Farmacoterapia da dor e febre dipiro
Resenha: Farmacoterapia da dor e febre dipiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: erickfarmacia • 9/4/2014 • Resenha • 236 Palavras (1 Páginas) • 527 Visualizações
Na farmacoterapia da dor e da febre, a dipirona é um dos fármacos
analgésicos mais consumidos no mundo, considerado como um produto seguro e
eficaz. Pertence à família das pirazolonas, sendo utilizada no Brasil desde 1922,
estando em primeiro lugar entre os analgésicos mais consumidos no país.
Entretanto, a dipirona apresenta uma característica organoléptica extremamente
desagradável, quando em solução para utilização oral. Alterações no sabor de
fármacos são viáveis pelo processo de latenciação, o qual altera características
físico-químicas e organolépticas, pela introdução de um transportador adequado
no fármaco, como o ácido palmítico. Neste sentido, este trabalho teve como
objetivo, desenvolver o pró-fármaco palmitato de dipirona, através do processo
de latenciação, visando a obtenção de uma substância com características
organolépticas melhoradas, sem a perda de sua atividade biológica ou alteração
de sua toxicidade. Desta forma, foi preparado o pró-fármaco, o qual foi
identificado por espectrometria de infravermelho, análise de massas e ressonância
magnética nuclear. O produto foi submetido aos testes biológicos de toxicidade
oral aguda (DL50), tail flick, contorção abdominal e atividade antitérmica. O teste
de toxicidade DL50 resultou em valores maiores que de 5324 mg/kg, considerado
como pouco tóxico pela OMS. Os testes biológicos de atividade antinociceptiva,
demonstraram um perfil analgésico similar ao da dipirona em tempos de 1 e 4
horas, apresentando uma melhor antinocicepção em tempo de 6 horas. O teste
de atividade antitérmica demonstrou um menor potencial de redução da febre,
quando testado com doses equimolares. Estes resultados, demonstram que o
pró-fármaco poderá ser submetido à análise sensorial em humanos, após
aprovação pelo comitê de ética.
...