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Familias Nos Dias de Hoje e os Problemas da Sociedade Que São Refletidos No Ambiente Familiar

Por:   •  4/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.741 Palavras (7 Páginas)  •  385 Visualizações

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  1. familias nos dias de hoje e os problemas da sociedade que são refletidos nO ambiente familiar

Trabalhar o conceito familiar é complexo, tem duas expectativas de família: uma expectativa que vem da sociedade antiga que está relacionada a um grupo sanguíneo, grau de parentesco.

Já a família contemporânea compreende que família é um grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto, compartilham das mesmas expectativas e se ajudam.

E essa mudança de família tem suas raízes no período da revolução industrial, aonde a mulher é obrigada a se inserir no mercado de trabalho para ajudar no núcleo familiar.

Nos dias de hoje a mulher não prioriza os cuidados com a casa, os filhos, marido, o papel feminino é mais complexo na contemporaneidade, sendo assim a inserção da mulher no mercado de trabalho contribuiu para emancipação feminina na atualidade.

E a mulher sendo inserida no mercado de trabalho, acabou criando modelos de famílias na sociedade, o modelo que predomina é a família nuclear, esse modelo foi criado pela classe burguesa e que nos foi ensinado como família modelo pai, mãe e filhos.

As mudanças sociais vão contribuir para novos modelos, tais como: as famílias homo afetivas, mono parentais femininas aonde a mulher é a principal responsável pela manutenção da família, mono parental masculina aonde o papel se inverte por que o homem passa a cuidar da casa e dos filhos, e por fim temos o modelo de família extensa aonde tem grande numero de pessoas morando sob o mesmo teto como: avós, pai, mãe, tio, irmãos, entre outros.

E sendo assim tais mudanças acarretam alguns problemas no âmbito familiar, pois a família sofre o reflexo da sociedade onde está inserida.

Como exemplo muito comum na atualidade temos a violência domestica na maioria das vezes ligada a questão ao desemprego, também podemos citar a questão da criminalidade e drogadição.

 É fato que uma família em desajuste, refletirá em filhos com dificuldades inúmeras. Atualmente uma das questões mais abordadas pela sociedade é a questão das drogas, um ponto extremamente negativo, que leva principalmente os jovens a colocar uma vida inteira a perder.

Em tempos passados, caberia à mãe estar ao lado dos filhos, orientando e esmerando-se em sua educação, a mulher assumiria a responsabilidade quase que completa pela a criação dos filhos, sendo o homem o mantenedor da prole, mas apenas no que dizia respeito à questão financeira.

Hoje, as dificuldades relacionadas ao trabalho e a própria independência feminina tornam esse contexto praticamente extinto. O quadro familiar mudou totalmente. A mulher ganhou espaço no mercado de trabalho, ficando o tempo bastante diminuído para as tarefas domésticas, a criação dos filhos é hoje uma tarefa dividida, assim como a responsabilidade sobre os resultados dessa criação.  

Mas não foi na família que ocorreram mudanças contextuais, temos como exemplo grande exemplo de mudança a Constituição Federal Brasileira de 1988 reconhece a importância da família no artigo 226, no qual declara que a "família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado".

Já a Declaração dos Direitos Humanos revela que a família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado, também é reafirmada a importância da família no Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA, LOAS e Estatuto do Idoso.

Percebe-se que a Constituição Federal, de um lado, proclama direitos e garantias, através de regras e princípios com forte conteúdo social, adquirindo uma forma que a coloca na condição de regular e garantir a cidadania e, de outro, torna-se ultrapassada e descomprometida com a coletividade, quando identifica o conceito de cidadania como mero exercício de direitos políticos ou até mesmo civis, negando conteúdo mais abrangente e vinculando-se da perspectiva liberal.

Veja-se, no Brasil, a mudança do conceito de família na Constituição Federal de 1988 e as alterações legais contidas no novo Código Civil aprovado em agosto de 2001, para entrar em vigor em janeiro de 2002, com vista a: acompanhar a revolução nos costumes, padronizar leis recentes, como a do divórcio, e dispositivos constitucionais referentes à família; e regulamentar jurisprudência que, nos tempos atuais, não mais poderiam pautar-se pelo Código Civil vigente, escrito em 1916. Assim, tanto na Constituição quanto no Código Civil, a família não é mais aquela que, com qualificação de "legítima", era formada pelo casamento e constituía o eixo central do direito de família. (IAMAMOTO, 2004, p.39)

Progresso ou preocupação? A realidade hoje da nossa família sofreu grandes mudanças da atualidade. Tendo em vista o modelo de família que nos antecede, e com certeza nossos filhos e netos terão uma realidade e um contexto familiar totalmente diferente levando em consideração os avanços e mudanças ocorridas até então.


  1. MULHER PROTAGONISTA NO CONTEXTO FAMiLIAR E NO AMBIENTE DE TRABALHO

A participação da mulher chefe de família e do cônjuge no mercado de trabalho, que ocorreu nas ultima décadas e especialmente apartir dos anos 90, sob o processo de reestruturação da atividade econômica e a precariedade do trabalho.

A mulher acaba por acumular algumas funções domésticas assimiladas culturalmente como se fossem sua obrigação e não do homem – funções de dona de casa, mais suas obrigações no trabalho.

Desde, os anos 90 aonde redefinem o padrão de absorção da força de trabalho, e os arranjos familiares de inserção associados a estes processos e as transformações do papel da mulher na família e na sociedade.

A mulher atualmente tem o papel principal na manutenção do lar, e desempenha forte participação no que diz respeito à questão financeira no contexto familiar, pois a mesma ganhou o mercado de trabalho através do tempo, e hoje suas responsabilidades vão muito além do âmbito doméstico.

Sendo assim passam a ser autossuficiente, mantendo famílias, governando, dirigindo empresas dentre outras funções, mas ainda é preciso se pensar que mesmo com todas essas mudanças no papel da mulher, ainda não há igualdade de salários, mesmo que desempenhem as mesmas funções profissionais, ainda havendo o que se chama de preconceito de gênero.

A mulher tornou-se fundamental na sociedade, sendo melhor ou igual ao sexo masculino, como se sabe, o desenvolvimento de novas tecnologias para a produção requer cada vez menos o trabalho braçal, necessitando-se cada vez mais de trabalho intelectual. Consequentemente criam-se condições cada vez mais favoráveis para a inserção do trabalho da mulher nos mais diferentes ramos de atividade. Ao estudar cada vez mais, as mulheres se preparam para assumir não apenas outras funções no mercado de trabalho, mas sim para assumir aquelas de comando, liderança, cargos em que antes predominavam o terno e a gravata. Essa guinada em seu papel social reflete não apenas nas relações de trabalhos em si, mas fundamentalmente nas relações sociais com os homens de maneira em geral.

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