CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS
Por: Marcos Cavalcante • 8/4/2017 • Trabalho acadêmico • 641 Palavras (3 Páginas) • 359 Visualizações
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CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS
Sociolinguística
Portfólio 01 - Aula 01
FORTALEZA 2014
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS
ASSUÉRIO MARCOS ALVES
Mat. 0419109
Graduação
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LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS – UFC, 2014.
Aula apresentada a Profª Leidiane.
Sociolinguística
Data – 10/10/14
SOCIOLINGUISTICA
CAMACHO, 2001
1. O QUE É SOCIOLINGUISTICA?
É a relação entre língua e sociedade. Uma das áreas de estudos lida com fatores sociais em grande escala é a Sociologia da Linguagem, um ramo das ciências sociais da medida em que encara os sistemas linguísticos como instrumentais em relação a instituições sociais. Outra área de estudos é a Etnografia da Comunicação, analisa os eventos de fala. Uma terceira área é a Sociolinguística Variacionista, que é o foco desse estudo. Dois falantes de uma mesma língua dificilmente se expressam exatamente do mesmo modo, assim como um único falante raramente se expressa da mesma maneira em circunstancias diferentes de comunicação, a sociolinguística vai se ater a esta variação como objeto de estudos. É uma subárea da Linguística.
2. A VARIAÇÃO E SUAS CAUSAS SOCIAIS.
Constitui a alternância entre as diversas pronuncias de um fonema, /r/, por exemplo, a forma retroflexa, amplamente usada no interior de São Paulo. Representam duas ou mais formas de dizer a mesma coisa no mesmo contexto. Duas variantes não exercem função informativa no processo de comunicação. As diferenças linguísticas são motivadas por diferenças de ordem socioeconômica, como nível de renda familiar, grau de escolaridade, de ordem sociobiológica como idade e sexo, de ocupação profissional, entre outros, sejam esses fatores isolados ou combinados entre si. As formas em variação adquirem valores chamados de variante padrão ou de prestigio e variante não padrão ou estigmatizada. As diferentes circunstâncias exigem progressivamente maior frequência de escolhas de variante padrão. Outro aspecto que vale apena destacar é a forte vinculação entre a variação social e a estilística.
3. PORQUE NÃO IGNORAR A VARIAÇÃO LINGUISTICA?
Justamente por acreditarem que a variação consiste numa espécie de caos organizado, cujos princípios merecem ser escrutinados. Esquivar-se de lidar com o caos é uma fraqueza humana nada desprezível e talvez seja por isso, e não exatamente por ignorar a existência da variação, que a investigação linguística se conduziu de modo a excluí-la de seus critérios de relevância. Em 1885, Schuchardt (Apud Chambers, 1995) já notava que a pronuncia do individuo não está livre de variações. Algumas décadas mais tarde, Sapir (1921) alegava que todos reconhecem que a linguagem é variável.
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