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FICHAMENTO DE TEXTOS E ARTIGOS CURSO SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  28/5/2017  •  Artigo  •  848 Palavras (4 Páginas)  •  525 Visualizações

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FICHAMENTO DE TEXTOS E ARTIGOS

CURSO SERVIÇO SOCIAL

Bibliografia: MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. 16. Ed. São Paulo, Cortez, 2011.

Resumo: Nesta obra de Martinelli, encontramos um estudo maduro, complexo e bem completo sobre o serviço social: o objetivo central do nosso trabalho aparece de forma clara e objetiva nesse livro. Com uma visão completamente marxista vemos aqui como se dão as implicações nas relações de pode entre da nossa capital e trabalho ao longo da história e o surgimento da nossa profissão.

Comentário:

Citação direta:

Segundo Martinelli o que define o capitalismo é a pose privada dos meios de produção, o que é oposto ao comunismo onde não deve ter pose privada que ocasionava a desigualdade.

[...] É fundamental localizar aquela que representa o elemento definidor do capitalismo, seu traço distintivo essencial: a posse privada dos meios de produção por uma classe e a exploração da força de trabalho daqueles que não os detém. (Martinelli, Pg. 31, 2011.)

Com o inicio da urbanização os camponeses e os pequenos comerciantes perderam espaço nos campos e com isso vão para as cidades industriais em busca de trabalho, causando diversos problemas sociais por causa da superpopulação em voltas das fábricas.

[...] O novo modo de produção exigia a concentração dos trabalhadores em um espaço especifico: a fábrica, indústria, Locus da concentração da produção, tendo em vista a expansão do capital. (Martinelli, Pg. 36, 2011)

Nas palavras de Marx a mais – valia é considerada tempo de trabalho excedido, ou seja, a exploração da força de trabalho.

[...] Produzindo capital, através do produto de seu trabalho, o trabalhador permite que o possuidor do dinheiro concentre cada vez mais capital em suas mãos, excluindo de sua posse ele próprio, o produtor da mercadoria, assim como o restante da população. (Martinelli, Pg.39, 2011)

Na revolução industrial surgiram varias máquinas, que serviram como uma estratégia burguesa para o controle e divisão do trabalho, separando a classe operaria para que não ocorressem novas revoltas na sociedade. A burguesia tratava os trabalhadores como um acessório das máquinas.

[...] Impunham-lhe, desde o advento das máquinas, um caráter coletivo, diretamente subordinado á divisão do trabalho á divisão do trabalho, umas das principais estratégias através das quais se concretizam as relações de alienação e antagonismo incrustadas no cerne do capitalismo [...] Submetido ao controle e ao mando do dono do capital, o trabalho sofria dupla violência: além de separado de sua força de trabalho, era reduzido á condição de mero acessório da máquina. (Martinelli, Pg.40, 2011)

Neste trecho é mostrado que a burguesia além de dominar as relações sócias, tinha uma forte influência na política, assim conseguindo dominar a classe trabalhadora e impedindo a associação dos trabalhadores.

[...] Em 1824 conseguiram finalmente, as duras penas, que o parlamento aprovasse uma lei através da qual ficavam anulados todos os textos legais anteriores que impediam a associação dos trabalhadores para quaisquer fins [...] Através da carta reformada, o parlamento havia mais uma vez beneficiado as classes altas, restringindo os direitos políticos dos trabalhadores. (Martinelli, Pg. 46 e 47, 2011)

Martinelli ressalta que a burguesia tinha a intenção de criar uma ideologia que alienasse a classe trabalhadora, para manter a sociedade presa ao seu regime.

[...] De acordo com a moral burguesa, era preciso, ao contrario, generalizar a imagem do capitalismo como um regime irreversível, como uma ordem social, justa e adequada, enfim, como um ponto terminal da história da humanidade. (Martinelli, Pg.61 2011)

O serviço social surgiu no meio do capitalismo, para intensificar a prática de alienação para classe trabalhadora.

[...] As praticas assistenciais eram uma forma de ratificar essa sugestão, como uma condição básica para perpetuar o regime servil.    (Martinelli, Pg.61, 2011)

As escolas que Martinelli cita é definida da seguinte forma: a humanitária, que tinha como objetivo minimizar o antagonismo entre as classes, e a filantropia que queria acabar com o antagonismo, sendo que essa foi adotada pela burguesia na pratica da assistência.

[...] Duas eram as grandes tendência produzidas pelo economista da época, sob influências dos economistas clássicos, especificamente Adam e Ricardo Smith, que podiam constituir referências básicas para orientar os posicionamentos da burguesia, quando ás formas de enfrentamento da “questão social”: a Escola Humanitária e filantrópica. (Martinelli, Pg.63, 2011)

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