Geologia 10º Ano
Tese: Geologia 10º Ano. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: c23cg • 20/1/2015 • Tese • 4.091 Palavras (17 Páginas) • 183 Visualizações
Geologia
A Terra, um planeta único a proteger
A face da Terra. Continentes e fundos oceânicos
A superfície da Terra é constituída por continentes e oceanos. Os oceanos ocupam dois terços da superfície da Terra, a crosta continental é menos densa, mais espessa, mais antiga e mais deformada do que a crosta oceânica. Os fundos oceânicos são mais densos, constituídos por basalto.
As rochas dos fundos oceânicos são geologicamente mais jovens e não estão deformadas, os principais componentes estruturais dos continentes são: Escudos ou cratões, plataformas e cadeias montanhosas.
Escudos ou cratões são regiões extensas e planas formadas por rochas antigas, que podem ser magmáticas ou metamórficas altamente deformadas, e apresentam história geológica muito variadas.
Plataformas são zonas dos escudos ou cratões mas que estão cobertas por sedimentos de origem marinha, e ainda apresentam as características da sua deposição original.
Cadeias montanhosas são zonas longas e lineares da crosta terrestre onde as rochas foram deformadas durante a lenta colisão entre duas placas litosféricas, atividade magmática e metamórfica que, no seu conjunto, se designam orogenia.
Orogenia é a designação do processo que leva à formação de cadeias montanhosas.
Se tivermos uma plana continental e uma placa oceânica, a placa continental por ser menos densa, afunda-se.
Quando temos a colisão de uma placa oceânica (mais densa) e uma placa continental (menos densa), a placa oceânica mergulha por baixo da continental numa zona designada por zona de subducção.
Quando são placas continentais a colidir, de inicio ocorre dobramento, mas depois a mais densa acaba por mergulhar (afunda). É o que acontece no Pacifico, na formação da cadeia dos Andes.
Os principais componentes estruturais dos fundos dos oceanos são:
Do domínio continental: Plataforma continental e talude continental.
Do domínio oceânico: Planície abissal, crista médio-oceânica e fossa oceânica.
Plataforma continental: Corresponde aos prolongamentos submarinos dos continentes e a sua profundidade não ultrapassa os 200 m. Os relevos são modestos, cobertos por sedimentos transportados pelos rios ou pelos glaciares. De uma forma geral, as plataformas do Oceano Atlântico são mais largas que as plataformas do Oceano Pacifico.
Talude continental: É domínio de transição entre o continente e o oceano. Nestas zonas, o declive é acentuado e estende-se até às zonas profundas do oceano. Por vezes, nos taludes ocorrem depressões profundas, em forma de desfiladeiros ou vales que desaguam nos fundos dos oceanos.
Planícies abissais: Apresentam inclinações muito suaves. Estas planícies iniciam-se a seguir aos taludes continentais e terminam nas cristas médio-oceânica. Por vezes, estas superfícies aplanadas são interrompidas por montes e montanhas submarinas. Nas planícies abissais ocorre a deposição de grande quantidade de sedimentos finos e matéria orgânica de origem marinha.
Dorsal médio-oceânica: Corresponde a uma forma de relevo considerável e contínua à escala do planeta. Do centro desta estrutura até às planícies abissais, é possível definir diversas zonas, tais como:
Um vale de rifte profundo
Cumes muito acentuados paralelos ao rifte, de declives mais suaves para as planícies abissais.
Relevos mais modestos, paralelos ao rifte
Fraturas mais longas, designadas falhas geológicas transformantes que recortam perpendicularmente todas as estruturas existentes na crista médio-oceânica.
Fossas oceânicas: Estão profundamente entalhadas no fundo oceânico. Localizam-se perto da base do talude continental, nas proximidades de cadeias montanhosas que ocorrem nas margens dos continentes.
Nas cristas médio-oceânicas existem riftes, que são aberturas provocadas pela separação de duas placas tectónicas, e ao longo do rifte ocorre a ascensão de magma, o que dá origem à constante renovação dos fundos oceânicos.
O crescimento populacional e o desenvolvimento económico e tecnológico permitiu um aumento da exploração dos recursos naturais. Inicialmente só se falava em recursos renováveis e recursos não renováveis. Os recursos renováveis são aqueles que ciclicamente são repostos pela natureza, num intervalo de tempo compatível com a duração da vida humana. Os recursos não renováveis formam-se a um ritmo muito lento, de tal modo que a taxa da sua reposição pela Natureza é infinitamente menor que a taxa do seu consumo pelas populações humanas, são recursos finitos. Devido à sobre-exploração de alguns recursos, ficaram limitados. Por exemplo, é o caso da água potável, a sobre-exploração e o desperdício é de tal ordem que hoje a água potável é considerada um recurso limitado.
Combustíveis fósseis: Não renovável
Energia solar: Altamente renovável
Energia nuclear: Não renovável, para obter energia nuclear é necessário a exploração de elementos radioativos existentes na Terra, levam muito tempo a formar-se.
Água potável: Renovável, mas limitado
Energia das marés: Renovável
Energia geotérmica: Renovável
O que será mais importante, um litro de água ou um litro de petróleo?
Apesar do petróleo ser mais caro por ser muito limitado, a água é muito mais importante, pois, sem ela não existe vida. Isto de uma forma geral, para provar que nem sempre o mais caro é mais valioso.
A energia geotérmica também é interessante, pois esta energia deriva do calor interno da Terra, que à partida existe muito, mas cuidado com a sobre-exploração porque esse calor também um dia irá acabar claro, que será daqui a muitos milhões de anos, mas terá o seu fim.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento que vai ao encontro das necessidades no presente mas sem comprometer as gerações seguintes.
O que fazer para uma melhor gestão ambiental? Virarmo-nos para
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