Implementação de políticas sustentáveis de transporte urbano
Artigo: Implementação de políticas sustentáveis de transporte urbano. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: loccitane • 13/9/2014 • Artigo • 374 Palavras (2 Páginas) • 346 Visualizações
Desde a formação da Roma Antiga até as cidades remodeladas pelas Revoluções Industriais, os dilemas urbanos persistiram e se agravaram, de tal forma, que tornaram a dinâmica urbana contemporânea insustentável. Nessa perspectiva, o tráfego urbano desponta como um dos graves problemas hodiernos a serem superados e que só tendem a piorar com o passar do tempo. Mesmo assim, a era pós-moderna reúne as condições adequadas, que são capazes de viabilizar o desenvolvimento de cidades mais justas e sustentáveis.
De transportes coletivos ineficazes aos engarrafamentos dantescos das megalópoles, torna-se essencial que os indivíduos apreendam que os problemas urbanos estão conectados. Desse modo, para solucioná-los, torna-se essencial aliar o conhecimento atual a muita criatividade, tal premissa é fundamental para a sociedade contemporânea rumo à sustentabilidade urbana. Contudo, a cidade de Seul (Coréia do Sul), através do Rodízio Solidário no qual o motorista participante recebe incentivos fiscais e vagas grátis em estacionamentos, tem mostrado como políticas sustentáveis de tráfego urbano podem ser postas integralmente em prática, desde que haja uma aliança consolidada entre os cidadãos e seus representantes.
No despontar da pós-modernidade, o homem hodierno encontra-se imerso em uma sociedade capitalista que estimula o consumismo voraz ao associá-lo como sinônimo de felicidade pessoal. Seguindo essa perspectiva, só no mês de dezembro, a venda de motocicletas cresceu cerca de 25% em 2012, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, o que representa que os valores capitalistas são grandes inimigos da sustentabilidade. Tendo em vista tal égide, o desenvolvimento sustentável precisará romper com os ditames contemporâneos, a fim de propagar os ideais de que é possível crescer, inovar e, mesmo assim, respeitar o direito das futuras gerações em aproveitar as mesmas oportunidades que não geração possui.
Para além disso, Albert Schweitzer já apregoava que o mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de dominarem a si mesmos. Diante dessa conjuntura, os dilemas urbanos se agravaram, visto que, a contemporaneidade tornou-se a difusora de ideais individualistas. Logo, para que um caminho rumo à sustentabilidade seja construído será preciso que a sociedade civil, propulsionada pelo Estado que tem caráter abarcativo, apreenda e difunda o princípio de que as cidades são feitas por pessoas e para pessoas, assim, para que aquelas mudem, é essencial que estas se transformem primeiro.
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