Engenharia Econômica
Monografias: Engenharia Econômica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Maurinho21 • 10/4/2014 • 2.181 Palavras (9 Páginas) • 407 Visualizações
Perspectiva Pós-Keynesiana
A Perspectiva Keynesiana consiste na análise detalahada e planejatória para a condução da política monetária – como metas de inflação, regras contingentes e independência do banco central – em um contexto em que a moeda apresenta certo grau de endogeneidade e é capaz de afetar variáveis reais a longo prazo. Visa, assim, levantar elementos para análise de temas atuais de política monetária em uma abordagem pós-keynesiana. As principais implicações da discussão apresentada neste artigo dizem respeito à necessidade de coordenação entre as diversas políticas macroeconômicas, à relevância de efeitos nocivos de políticas restritivas a longo prazo, e à importância de variáveis reais, como produto e emprego, também serem alvo da política monetária.
O tema “Configuração institucional do banco central e condução da política monetária” possui relevância tanto acadêmica quanto para administradores de bancos centrais. A literatura sobre o tema é extensa e o debate em torno da política monetária é antigo, tomando diversas formas ao longo do tempo. Pode-se mencionar, restringindo a análise apenas à segunda metade do século XX, alguns episódios importantes: i) o debate entre keynesianos e monetaristas quanto à influência da moeda sobre variáveis nominais e reais, a curto e longo prazo, bem como a necessidade ou não de regras fixas na condução da política.
Em resumo, regras para definição da taxa de juros e enfoque no comportamento da inflação têm sido elementos decisivos na condução da política monetária em diversos países no período recente.
Cabe destacar, entretanto, que a ênfase atual na utilização da taxa de juros como instrumento central de política decorre apenas de uma questão prática, qual seja, a dificuldade em controlar o estoque monetário em economias com mercados financeiros complexos e altamente especulativos. Ou seja, a transição entre controle dos agregados monetários (quantidade) e controle da taxa de juros (preço) não foi motivada e orientada por uma teoria em que a quantidade de moeda é determinada endogenamente, restando ao banco central o papel de fixar a taxa de juros.
Relacionamento Concessor x Tomador de Empréstimos
As relações dos consumidores com os respectivos bancos está mudando. Eles demonstram maior preocupação com o serviço e estão mais relutantes em tomar empréstimos ou utilizar crédito; estão mais interessados em aumentar a poupança.
Em toda a Europa, as respostas dos gerentes, de modo geral, expressam maior otimismo em relação às inadimplências do que na pesquisa anterior, embora ainda prevejam tendências problemáticas no que se refere a hipotecas e saques a descoberto em contas bancárias.
A oferta e a procura de crédito parecem estar mais equilibradas, o que sugere que houve uma redução na procura de crédito pelos consumidores, que agora estão mais cautelosos, e um aumento na oferta de crédito, devido a programas de estímulo econômico e maior otimismo por parte dos concessores de empréstimos. Mesmo na área de financiamento para pequenas empresas, a oferta e a procura de crédito estão mais equilibradas, graças, em grande parte, a programas de estímulo econômico governamentais.
Os bancos estão empregando ou considerando uma maior gama de estratégias para aumentar a lucratividade, sendo que a mais universal é a de alcançar especificamente os clientes com maior renda, que representam menor risco — estratégia conservadora em épocas de instabilidade econômica, mas desafiadora mesmo assim, dada a concorrência que existe para conquistar esses clientes.
Resumo Geral – Engenharia Econômica
Engenharia econômica é primeiramente um sistema de tomadas de decisões racionais, baseando-se em análises, estudos, nem sempre visando a escolha perfeita, mas sim a ideal para o momento. Devemos estudar várias alternativas,estabelecendo a melhor para o momento.
A) O papel da análise na Engenharia Econômica
Os principais métodos de análise utilizados pela engenharia econômica para tomar decisões entre alternativas de investimento são:
• Valor anual equivalente
Consiste na determinação de um dos valores dos fluxos monetários de uma sequência de fluxos iguais, no final de cada período de tempo, que teria o mesmo efeito financeiro, quando o juro é considerado, que um outro fluxo ou sequência de fluxos monetários que não são, necessariamente de valores iguais ou igualmente espaçados no tempo.
• Valor presente
Envolve a determinação do valor monetário equivalente a fluxos monetários futuros, a uma dada taxa de juro.
• Taxa de rendimento
É determinada calculando a taxa de juro à qual o valor presente dos fluxos monetários de um projecto de investimento é igual à zero.
• Análise benefício-custo
É a comparação dos custos de um projecto de investimento com os seus benefícios feita pela diferença dos valores equivalentes, «benefício - custo», e não pelo quociente, «custo/benefício», como se pode inferir da designação mais comum de «razão» custo-benefício.
B) Princípios básicos para tomada de decisão
1- Reconhecer e definir alternativas: É necessario estudar e avaliar, reconhecer e definir as alternativas cabiveis para a tomada de decisão sendo ela a mais correta possível;
2- Consequências possíveis: As consequênciaspossíveis para a tomada de decisão, são as ameaças internas e externas, sendo elas: clientes, fornecedores, o governo, dentre outros;
3- Tomar cuidado às questões críticas dadas: Estabelecimento de estratégia para o melhor ponto de vista adotado;
4- Comparar as diferenças das alternativas dadas: A comparação das alternativas através de dados numéricos, pois em decisões económicas, as unidades monetárias são as únicas que satisfazem as especificações;
5- Irrelevância de aspectos comuns a todas as alternativas: Comparar as diferenças
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