Família e da sociedade

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

SERVIÇO SOCIAL

1ª SÉRIE

FAMÍLIA E SOCIEDADE – ETAPA 2

Em relação à reportagem “O padrasto dos meus filhos e os filhos da minha mulher” exibida pela revista VEJA concluímos que antigamente, o desenho de uma família era simplesmente composto por pai, mãe e filhos. Hoje, de cada quatro casamentos, um acaba em separação no Brasil, dobrando o número de divórcios.

Segundo alguns especialistas, devido às separações, divórcios e novos casamentos, o organograma das famílias modernas é outro. Nele cabe “o marido da mãe”, “o irmão por parte de mãe”, “os filhos da mulher do pai”, dentre outros adjetivos que especialistas batizaram de família mosaica.

Também, baseado na reportagem. Principalmente para o pai separado, não é nada fácil ver o seu lugar na casa ser ocupado por outro homem. Alguém que terá um maior convívio com os seus filhos sem ser ele. Sendo que para o novo parceiro da mulher, o relacionamento com as crianças dela tende, no início, a ser tenso devido às crianças vê-lo como um rival.

De acordo com a psicanalista Magdalena Ramos, em ambos os casos acima, a pressão que esses homens sofrem é muito grande, sendo uma experiência muito nova não só para eles, mas para a nova sociedade em configuração.

Em relação ao texto “Novos tempo, novas famílias? Da modernidade e pós-modernidade” de Helena Centeno Hintz, observamos que ele aborda alguns aspectos pertinentes às famílias no Século XX. A família do século mencionado configura-se com características de hierarquia, sendo a figura masculina detentora do poder.

Na segunda metade do século por influências sociais, políticas e econômicas, a família passou por modificações acentuadas. A condição feminina foi se modificando e, concomitantemente, houve mudanças também no papel masculino gerando reformulações na relação conjugal e, naturalmente, na relação pai e filho.

Com as novas tecnologias que passaram a fazer parte do dia a dia das pessoas, novos comportamentos são adquiridos surgindo novas necessidades e expectativas.

Estes e outros fatores vão se agregando e contribuindo para que a estrutura familiar tradicional de pai, mãe e filho, não seja a única forma de relacionamento familiar. Abrindo um espaço a outras configurações familiares.

A família nessa época de tantas modificações, muitas vezes, vê-se confusa em suas próprias transformações. O ser humano ao nascer em um sistema familiar recebe todas as influências culturais, necessitando assim poder elaborar em si mesmo os novos comportamentos, idéias, sentimentos, valores etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HINTZ, Helena Centeno. Novos tempos, novas famílias? Da modernidade a pós-modernidade. Revista Pensando Famílias, Porto Alegre, 2001, n. 3, p. 8-19. Disponível em http://www.domusterapia.com.br/pdf/PF3HelenaHintz.pdf acesso em 19 de março de 2012.

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