Disciplina de Empreendedorismo Social
Por: Sabrina Fiorelli • 16/9/2018 • Trabalho acadêmico • 520 Palavras (3 Páginas) • 254 Visualizações
Sabrina R. Fiorelli (201420773)
Disciplina de Empreendedorismo Social
Profa. Dra. Fernanda Mangini
Uma breve pesquisa, lançada pela Profa. Dra. Fernanda Mangini, da disciplina de Empreendedorismo Social, trouxe a seguinte questão: o significado de empreendedorismo social. Tal questão, não poderia ser expressa e descrita aqui, sem antes, trazer a concepção de empreendedorismo, de um modo mais geral e abrangente.
Para o autor Baggio (2014) entende que o empreendedorismo pode ser compreendido como “a arte de fazer acontecer com criatividade e motivação”. Consiste em realizar inovações a quaisquer projetos ou organizações, é também qualificar, aprimorar, remodelar ideia que estão na visão do empreendedor, remotas.
Para Schumpeter (1988 apud Baggio 2014) o empreendedorismo corresponde a um processo de “destruição criativa”, ou seja, produtos, métodos e mercados sendo substituídos por novos.
“A essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios, sempre tem a ver com criar uma nova forma de uso dos recursos nacionais, em que eles sejam deslocados do seu emprego tradicional e sujeitos a novas combinações.” (BAGGIO, 2014, p. 27)
Segundo Schumpeter (1988 apud Baggio 2014), o empreendedorismo está diretamente associado à inovação. Para o teórico, o indivíduo empreendedor é o responsável pela realização de novas combinações, como a introdução de um novo bem, método de produção ou comercialização e até a abertura de novos mercados. Isso significa que “a essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios”.
O autor Baggio (2014) considera que o empreendedorismo é um “fenômeno individual”, por tanto, corresponde a capacidade que determinada pessoa tem de identificar nos problemas as oportunidades, desenvolver soluções e investir em recursos que possam promover a inovação, tanto para o “capital social”, quanto para o “capital financeiro”. Pode ser desde um projeto que esteja diretamente ligado à questão de geração de lucro e renda, ou até mesmo um movimento que gere mudanças reais e impactos no cotidiano das pessoas.
Baggio afirma que não existe concepção unanime, de quais são e quantos tipos de empreendedorismo existem, entre os teóricos da área, mas apresenta alguns autores que tratam sobre a definição do “Empreendedorimo Social”.
Pessoa (2005 apud Baggio 2014) define três tipos de empreendedorismo, dentre eles, o social, que segundo ao auto, está ligado diretamente a empreendimentos que tenham caráter de missão social, cujo resultado pode estar relacionado à promoção de qualidade de vida, seja no âmbito social, cultural, econômico ou ambiental.
O empreendorismo social se difere dos outros tipos e formas de empreender, por dois motivos, segundo Baggio (2014) o primeiro é por não produzir bens e serviços para vender, ou seja, gerar lucro ou renda, mas visionar a solução de problemas sociais, o segundo é porque não direciona sua atenção ao movimento do mercado, mas sim para segmentos populacionais em situação de vulnerabilidade ou risco social.
Por tanto, o empreendedorismo social configura-se como importante ferramenta para resgatar pessoas em situação de risco social e também promover melhora nas condições de vida da população que necessita, por meio da geração de capital social, inclusão e emancipação.
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