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Inserção e Profissionalização de Transexuais e Travestis Para o Mercado de Trabalho Gastronômico

Por:   •  23/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.832 Palavras (8 Páginas)  •  212 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA

Eduardo Henrique Fontoura
Nathan Araújo de Souza

Thaís Santos Vasconcelos

Vinícius da Silva Souza Medeiros

Yuri Melo Gomes

Yuri Pereira

Lorraine Fernandes

Inserção e profissionalização de transexuais e travestis para o mercado de trabalho gastronômico

Rio de Janeiro

2019/2


Eduardo Henrique Fontoura

Nathan Araújo de Souza

Thaís Santos Vasconcelos

Vinícius da Silva Souza Medeiros

Yuri Melo Gomes

Yuri Pereira

Lorraine Fernandes

Inserção e profissionalização de transexuais e travestis para o mercado de trabalho gastronômico

Atividade Prática Supervisionada apresentada ao Curso de Graduação de Tecnologia em Gastronomia do Centro Universitário Augusto Motta como requisito parcial para a obtenção de aprovação na disciplina Ecogastronomia

Orientador: Ugo Werneck

Rio de Janeiro

2019/2


Sumário

1.        RESUMO        4

1.1.        SUMMARY        5

2.        INTRODUÇÃO        6

3.        TRANSEXUAIS E TRAVESTIS E A SOCIEDADE BRASILEIRA................................7

4.        MERCADO DE TRABALHO PARA TRAVESTIS E TRANSEXUAIS..........................8

5.        COZINHA E VOZ        9

6.        PROJETO DE ESPECIALIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO        10

7.        CONCLUSÃO        13

8.        BIBLIOGRAFIA        14


  1. RESUMO

Inserção e profissionalização de transexuais e travestis para o mercado de trabalho gastronômico (Tecnólogo em Gastronomia). Centro Universitário Augusto Motta, 2019.1.

        Diante da relação entre a cultura da sociedade brasileira e os gêneros e sexualidade, o presente artigo pretende traçar um projeto para a inserção de pessoas transexuais e travestis no mercado de trabalho, criando a profissionalização dos mesmos no mercado de trabalho na área de gastronomia, mediante à nossos conhecimentos e com auxilio de ONGs de apoio à tal público, que sofre preconceito e descriminalização ao entrar no mercado de trabalho com seus direitos trabalhistas.

Palavras-chaves:

ONGs; transexuais; APS; travestis; profissionalização; gastronomia; Relatórios técnico-científicos


  1. SUMMARY


  1. INTRODUÇÃO

        O objetivo do presente artigo é avaliar as condições de trabalho de pessoas do gênero travestis e transexuais e a relação com a empregabilidade, com o atual cenário e cultura da população.

        A transexualidade difere a identidade de gênero que o individuo nasceu, sendo feito uma cirurgia para redesignação sexual. Já o travesti, é alguém que difere do gênero de nascimento, porém, pode ou não realizar a cirurgia de redesignação, onde o indivíduo possui um fascínio pela figura feminina, mesmo sendo mais masculinizado.

        Diante a relação da construção social da população brasileira a imagem de travestis e transexuais é vista em sua maioria com más olhos, por conta do preconceito imposto a todos desde a infância.

        A discriminação da homofobia é parte importante do convívio entre a sociedade e o público trans, porém não é respeitada e ainda é um tabu à vista dos brasileiros.

        Desde os primórdios, por sofrerem a discriminação e afastamento da comunidade, pessoas trans entraram no mundo da prostituição, para a sobrevivência e renda, pelo mercado de trabalho não ser receptivo e aberto a este público.

        Com este presente trabalho, buscamos uma forma de profissionalizar essa comunidade do meio LGBT+ para que possam obter conhecimento e instrução para entrar no mercado de trabalho das cozinhas brasileiras, obtendo assim, segurança em seu instrumento de obtenção de renda.

[pic 1]

Figura 1 – Pela inclusão e visibilidade no mercado de trabalho / Google Imagens


  1. TRANSEXUAIS E TRAVESTIS E A SOCIEDADE BRASILEIRA

Para compreender este tema é necessário compreender que a construção da identidade de gênero na sociedade brasileira é um projeto de construção da cidadania.

Tendo em vista “sofrimentos individuais podem ter suas raízes na estrutura social do preconceito” (Prado & Machado, 2008, p. 76), é necessário compreender que a estruturação da sociedade brasileira cresceu de forma completamente discriminatória, com um pensamento antiquado quanto a aceitação de gêneros que diferem do heterossexual, sendo tratado de forma pejorativa e muitas vezes violenta, o grupo LGBT sofre com o preconceito, e como acham que é “aberração”, “problemas psicológicos” ou problemas de criação familiar.

Um dos grupos mais discriminados são os de pessoas transexuais e travestis, que além de preconceito do grupo hétero, também sofre com a segregação dentro do meio LGBT, e acaba sendo a comunidade mais exclusa, e com mais riscos em vista a sociedade, além de ser uma das que mais sofrem ataques e mortes por conta de homofobia.

Entendendo que existe uma matriz heterossexual (Butler, 2010), que sugere que a maioria possui o poder, devemos considerar que este poder simbólico se materializa sobre os sujeitos por meio de violência simbólica (Bourdieu, 1975, 2003).

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