Familia e Sociedade
Por: Andreajose • 4/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.889 Palavras (8 Páginas) • 495 Visualizações
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Campinas – unidade 1
Curso de Serviço Social
Disciplina: Família e Sociedade
Andrea Conti Guerassi
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Professor EAD: Ana Lúcia A. Antonio
Tutor presencial: Mauro Roberto de Moraes
Campinas, 22 abril de 2013
INTRODUÇÃO
Com o passar dos tempos, as famílias sofreram alterações motivadas pelas mudanças políticas, históricas e econômicas, passando a ser também reconhecida como uma instituição social, responsável pelo bem estar da família.
As famílias antigas eram extensas, em um mesmo ambiente conviviam, pai, mãe, filhos, empregados e escravos. Não havia privacidade, e os filhos ficavam sob os cuidados das amas, já que a mulher era responsável pelo vida social do marido.
Com a era capitalista, as famílias tomaram outras caracterizações, nesta época
já havia a privacidade e com a chegada da industrialização e a inserção da
mulher nas fábricas sugiram novos tipos de famílias.
Os divórcios aumentaram e tornou-se mais comum famílias monos-parentais
e famílias mosaico.
Com a evolução da sociedade, surgiram novas formas de uniões, casais do
mesmo sexo, pessoas que moram sozinhas aumentaram significativamente, e a
adoção de crianças por estas famílias também.
.
INTRODUÇÃO
Com os novos arranjos familiares, surgiram as demandas para o serviço social,
visando o apoio e proteção de seus membros, pois, nem todas as famílias
conseguem cumprir sua função social. Assim, o assistente social deve ser um
transformador de vidas, fazendo com que a família cumpra seu papel social.
.
Novos arranjos familiares: inquietações sociológicas e dificuldades
jurídicas
Destacamos alguns pontos interessantes do texto, os quais deram uma ótima
discussão com o grupo de estudo.
Antigamente não havia privacidade, as famílias tinham o dever de cuidar dos
bens e um único ofício era comum a todos os membros. As famílias eram
extensas, formada por pai, mãe, filhos, empregados e escravos e os cuidados
dos filhos ficavam a cargo das amas, já que a mãe era responsável pela vida
social do marido.
O vínculo afetivo quase não existia, os casamentos eram arranjados e a
mulher era apenas para procriação, se um homem quisesse amor ou prazer,
ele iria buscar nos prostíbulos, já a mulher não tinha direito ao prazer.
No século XVI, houve a individualização e privacidade das famílias.
No século XIX o recinto familiar era limitado apenas ao pai, mãe e filhos,
nesta época já havia uma afetividade maior entre as famílias. A mulher era
responsável pela educação dos filhos, do cuidado do marido e da casa.
Com o processo de industrialização e a concentração da população nos
pólos urbanos, houve uma grande mudança nos grupos familiares e seus
membros.
As mulheres passaram de mães e esposas para a condição de trabalhadoras
dividindo com o homem o sustento da casa e a criação dos filhos.
Muitos conflitos surgiram, os divórcios aumentaram e os recasamentos tam-
bém.
Com a dissolução das famílias, novos modelos apareceram e foi necessário
que a legislação incorporasse as mudanças para garantir direitos as novas
formações, mas ainda legitimando apenas a união entre um homem e uma
e uma mulher.
* Famílias extensas, formadas pelos laços consangüíneos, avós, tios, primos, irmãos.
* Família mono-parental, formada apenas por um dos pais e os filhos.
As famílias formadas por pessoas do mesmo sexo e os concubinatos
continuaram de fora da legislação.
Surgiram as famílias formadas pelos laços consanguíneos ( avós, tios, primos,
irmãos), as famílias mono-parentais (formada apenas por um dos pais e os
filhos), famílias unilateral (onde o genitor não reconhece a filiação) e não
podemos nos esquecer das pessoa s sozinhas que por opção não formam
famílias, mas fazem parte do interesse dos estudiosos, pois também têm
importância na vida urbana.
