A INCLUSÃO DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR
Por: fredericorsj • 13/10/2018 • Trabalho acadêmico • 2.435 Palavras (10 Páginas) • 410 Visualizações
FUNIP – FACULDADE UNICA DE IPATINGA
LOURRANY MOREIRA DOS SANTOS
A INCLUSÃO DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR
PORTO ALEGRE DO NORTE – MT
2018
FUNIP – FACULDADE UNICA DE IPATINGA
LOURRANY MOREIRA DOS SANTOS
A INCLUSÃO DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR
Artigo Científico Apresentado à Faculdade Ùnica De Ipatinga – FUNIP, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia e Educação Infantil.
PORTO ALEGRE DO NORTE – MT
2018
A INCLUSÃO DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR
Lourrany Moreira dos Santos
RESUMO
Através do presente artigo busca-se apresentar o processo de inclusão de PNE no ensino regular contribuindo na formação e desenvolvimento de crianças portadoras de necessidades especiais, visando o desenvolvimento destes indivíduos e apresentar de forma clara as barreiras encontradas neste processo e de que forma a escola esta lidando com a inserção destes indivíduos no ensino regular, e quais medidas estão sendo adotadas para que essa a inserção seja capaz de cultivar o respeito e cidadania mudando assim os paradigmas impostos por uma cultura que classifica as pessoas de acordo com suas limitações e habilidades.
Introdução
A inclusão de portadores de necessidades especiais no ensino regular é algo que vem sendo palco de discursões há muito tempo, pois se acreditava que o PNE (portador de necessidades especiais) necessitava de um ambiente exclusivo para ele onde este poderia aprender as disciplinar da grade curricular e se desenvolver como pessoa aprendendo a conviver com suas limitações. Esse modelo de educação se manteve como a melhor forma de se educar uma pessoa que apresentava alguma necessidade especial por anos, esse padrão de ensino demostrou ser ineficiente, pois limitava o individuo a conviver com pessoas que possuíam também alguma limitação, desta forma o privando do convívio com as demais pessoas.
Defendida por alguns doutrinadores a inclusão de portadores de necessidades especiais no ensino regular das escolas tem como uma de seus objetivos a socialização destes indivíduos com o restante do mundo independente de suas limitações, preenchendo as lacunas que o modelo de ensino antigo apresentava, tornando o processo de ensino mais eficiente e inclusivo tanto para os PNE que agora poderia participar do ensino regular normalmente, como os alunos tidos como ‘’normais’’ poderiam conviver com pessoas que necessitam de atenção especial os tornando seres mais críticos e respeitando as diferenças das pessoas a sua volta contribuindo assim para a construção de uma sociedade melhor e com mais tolerância.
O presente artigo busca através de pesquisa bibliográfica apresentar o processo de inclusão de portadores de necessidades especiais no ensino regular bem como se da essa inclusão na pratica, esclarecer de forma sucinta as dificuldades que os PNE encontram no decorrer deste processo e oque a escola esta fazendo para que esses indivíduos possam usufruir do ensino regular sendo capazes de se desenvolver como pessoas através da socialização e interação com os demais alunos.
Desenvolvimento
No mundo de hoje temos a falsa ideia de que incluir, e somente encaminhar o sujeito a uma instituição de ensino e tudo será resolvido. Mas a inclusão e algo que se encontra fora dos padrões atuais e do sistema educacional vigente em nosso país, o processo de inclusão escolar no ensino infantil busca a mudança de paradigmas transformando as instituições de ensino de forma que venham a se tornar em espaços de formação com um ensino de qualidade a todos os alunos com ou sem deficiência.
“(...) por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens correspondentes a sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas. Genericamente chamados de portadores de necessidades especiais classificam-se em portadores de deficiência (mental, visual, auditiva, física e múltipla), portadores de condutas típicas (problemas de conduta) e portadoras de altas habilidades (superdotados) “(Brasil, MEC/SEESP, 1994, P.13)
A inclusão de alunos com algum tipo de deficiência física ou mental no ensino regular é considerado um grande avanço no que se referem à educação escolar, alunos portadores de necessidades especiais que antes frequentavam salas específicas sem qualquer vinculo com os alunos considerados “normais”. Essa politica de educação dividida acabou se apresentando ineficaz, pois além de dividir os PNE (portadores de necessidades especiais) do convívio com os demais alunos trazia uma educação voltada exclusivamente para a sua deficiência os privando de informações pertinentes ao convívio diário que teriam que enfrentar durante sua vida adulta.
O princípio fundamental desta Linha de Ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas, étnicos ou culturais e crianças de outros grupos e zonas desfavorecidos ou marginalizados. (Brasil, 1997, p. 17 e 18)
O processo de inclusão no meio escolar e algo que vem dividindo o corpo docente das escolas a anos, sendo um tema polemico, tido por muitos como algo quase impossível de ser realizada na situação atual do ensino no Brasil, a educação infantil hoje de acordo com politica de inclusão atual é a porta de entrada para crianças que apresente alguma deficiência, sendo defendia por uma boa parte do corpo docente a qual acredita que a educação não pode ficar parada diante do processo de inclusão social dos PNE, devendo ser amplamente trabalhada desde a creche e permanecendo por toda a vida escolar e acadêmica do individuo.
A Declaração de Salamanca trata o processo de ensino escolar como o meio para a inclusão social de pessoas que apresente alguma “necessidade especial” fornecendo diretrizes básicas a reforma do sistema educacional sendo um dos principais documentos mundiais que tratam á inclusão social se nivelando a Convenção de Direitos da Criança de 1989. Servindo como uma base solida para que seja possível desenvolver a educação de qualidade e de forma igualitária atendendo a todos independente da sua deficiência, tornando assim a escola um lugar no qual todos os alunos possuem as mesmas oportunidades.
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