INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADE AUDITIVA ESPECIAL NO ENSINO REGULAR

FACULDADE

INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADE AUDITIVA ESPECIAL NO ENSINO REGULAR

EPÍGRAFE

Nem toda diferença torna os indivíduos inferiores uns aos outros. Há diferenças e igualdades. Cada pessoa tem suas particularidades. Nem tudo deve ser igual e nem tudo deve ser diferente. As pessoas têm o direito de ser diferentes, quando a igualdade as descaracteriza, e o direito de ser iguais quando a diferença os inferioriza.  

(Santos)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................07

1. A TRAJETÓRIA EDUCACIONAL DAS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.................................................................................................................11

1.1. Escolas Especiais...............................................................................12

1.2. Inclusão/Integração............................................................................16

1.3. Inclusão escolar..................................................................................18

1.4. Inclusão das pessoas surdas nas escolas públicas de ensino no regular.......................................................................................................22

1.5 Educação do surdo.............................................................................24

2.  LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS........................................................34

2.1. Por que estudar a língua de sinais?        ..............................................35

2.2. Libras na alfabetização do surdo........................................................36

3. SURDEZ OU DEFICIÊNCIA AUDITIVA.................................................................39

3.1. Qual a diferença entre surdez e deficiência auditiva?........................39 

3.2. Causas que provocam a surdez.........................................................42

3.3. Como prevenir, identificar e diagnosticar a surdez............................42

3.4. Relação familiar com a criança surda................................................44

4. DADOS DAPESQUISA.........................................................................................47

CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................53

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................55

 

INTRODUÇÃO

           Sabemos que antigamente os surdos eram discriminados, sofriam castigos porque se acreditava que a surdez surgia através do pecado. Onde eram punidos severamente por não conseguirem ouvir, não tinham direito a escola, ao trabalho, enfim, não conseguiam viver socialmente. Sofriam muito.

       No decorrer do tempo foram surgindo profissionais aptos para trabalharem com pessoas surdas, mas por outro lado, também é nítido que nem todo docente em sala de aula sabe como lidar com esse discente, ou seja, por mais que a instituição escolar receba esse aluno, nem sempre será fácil obter um aprendizado significativo. Uma vez que também é complicado o contato escola, família e sociedade quando se trata de pessoas surdas.

A família também sofre porque muitas vezes não sabem como lidar com a dificuldade de comunicação com seus filhos surdos, prejudicando a convivência familiar e causando assim, a ”fase do luto”, causada pela não aceitação da surdez e por isso mesmo acabam não fazendo parte da vida escolar do mesmo e consequentemente, fazendo com que o aluno seja excluído também por seus demais colegas e dificultando não apenas a vida social dessa criança, mas também a aprendizagem.

          Atualmente, sabemos que os surdos já têm como se comunicar, o que facilita a sua socialização, que existem leis que amparam o discente deficiente auditivo, que agora os surdos possuem direito ao trabalho, ao estudo, mas será que são realmente inclusos no meio social em que estão inseridos?

Então enfatizando a situação de muitas famílias que não conseguem se despertar para a própria dificuldade de aceitação que é algo muito comum de se encontrar é  difícil chegar a conclusão de que a pessoa surda é realmente inclusa no meio social. E não apenas pela falta de superar essa dificuldade da família, mas também da comunidade de um modo geral, ainda hoje pouco se busca sobre o meio do aluno surdo. Por mais que apresentem formas de se respeitar a pessoa com surdez em sala de aula.

       Portanto, considero de suma importância que todos estejam atentos a LIBRAS para que possamos realmente inserir essas pessoas na escola, no mercado de trabalho, onde todos possam compreendê-la e não apenas fingir de que há uma compreensão do mundo do surdo quando na realidade não se sabe ao menos como comunicar-se com o mesmo.

         

RESUMO

           No texto a seguir fala sobre as dificuldades encontradas pelos surdos nas escolas de Ensino Regular, onde se é comum discente com problemas muito maiores do que a própria surdez, como além de não conseguir compreender o que realmente está sendo trabalhado em sala de aula, muitas vezes ainda não tem o professor capacitado (Intérprete de LIBRAS) para estar lidando com sua maior dificuldade de comunicação com os professores e seus colegas em sala de aula.

Também é frisado as possíveis causas da surdez e prováveis meios de diminuir essa pequena dificuldade de compreender os sons ao seu redor. Levando em consideração a importância da participação da família com relação ao acompanhamento escolar da criança deficiente auditiva.