Vemos então que a “Família Colonial Extensa”, transformou-se na “ Família
Nuclear” que diminuiu para a “Família Mono-parental” que foi reduzida a
“Unipessoal”.
O padrasto dos meus filhos e os filhos da minha mulher e Novos tempos, Novas famílias? Da modernidade à pós-modernidade
Em todo o processo histórico que modificou as famílias, a mulher foi
beneficiada, pois, adquiriu direitos antes restritos somente aos homens, mas
ganharam também deveres muito maiores que a dos homens.
A mulher ganhou espaço no mercado de trabalho, liberdade sexual e maior controle da procriação com o surgimento da pílula.
Com a mulher fora de casa e uma maior liberdade sexual, os divórcios aumentaram, com a separação, a mulher passou em muitos casos ser pai e mãe e em muitos outros, era a única provedora da casa.
Os casais separados se deram uma nova chance e um novo organograma das famílias surgiu. Como o Termo Família “mosaico” um desenho feito com vários fragmentos de um material com o objetivo de preencher algum tipo de plano. É comum ouvir “marido da mãe” a “mulher do pai”, os “filhos do marido”, os “filhos da mulher, o irmão por parte da mãe ou pai” e por aí vai.
Essas famílias se formam geralmente quando se dá o termino do casamento
ou união estáveis, que se aventuram em outras relações e assim juntam os
filhos com os filhos do parceiro para morarem juntos.
A adaptação dos filhos do 1º casamento de cada um dos cônjuges que
formam a dupla de um segundo casamento e este casal ainda poderá optar
por ter ou não filhos.
A convivência nem sempre é pacífica, mas nada que o jeitinho da mulher,
mãe e esposa não possa superá-los.
Famílias: demandas para o Serviço Social
A família na perspectiva crítica
A família é uma instituição social, na qual o casamento ocupou diferentes posições, determinantes pelas relações sociais. A família, portanto, não é uma abstração estática e sim uma instituição social em permanente movi- vimento.
Família e os processos de exclusão social
A pobreza é vista como dificuldade de acesso real aos bens e serviços mínimos adequados a uma sobrevivência digna. Nas sociedades contempo- râneas, esse acesso é batizado por duas vertentes: A renda disponível nor- malmente fruto do trabalho, e as oportunidades abertas pelos programas públicos do bem--estar social.
Família como demanda para o Serviço Social
Quando a família não consegue realizar sua função social, que é de cuida- do, proteção e educação de seus filhos, se torna em demanda para o Serviço Social. Não é a família que inventa as demandas, elas se consolidam das relações sociais dominante.
Trabalho com famílias: um desafio para os Assistentes Sociais
Componentes da relação entre família e Serviço Social, as áreas que elas se articulam e os aspectos que elas se unem:
Vários fatores propiciam demandas em relação as famílias. Econômicos, baixa escolaridade que se relaciona ao desemprego e a pobreza, acesso a saúde, cultura, formação familiar, relação familiares, baixo desenvolvimento local, rede social entre outros.
As demandas se apresentam ao Assistente Social por várias situações no decorrer do trabalho, podendo ser tratadas como demandas imediatas ou sócio-históricas. As demandas imediatas são aquelas que necessitam de intervenção urgente, já as necessidades do usuário resolvidas sem um aprofundamento naquele momento, são consideradas imediatistas.
A intervenção do assistente social deve proporcionar a família condições de alcançar a função social, entendendo que essa vive situações determinadas pela relação social dominante.
O trabalho com famílias se refere a criação de meios, instrumentos para que elas possam desenvolver sua autonomia, capacidade reflexiva, cidadania, conhecendo seus direitos como pessoas.
Trabalho com famílias: um desafio para os Assistentes Sociais
Trabalhar com família é estar com a família, com seus membros em
situações de trabalho em vários momentos, com o grupos, com pais, com os
idosos, com as crianças e adolescentes, mulheres, homens, com todos.
Referências bibliográficas
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