Desenvolvimento Sustentável
Casos: Desenvolvimento Sustentável. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 6985 • 1/10/2013 • 1.396 Palavras (6 Páginas) • 372 Visualizações
Como sustentabilidade depende de eficiência energética, digo Desenvolvimento sustentável: é possível?
Há um tempo atrás li um texto da Isis Nóbile Diniz, no Xis-Xis, onde ela afirma que desenvolvimento sustentável não existe. Fiz um comentário no post e o transcrevo aqui.
Quando tratamos de sustentabilidade, devemos pensar em termos de escala, tanto temporal quanto espacial. Se consideramos uma tribo indígena isolada ou uma comunidade alternativa, estas podem se manter sustentáveis por longos períodos, em anos, décadas ou séculos. Pensando em sustentabilidade de países, temos alguns exemplos: digamos, a Mauritânia por um lado e os EUA por outro. O nível de consumo de um país como a Mauritânia é realmente baixo e pode se manter assim por muito tempo. Por outra via, os recursos utilizados pela população estadunidense é um tanto exagerado quando comparamos com a média de consumo mundial. Agora pense no povo chinês consumindo proporcionalmente o mesmo que a população dos EUA. Por quanto tempo isso seria possível?
Entretanto, isso tudo foi dito sem considerar o desenvolvimento. Somente a sustentabilidade. Se o nível de desenvolvimento global continuar, não há condições reais de sustentabilidade. Desenvolvimento e sustentabilidade nesse caso são antagônicos. Desenvolvimento sustentável com dignidade e qualidade de vida para todos é uma utopia ou mesmo impossível. Os mecanismos econômicos hoje nos impelem para o desenvolvimento, mas não para a sustentabilidade. Acho que vale a pena ler este artigo do Carlos Gabaglia Penna para entender melhor.
que temos muito a evoluir nesse quesito, principalmente se considerarmos que ainda se usa carvão para mover indústrias. Energia solar, que eu entendo como uma das maravilhas pouco aproveitadas ainda, será futuramente a principal fonte utilizada (mas bem futuramente mesmo). Aí sim vamos ao menos tender a uma sustentabilidade.
Então, respondendo à pergunta do título do texto, eu afirmo que depende. Que maravilha de resposta, hein, Rafael?! Pois é! Depende das escolhas da humanidade. Mas como disse antes, sustentabilidade é uma antítese de desenvolvimento.
http://www.serathiuk.eng.br/tag/energia-solar/
Sustentabilidade : Plano de mudança do clima : energia solar, prédios eficientes, reciclagem.
Por Alexandre Spatuzza
O Brasil deve reduzir em 10% o consumo de energia elétrica até 2030, começar a produzir células fotovoltaícas, gerar energia do lixo, estimular a construção de prédios eficientes e atingir um índice de reciclagem de resíduos de 20% em 2015. Estas são algumas das diretrizes de políticas públicas e metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima lançado pelo governo federal no dia 1 de dezembro.
No documento de mais 150 páginas elaborado nos últimos 12 meses por uma comissão interministerial, com representantes dos governos estaduais, cientistas e outros membros da sociedade, o governo traçou diretrizes e apontou políticas públicas para reduzir emissões de gases efeito estufa, mitigar os impactos das mudanças climáticas, proteger a floresta e criar condições para que a indústria e a população se adapte às mudanças invitáveis do clima.
Uma das principais e mais audaciosas metas é a redução do desmatamento das florestas brasileiras em 72% até 2017, pois é do desmatamento que vêm 75% das emissões de CO2 brasileiras, o foco do plano. O objetivo foi classificado como o mais ambicioso dentre os países desenvolvidos e em desenvolvimento e deve envolver mudanças na legislação fundiária, fortalecimento de monitoramento e fiscalização, políticas industriais e incentivos à preservação de florestas e reflorestamento.
"...não basta ter o Plano, não basta ter todos os decretos que o Presidente fizer", disse o Presidente Luis Inácio Lula da Silva durante o lançamento do Plano. "Nós temos que ter um processo de conscientização da sociedade brasileira sobre as vantagens comparativas que um país como o Brasil tem, de preservar a natureza, de cuidar corretamente das suas florestas, porque isso acaba sendo um ganho para o País, em vez de ser um prejuízo, como alguns pensavam alguns anos atrás".
Segundo o plano, as metas são independentes de acordos ou colaboração, pois contam com mecanismos de financiamento próprio e recursos orçamentários, incentivo governamental à pesquisa e desenvolvimento, sendo as principais ferramentas o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), financiamento orientado do BNDES e da Caixa Econômica Federal e o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, a ser composto com recursos do setor de petróleo e gás, sobras orçamentárias e empréstimos de instituições privadas. Além do foco de fomento à pesquisa científica básica e aplicada, o plano também abordou questões da matriz energética e os problemas urbanos, onde vive 80% da população brasileira, se consome 75% da energia no mundo e onde está o maior número de pessoas vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
No âmbito de eficiência energética o governo deve lançar em 2009 o plano nacional de eficiência energética, alinhado com a meta de reduzir o consumo de energia em 10% do consumo projetado, equivalente a 106TWh, o que deve evitar a emissão de 30 milhões de toneladas de CO2 em 2030.
Os detalhes do plano ainda não foram traçados, mas as ações complementares indicadas pelo plano incluem uma política industrial voltada à produção de equipamentos mais eficientes, estímulo à energia solar, como aquecimento de água (que deve reduzir o consumo em 2.200GWh ano até 2015) e energia fotovoltaíca e a implementação de um programa de compras governamentais eficientes.
Em relação à geração de energia solar por meio de células fotovoltáicas, o governo esclareceu que uma meta será estimular pesquisa para desenvolver processamento de silício para fabricar as celulas – material que existe em abundância no Brasil -,
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