Distância

Curso: Serviço Social

Disciplina: Desenvolvimento Econômico

Desenvolvimento Econômico e Seus Indicadores

Professor EAD: Helenrose A da S Pedroso Coelho

09/06/2014

Resumo

A presente pesquisa tem por objetivo a elaboração de um artigo científico que compare o desenvolvimento econômico dos países do BRICS e evidencie influência do bloco na economia mundial. Dessa forma, o estudo do desenvolvimento econômico e social compõe um dos componentes essenciais para a visualização de cenários econômicos de nossa região ao verificar indicadores e condições do local.

Palavras chave: Desenvolvimento. Economia. Indicadores.

Introdução

A desigualdade social está sempre presente no transcorrer da história da humanidade, e essa desigualdade proporciona no percurso da história consequências no seu desenvolvimento. Um dos fatos históricos que deixaram marcas foi a 2ª Guerra Mundial, o processo de Industrialização entre outros. Todos esses fatos foram proporcionando uma situação de dependência econômica que foi afetando a relação entre os países.

Tendo como base alguns estudiosos no tema em questão, realizaremos um estudo destrinchando o desenvolvimento econômico e analisando algumas informações relevantes para tal pesquisa, dando ênfase para os países do BRICS e o Distrito Federal, com base em alguns conceitos sobre o PIB, índice de Gini, A Curva de Lorenz e o IDH.

Desenvolvimento Econômico e seus Indicadores

Principais Indicadores:

- O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia do Brasil. O principal objetivo é medir a atividade econômica de uma determinada região. Através dele pode-se saber se a economia está em crescimento ou em decadência.

Apesar de ser considerado um bom indicador de crescimento, o PIB não pode ser considerado um índice de desenvolvimento, já que seu cálculo não inclui dados como: distribuição de renda, expectativa de vida e nível educacional, entre outros.

O Produto Interno Bruto representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços produzidos em uma determinada região, durante um período de tempo. O cálculo e a divulgação do PIB brasileiro são realizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

É possível calcular o PIB de duas formas. Uma delas é pela soma das riquezas produzidas dentro do país. Nesse cálculo entram os resultados da indústria (que respondem por 30% do total), serviços (65%) e agropecuária (5%). Entra no cálculo apenas o produto final vendido e não a matéria prima desse produto.

Outra forma de medir o índice é pela ótica da demanda, ou seja, de quem compra essas riquezas. São considerados o consumo das famílias (60%), o consumo do governo (20%), os investimentos do governo e de empresas privadas (18%) e a soma das exportações e das importações (2%). O resultado final deve ser sempre o mesmo.

Existe também o Produto Nacional Bruto (PNB), no qual entra toda a produção nacional, em território do Brasil ou não. Ou seja, empresas brasileiras que se estabelecem em outros países entram somam-se a este indicador. Em geral, países desenvolvidos possuem PNB maior do que o PIB.

- O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é uma ferramenta utilizada para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. Ele mostra a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos.

No Relatório de Desenvolvimento Humano 2004, elaborado pelo PNUD, o Brasil aparece com Índice de 0,591, quase no final da lista de 127 países. Apenas sete nações estão entre as apresentam maior concentração de renda. Enquanto o coeficiente de Gini é mais usado para medir a desigualdade de rendimento, pode ser também usado para medir a desigualdade de riqueza. Esse uso exige que ninguém tenha uma riqueza líquida negativa.

O coeficiente de Gini calcula-se como um raciocínio das áreas no diagrama da curva de Lorenz. Se a área entre a linha de perfeita igualdade e a curva de Lorenz é A, e a área abaixo da curva de Lorenz é B, então o coeficiente de Gini é igual a A/(A+B). Esta razão se expressa como percentagem ou como equivalente numérico dessa percentagem, que é sempre um número entre 0 e 1.

O coeficiente de Gini pode ser calculado com a Fórmula de Brown, que é mais prática:

G = coeficiente de Gini

X = proporção acumulada da variável "população"

Y = proporção acumulada da variável "rendimento"

Em uma linguagem mais simples, no resultado final, quanto mais um país se aproxima do número 1, mais desigual é a distribuição de renda e riqueza, e quanto mais próximo do número 0, mais igualitário será aquele país. Dados do PNUD (Plano das Nações Unidas para o Desenvolvimento), de 2010, pelo índice de Gini, apontam o Brasil com o resultado de 0,56, sendo assim, o terceiro país mais desigual do mundo

Fatores que contribuem para redução do coeficiente de Gini no Brasil:

Medidas que gera a distribuição da renda e aprova o acesso à educação para mais pessoas são algumas das medidas adotadas pelos Países que explicam a diminuição da desigualdade de renda no Brasil entre 2001 e 2007. A desigualdade brasileira no período, medida pelo coeficiente de Gini, caiu de 0,59 para 0,53. Visto que o coeficiente como já citado é um indicador de diferença de renda que varia de 0 a 1, sendo zero uma situação na qual toda população possui renda equivalente e 1 se apenas uma pessoa segurasse toda renda de um país.

Vê-se que o que mais contribuiu para a queda do Gini foram as transferências diretas de dinheiro do Estado para famílias. As transferências podem acontecer com programas como o Bolsa Família ou com aumentos do salário mínimo. A redução da desigualdade no acesso à educação entre as diferentes classes sociais, Aliada a outras tendências (como a da redução do tamanho das famílias), contribuiu para uma redução anual de 0,002 no coeficiente Gini a partir de 1995.

É sabido que uma boa educação é eficaz na qualidade dos empregos conseguidos pelas pessoas mais instruídas. Pois, indivíduos que melhoram sua escolaridade, sua renda pode aumentar. A redução da pobreza está mais fortemente relacionada à distribuição igualitária da renda do que ao simples crescimento econômico.

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