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Historia Da Moeda AFO

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Por:   •  12/7/2014  •  2.229 Palavras (9 Páginas)  •  344 Visualizações

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Introdução

A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda, praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.

Este relatório apresenta, de forma consolidada, um conjunto de dados relacionados com o Sistema Financeiro Nacional. O Sistema Financeiro Nacional do Brasil é formado por um conjunto de instituições financeiras ou não, voltadas para a gestão da política monetária do governo federal. É composto por entidades supervisoras e por operadores que atuam no mercado nacional e orientado por três órgãos normativos: o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). Esse sistema se iniciou com a Família real Portuguesa.

Desenvolvimento

A Moeda

A moeda corrente é o dinheiro oficial de um país para todos os tipos de transações. Como o controle da moeda é vital não apenas para o equilíbrio da economia de um país, mas também para as relações comerciais entre nações, é criado um sistema monetário internacional. Além disso, a moeda serve para mensurar o valor relativo que algum tipo de riqueza ou serviço possui. O preço de cada mercadoria é atribuído por meio de um número específico de moedas ou cédulas que demarcam a quantidade a ser paga por esse bem. No entanto, nem sempre uma única moeda serve de referência para uma mesma localidade.

Na Antiguidade, as mercadorias produzidas numa comunidade serviam como meio de pagamento para suas transações comerciais. Destacava-se sempre uma entre as demais. Como moedas, já circularam peles, fumo, óleo de oliva, sal, mandíbulas de porco, conchas, gado e até crânios humanos. O ouro e a prata ganham rapidamente preferência devido à beleza, durabilidade, raridade e imunidade à corrosão.

Os primeiros registros do uso de moedas metálicas datam do século VII a. C., quando eram cunhadas na Lídia, reino da Ásia Menor e também na região do Peloponeso, ao sul da Grécia . O papel-moeda (as notas) passar a existir no século IX na China. A Suécia é o primeiro país europeu a adotá-lo, no século XVII. Fácil de carregar e de manusear, o seu uso se espalha com rapidez. Até então, o número de moedas obedecia ao volume de ouro ou prata disponível para cunhagem. O papel-moeda, por não ser feito de metal, tolera o aumento arbitrário da quantia de dinheiro.

Para condenar a irregularidade, institui-se o padrão ouro, em que o volume de dinheiro em movimento deve ser igual ao valor das reservas de ouro de um país depositado nos bancos. Mesmo assim, viro comum a emissão de notas em quantias desproporcionais às reservas e que não possuíam, em decorrência, ao valor declarado. Tal método leva à desvalorização da moeda, cuja credibilidade depende da estabilidade da economia nacional e da confiança junto aos órgãos internacionais. Hoje, as moedas são feitas de níquel e alumínio e o seu valor nominal é maior que o de fato.

Nos primeiros momentos históricos em que a separação de trabalho começou a ser praticada, estruturaram-se primitivos sistemas de trocas, inicialmente baseados no escambo. Como ainda não haviam sido desenvolvidos sistemas monetários, as trocas realizavam-se em espécie – produto por produto, produto por serviço ou serviço por serviço. Praticando o escambo, um produtor que dispusesse de excedentes do produto A iria ao mercado para trocá-los por unidades de B,C ou D – outros produtos que, eventualmente, seriam mais importantes para a satisfação de suas necessidades do que os seus próprios excedentes disponíveis. No mercado, esse produtor deveria defrontar-se com outros produtores, que, dispondo de excedentes de B, C ou D, estariam dispostos a permutá-los por A. Assim, ele procuraria negociar com os que eventualmente tivessem necessidade dos excedentes de seu produto, realizando-se, então, as correspondentes trocas diretas em espécie. esse primitivo sistema de trocas evidenciou inúmeros inconvenientes, pois sua operacionalidade implicava a existência de necessidades coincidentemente inversas entre os parceiros de trocas.

As primeiras moedas foram mercadorias e deveriam ser suficientemente raras, para que tivessem valor, e, como já foi dito, ter aceitação comum e geral. Elas tinham, então, essencialmente valor de uso; e como esse valor de uso era comum e geral elas tinham, consequentemente, valor de troca O abandono da exigência do valor de uso dos bens, em detrimento do valor de troca, foi gradativo.

Os metais preciosos passaram a sobressair por terem uma aceitação mais geral e uma oferta mais limitada, o que lhes garantia um preço estável e alto. Além disso, não se desgastavam, facilmente reconhecidos, divisíveis e leves. Entretanto, havia o problema da pesagem.

Em cada transação, os metais preciosos deveriam ser pesados para se determinar seu valor. Esse problema foi resolvido com a cunhagem, quando era impresso na moeda o seu valor. Muitas vezes, entretanto, um soberano recuava as moedas para financiar o tesouro real. Ele recolhia as moedas em circulação e as redividia em um número maior, apoderando-se do excedente. Esse processo gerava o que conhecemos como inflação, uma vez que existia um maior número de moedas para uma mesma quantidade de bens existentes

O desenvolvimento de sistemas monetários demandou o surgimento de um novo tipo de moeda: a moeda-papel. A moeda-papel veio para contornar os inconvenientes da moeda metálica (peso, risco de roubo), embora valessem com lastro nela. Assim surgem os certificados de depósito, emitidos por casas de custódia em troca do metal precioso nela depositado. Por ser lastreada, essa moeda representativa poderia ser convertida em metal precioso a qualquer momento, e sem aviso prévio, nas casas de custódia

A moeda-papel abre espaço para o surgimento da moeda fiduciária, ou papel-moeda, modalidade de moeda não lastreada totalmente. O lastro metálico integral mostrou-se desnecessário quando foi constatado que a reconversão da moeda-papel em metais preciosos não era solicitada por todos os seus detentores ao mesmo tempo e ainda quando uns a solicitavam, outros pediam novas emissões. A passagem da moeda-papel para o papel-moeda é tida como "uma das mais importantes e revolucionárias etapas da evolução histórica da moeda"

Com a supressão da identificação dos valores depositados, foram lentamente suprimindo o caráter nominativo dos certificados, passando a emiti-los como uma espécie de título ao portador. Assim,

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