Fisiopatologia
Seminário: Fisiopatologia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: gusta2145 • 7/4/2014 • Seminário • 273 Palavras (2 Páginas) • 450 Visualizações
1.1 Fisiopatologia
Dioctophyma renale (GOEZE, 1782) é um nematóide, comumente chamado de verme gigante, de ocorrência mundial que parasita os rins, podendo ser encontrado na cavidade peritoneal e outros órgãos do cão e em outras espécies de animais domésticos e silvestres, inclusive o homem. O ciclo deste parasita é indireto, tendo como hospedeiro definitivo (HD) os mustelídeos e canídeos; como hospedeiro intermediário (HI), um anelídeo oligoqueta parasita de brânquias de peixe. No HD, o parasita adulto localiza-se geralmente no rim direito, assim os ovos podem ser eliminados com a urina. No meio ambiente os ovos requerem um período de incubação em meio aquático, necessitando ser ingeridos pelo HI para se tornarem infectantes (L3), que pode ser ingerido por um hospedeiro paratênico (peixe, caranguejo) ou pelo HD.
1.2 História e sinais clínicos
O Dioctophyma renale se destaca por ser o único parasita capaz de colonizar especificamente o rim. Este parasita penetra pela cápsula renal, invadindo o parênquima que é totalmente destruído. A poderosa ação histolítica da secreção das glândulas esofagianas, muito desenvolvidas no Dioctophyma renale, explica a facilidade com que este penetra e destrói o parênquima renal. Assim, o rim fica reduzido exclusivamente à cápsula, no interior da qual estão os parasitas imersos num conteúdo sanguinolento (FORTES,1997; KOMMERS,1999). Geralmente um só rim é parasitado. Desta forma, o rim sadio sofre hipertrofia para compensar a falta do destruído (FORTES,1997; LEITE et al., 2005). Nos animais infectados com este parasita pode-se observar apatia, tristeza, emagrecimento, arqueamento do dorso, hematúria, aumento de volume palpável na região renal e às vezes, andar vacilante (BARRIGA, 1982). Além disso, pode-se observar peritonite e uremia devido à insuficiência renal (FORTES, 1997; LEITE etal., 2005)
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