Existencialismo do ponto de vista de um economista
Artigo: Existencialismo do ponto de vista de um economista. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: RamonLouzada • 1/12/2014 • Artigo • 1.087 Palavras (5 Páginas) • 228 Visualizações
Existencialismo no ponto de vista do Economista
O economista hoje em dia enfrenta um grande desafio, por estar inserido em uma sociedade que tem valores muito duvidosos, precisa se adequar à realidade do mercado brasileiro. Acredita-se que a realidade encontrada no país põe a prova as questões éticas e interesses pessoais de muitos trabalhadores que escolhem os ramos empresariais para seguir carreira. É muito difícil conciliar conceitos éticos compatíveis com as necessidades econômicas, e que fique claro para o economista que todas as decisões tomadas por ele são de sua responsabilidade. Diante disso ele tem que escolher: ou continua com seu emprego, porém se adequando à realidade encontrada no mercado, ou resolve largar tudo, e seguir sua vida com seus ideais inalterados.
Antes de tudo, faz-se necessário o entendimento de o que é um pensamento existencialista. O Existencialismo tem uma base ontológica, pois leva em conta as coisas que existem, como por exemplo o homem. Há dois pontos de vista para o existencialismo, o cristão e o ateu, onde o primeiro aceita a existência de Deus, e o segundo nega a existência de Deus. O homem com esse pensamento reflete em quais bases sustentam seu conhecer, levando em consideração suas experiências adquiridas ao longo de sua vida. Quando se fala de Existencialismo, diz H. RICHARD NIEBUHR, “é como se estivéssemos seguindo uma série de sinais na estrada com os dizeres “por aqui”, sabendo, todo o tempo, que quando chegarmos ao destino encontraremos uma seta apontada em nossa direção”. Em outras palavras o próprio homem é a resposta pra tudo e tem de ser responsável por tudo o que fizer.
Um dos maiores pensadores do Existencialismo é Jean-Paul Sartre, ele diz que o homem não é uma essência antes de existir, ele primeiramente tem que nascer e fazer sua própria natureza, assumindo toda responsabilidade dos seus atos para ele mesmo, libertando o homem das pressões que a ciência e a teologia exercem sobre a sociedade. Isso tem que ser levado em conta na hora de exercer a profissão de economista, ou melhor, o economista tem que estar ciente de que toda decisão que ele tomar e seus resultados será de responsabilidade apenas dele e de mais ninguém. O economista precisa gerir uma certa quantidade limitada de capital, ou seja, ele tem que escolher quais as maiores necessidades e fazer cortes de gastos para que aquele capital possa começar em um determinado prazo render. Ele precisa fazer uma combinação perfeita entre as coisas que são necessárias e as desnecessárias. Se por um acaso ele não fizer bem essa combinação, chamada na economia de trade-off, é de responsabilidade dele e apenas dele os resultados que virão a acontecer por conta dessa má escolha.
Outro grande pensador existencialista chamado Sören Kierkegaard diz que, “a responsabilidade do homem se centraliza nas decisões que toma, pois ele, em sua vida enfrenta constantemente linhas alternativas de ação”. Sendo esse homem um economista, ele quis dizer que em sua rotina de trabalho ele vai se deparar com vários problemas que são de responsabilidade sua resolver e tendo de atender aos interesses do seu empregador, quanto mais decisões ele tomar, mais responsável é considerado. Kierkegaard chama isso de escolhas entre “ou/ou”, que são escolhas alternativas que muitas vezes pode ir contra os princípios éticos das pessoas, porém ele está ali para satisfazer os interesses maiores, de uma empresa, de uma pessoa, entre outros. Se ele faz escolhas em prol da aceitação social ele tá escolhendo o não ser.
O homem é livre para optar e escolher o caminho que irá seguir, porém não há opção sem angústia. Ao escolher, deixa de lado
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