Ficha-resumo
Seminário: Ficha-resumo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Marciospotlight • 2/10/2013 • Seminário • 646 Palavras (3 Páginas) • 495 Visualizações
O Bolsa Família é considerado o mais importante programa social já feito Brasil e um modelo internacional de combate à miséria e à exclusão. No entanto, encontra-se em um dilema, pelo fato de perpetuar a dependência das famílias assistidas.
Direto ao ponto: Ficha-resumo
O programa voltou ao centro das discussões há duas semanas, quando uma onda de boatos sobre o fim do benefício fez com que milhares de inscritos corressem para as agências da Caixa Econômica Federal. Houve tumulto em 13 Estados brasileiros no final de semana dos dias 18 e 19 de maio.
No primeiro momento, o Governo Federal chamou a ação de criminosa e culpou os partidos de oposição pela disseminação dos rumores. Depois, descobriu-se que a antecipação do pagamento no mês de maio (R$ 2 milhões no total), que gerou pânico entre as famílias, foi causada por mera incompetência. A Caixa Econômica Federal admitiu o erro e se desculpou publicamente.
As críticas ao Bolsa Família, contudo, existem desde sua criação no governo do presidente Lula, em 2003. O programa de transferência de renda para famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza unificou programas sociais do governo anterior e tornou-se, na última década, a principal vitrine do governo petista e o carro-chefe das mudanças sociais no país.
São beneficiadas famílias pobres com renda per capta entre R$ 70 e R$ 140. O valor do benefício, em média, é de R$ 150. Em contrapartida, os pais assistidos devem manter os filhos na escola. Assim, objetiva-se, além da preservação de direitos básicos, o fim do ciclo de miséria entre gerações de brasileiros.
O sucesso fez com que o programa foi ampliado durante o governo da presidente Dilma Rousseff. Na última alteração, em fevereiro deste ano, ele passou a incluir os extremamente pobres, cujos ganhos são inferiores a R$ 70.
Hoje são atendidas 13,8 milhões de famílias pobres em todo o país, com um custo aos cofres públicos de R$ 24 bilhões por ano – em 2010, último ano do mandato de Lula, o ônus ao Estado era de R$ 14,3 bilhões.
Resultados
Juntamente com o controle da inflação e o crescimento econômico do país, o Bolsa Família é apontado como a principal medida responsável pela queda do índice de pobreza e diminuição da desigualdade.
De acordo com uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas, no ano passado o Brasil atingiu o menor índice de desigualdade desde os anos 1960. Nas últimas décadas, a renda de metade da população mais pobre aumentou em quase 70%, enquanto a parcela dos 10% mais ricos cresceu somente 10%. Apesar disso, o Brasil ainda é um dos países mais desiguais do mundo.
Impasse
Há, portanto, impactos positivos tanto na sociedade quanto na economia. As famílias de baixa renda atendidas pelo programa passam a consumir, tendo acesso a produtos e serviços, contribuindo, assim, para o aquecimento do mercado interno.
Outro ponto favorável é a diminuição da evasão escolar e das taxas de analfabetismo, pois os beneficiados devem comprovar que mantém filhos e dependentes matriculados em escolas. Antes, essas
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