Desenvolvimento socioindustrial

1- No capitulo dois o autor nos leva de volta ao período de desenvolvimento da indústria, isso no séc. XIX, que resultou em uma objetiva racionalização da produção. Com tamanho desenvolvimento da indústria, as formas de trabalho, as terras e as matérias primas tiveram cada vez mais poder dos empregadores capitalistas. Com isso, pretendendo ter mais lucros, passaram a procurar formas diferentes que fizessem a produção ter maior padronização e qualidade. Assim sendo, aumentou o controle do trabalho humano, passando os trabalhadores a serem visto como simples ingredientes de produção, sendo subordinados a intensa exploração. Ainda no fim do séc. XIX, os homens, mulheres e crianças trabalhavam ainda sobre longas jornadas em ambientes não favoráveis nas fabricas, em troca de uma misero salario. Já o aumento das colocações de maquinas nas atividades fabris cresceu o ritmo, intensidade e o volume da produção, mas com isso, do trabalho feito pelos operários, isso mesmo com uma jornada de trabalho reduzida, mas fazendo com que mais coisas sejam feitas em menos tempo, deixando os operários com serias lesões e acontecendo até mesmos acidentes graves no trabalho. Já com a chegada das maquinas, as funções dos operários foram ficando cada vez mais especificas, buscando cada vez mais aperfeiçoamento técnico e uma maior eficiência produtiva, gerando a surgir no séc. XX, o taylorismo, primeiro grande molde de organização do trabalho no capitalismo.

2- Logo após a chegada das maquinas no setor de produção os operários foram buscando mais qualificações para opera-las tendo assim uma grande eficiência produtiva para se ter uma grande organização do trabalho no capitalismo taylorista.

3- No período de desenvolvimento da indústria os trabalhadores eram muito explorados, não importando sexo ou idade, eles trabalhavam por muitas horas com movimentos repetitivos, fazendo com que por muitas vezes acontecesse lesões e acidentes. Já com a organização do trabalho a carga horária dos trabalhadores diminuiu, dando a eles mais tempo para lazer e família, só que o acumulo de trabalho também foi maior, pois se fazia mais em menos tempo. Os empresários visavam maiores lucros e buscavam estratégias que possibilitavam o aumento da produção e padronização da qualidade, não se importando com os trabalhadores, fazendo uma verdadeira exploração da mão de obra. Com a vinda das maquinas os empregadores continuaram se importando apenas com o lucro, buscando pessoas mais especializada e ágeis, para que mesmo com as horas reduzidas pudesse produzir igual ou mais que antigamente.

4- Com a reestruturação produtiva houve o declínio do sistema taylorista/fordista, isso a partir do dos anos 70, mediante a conjuntura macroeconômica, que ia das necessidades do mercado até a instabilidade financeira mundial. A empresas buscavam alcançar alguns requisitos como produzir vários modelos de produtos, aumentar a qualidade da produção, baixar os preços das mercadorias e promover uma entrega rápida da produção. Para os trabalhadores os Estados nacionais tiveram um grande papel, como a expansão do regime de acumulação flexível, que fez com que as empresas consentissem, mas ainda assim afetando os trabalhadores pela eliminação de regulamentação protetora do seus direitos, além de fragmentar a classe operaria e dificultar a sua sindicalização, mediante a