FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS
Por: anemaia • 5/7/2019 • Trabalho acadêmico • 1.235 Palavras (5 Páginas) • 224 Visualizações
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FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS
Cleidiane de Araújo Maia
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL PARA IDOSOS, A SAÚDE COMO FATO COLETIVO
Cachoeira- Bahia, 12 de Fevereiro de 2019
SUMÁRIO
1. Resumo....................................................................................................................
2. Introdução............................................................................................
3. Objetivos Específicos...............................................................................................
4. ConsideraçõesFinais..............................................................................................
5. Referencias Bibliográficas..........................................................................................
O SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL PARA IDOSOS, A SAÚDE COMO FATO COLETIVO
RESUMO:
Discute-se aqui uma das formas de manifestação da Saúde Coletiva o
que é a da saúde como fato coletivo. Coloca-se que a saúde como um fato
verdadeiramente coletivo pressupõe uma redefinição do conteúdo da saúde em
termos de Promoção de Saúde e a consideração dos atores principais do processo
comunicativo em saúde, a Sociedade civil e o Estado, em uma nova perspectiva
de redes complexas, em conformidade com as exigências da atualidade.
A partir de uma análise crítica sobre os atuais modelos de atenção à saúde para idosos. A alternativa para evitar a sobrecarga desse sistema é investir em políticas de prevenção de doenças, estabilização das enfermidades crônicas e manutenção da capacidade funcional. O conhecimento científico já identificou corretamente os fatores de risco para a população idosa, mas isso não basta. É prioritário utilizar esse conhecimento para efetuar a necessária transição do modelo assistencial clínico para o modelo com ênfase na prevenção. O modelo precisa configurar-se como um fluxo de ações de educação, promoção da saúde, prevenção de doenças evitáveis, postergação de moléstias, cuidado precoce e reabilitação de agravos. Ou seja, uma linha de cuidado para o idoso que seja um percurso assistencial por dentro de uma rede articulada, referenciada e com um sistema de informação desenhado em sintonia com essa lógica.
Palavras-chave: Envelhecimento humano; Idoso; Prevenção de Doenças; Doença Crônica, Linha de cuidados
INTRODUÇÃO:
Pode-se entender a saúde de diversas maneiras mas quando se deseja vê-la
como coletiva, a porta de entrada é mais ampla do que se costuma pensar, envolvendo o plano legal, o econômico, o administrativo, o biológico/epidemiológico, o factual/ informativo, o social, o histórico, o filosófico. Quando a porta de entrada mais específica for o plano factual/informativo, deve-se examinar a natureza daquele conjunto de informações ou fatos sobre o campo da saúde e da doença que são coletivamente disponibilizados. Através deste prisma, a Saúde Coletiva pode ser vista como o conjunto de informações ou fatos sobre saúde.
À medida que a sociedade envelhece, os problemas de saúde dos idosos desafiam os modelos tradicionais de cuidado. Os avanços da tecnologia, da ciência e da medicina oferecem àqueles que utilizam as modernas ferramentas para a manutenção da saúde a chance de desfrutar por mais anos de vida na velhice. O que nos desperta particular interesse, portanto, são as consequências da ampliação do tempo de vida da população no que diz respeito às políticas sociais, e em especial na área da saúde. Como consequência de uma população mais envelhecida, a promoção e a educação em saúde, a prevenção e o retardamento de doenças e fragilidades, a manutenção da independência e da autonomia são ações que precisam ser ampliadas. Afinal, não basta simplesmente viver mais; é essencial que os anos adicionais sejam desfrutados com qualidade, dignidade e bem-estar. Assim, as estratégias de prevenção ao longo de todo o curso da vida se tornam mais importantes para resolver os desafios de hoje e, de forma crescente, os de amanhã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
A partir de uma análise crítica sobre os atuais modelos de atenção à saúde para idosos, este texto apresenta uma proposta de linha de cuidados ao idoso que tem como foco a promoção e prevenção da saúde. A análise busca os aspectos favoráveis e os aspectos críticos para a promoção da saúde, e para a prevenção do risco de perda da funcionalidade do idoso, considerando os desafios de se criar modelos contemporâneos e efetivos para este segmento etário.
Em relação à matricialidade sócio familiar, é necessário apontar que ter como referência a família não representa necessariamente uma inovação no campo das políticas sociais brasileiras. No seu viés mais conservador, o campo da política social responsabiliza a família pelo cuidado de seus membros, e a desproteção social é considerada uma falha de um "grupo familiar desagregado".
Romper com esse paradigma exige enfrentar o debate sobre as novas formas de organização e relação de grupos familiares, uma tentativa de superar os padrões burgueses que têm organizado as metodologias de atenção a essas famílias e recolocar o debate da compreensão das singularidades desses grupos na perspectiva de seu pertencimento a uma classe social, o que apontaria para uma atuação junto a essas famílias numa perspectiva emancipatória.
Na organização societária brasileira, as políticas sociais se inscrevem na lógica de setorização que recorta o social em partes.
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