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Elementos Essenciais As Plantas

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Por:   •  30/3/2014  •  6.564 Palavras (27 Páginas)  •  1.558 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho discorre sobre os Elementos Requeridos à Nutrição das Plantas, mostrando a diferença entre elementos essenciais e benéficos.

Temos que os elementos considerados essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas são dezessete, que são eles:

1) Carbono (C)

2) Hidrogênio (H)

3) Oxigênio (O)

4) Nitrogênio (N)

5) Fósforo (P)

6) Potássio (K)

7) Cálcio (Ca)

8) Magnésio (Mg)

9) Enxofre (S)

10) Boro (B)

11) Cloro (Cl)

12) Cobre (Cu)

13) Ferro (Fe)

14) Manganês (Mn)

15) Molibdênio (Mo)

16) Níquel (Ni)

17) Zinco (Zn)

O carbono, hidrogênio e oxigênio são estudados nas suas múltiplas funções na fisiologia vegetal e do ponto de vista da nutrição mineral os elementos essenciais são classificados em macronutrientes e micronutrientes, de acordo com as quantidades exigidas pelas plantas. Os micronutrientes (B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Zn) são absorvidos pelas plantas em pequenas quantidades, já os macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) são exigidos em maiores quantidades. Dentro desses dezessete elementos essenciais, o carbono; hidrogênio; oxigênio; nitrogênio; fósforo; cálcio; magnésio e enxofre participam da formação dos tecidos vegetais e representam 99% da sua massa.

É necessário que haja disponibilidade e a absorção dos nutrientes em proporções adequadas, via solução do solo ou via foliar. Cada um destes nutrientes tem uma função específica no metabolismo das plantas. Desequilíbrios em suas proporções podem causar deficiência ou excesso de nutrientes, causando limitações ao crescimento das plantas ou mesmo sua morte.

Sendo assim, o objetivo deste trabalho é analisar a importância de cada elemento essencial para as plantas relacionando os mesmos com a química, no qual a metodologia utilizada será a de revisão bibliográfica, e a pesquisa irá se desenvolver através de busca por artigos científicos publicados via internet, que irá possibilitar a concretização deste trabalho.

Este trabalho está dividido em quatro partes, a saber. Na primeira parte introduz-se o trabalho, sendo esta a própria. Na segunda, é apresentada a revisão da literatura sobre o tema abordado. Na terceira trata-se da metodologia utilizada para desvendar o problema norteador da pesquisa. Por fim são apresentadas as conclusões a que se chegou sobre o problema investigado e aos objetivos propostos.

Espera-se que os resultados desta pesquisa poderá ser relevante para nossa vida profissional e até mesmo em nossa vida cotidiana, pois de posse dos resultados poderão refletir mais sobre a importância de cada elemento citado.

Os resultados deste trabalho poderão trazer benefícios para o campo do ensino, ser instrumento para aprimoramento profissional e estímulos de novas pesquisas.

1.1 Objetivo Geral

*Estudar os elementos requeridos à nutrição das plantas;

1.2 Objetivos Específicos

*Descrever a diferença entre elementos essenciais e benéficos às plantas;

*Discutir a função, a forma de absorção dos elementos essenciais e benéficos;

*Selecionar os sintomas de deficiência ou excesso dos macronutrientes e micronutrientes.

1.3 Problema

*Qual a relação dos elementos requeridos à nutrição das plantas com a química?

1.4 Hipóteses

*Os elementos essenciais e benéficos às plantas estão completamente presente na química, visto que todos são da tabela periódica;

*A química está presente em todo processo das plantas, pois assim como nas reações químicas é necessário a adição de alguma substância para que a reação ocorra, nas plantas também se faz necessário a adição dos macronutrientes e micronutrientes para que as plantas germinem, cresçam, floresçam e produzam sementes;

*Assim como na química que as reações dependem da concentração dos elementos presente, o sucesso da produção das plantas também depende da concentração dos elementos adicionados;

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Aspectos Gerais

Há muito tempo se estuda Nutrição Mineral de plantas, sendo alvo de estudo e hipótese de vários estudiosos, segundo Aristóteles, filósofo e biólogo, a planta era um animal invertido, no sentido de manter a boca no chão; os alimentos deveriam ser digeridos previamente pela terra. De acordo com Aristóteles as folhas da planta teriam uma dupla função: utilitária na proteção dos frutos do calor do sol e estética embelezando a planta como a cabeleira de uma mulher.

Na Renascença o holandês Van Helmont, médico e alquimista defendia a ideia que a planta se forma exclusivamente de água. Em 1563 Palissy tinha uma ideia clara da contribuição do sal do solo para a vida da planta, ideias baseadas em observações concretas, a cinza obtida por incineração do vegetal, embora tenha sido ideias cheias de bom senso não tiveram influência sobre os contemporâneos.

No século XVII Malpighi em 1671, baseado em observações sobre a anatomia do vegetal, as folhas faziam a integração de substâncias nutritivas absorvidas pelas raízes. Já no ano 1679 Mariotte acreditava que os princípios das plantas são uma combinação de princípios mais simples retirados do solo. Ainda no século XVII o inglês Woodward vem contradizer a teoria de Van Helmont dizendo que “a terra, não a água, é o material formador das plantas”. Para Woodward a água não contribuía para formar planta, pois seria exalada ou transpirada, nada permanecendo

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