Instituições financeiras
Tese: Instituições financeiras. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Anamariana • 11/10/2014 • Tese • 3.026 Palavras (13 Páginas) • 244 Visualizações
atps instituições financeiras
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ETAPA 1
Passo 1 (Equipe)
Preencha, com base no quadro disponível em:
, as principais características da política econômica e da política monetária dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luíz Inácio Lula da Silva. Pense na evolução dessas políticas e no modo como elas afetaram o mercado econômico do Brasil. O artigo disponível em:
. Acesso em: 01 out. 2012; auxiliará na execução deste passo.
Governo Fernando Henrique Cardoso
O que mais marcou o governo FHC, foram a consolidação do Plano Real e a introdução dos programas de transferência de renda como o Bolsa Escola.
As políticas econômicas adotadas nos dois Governos de FHC não foram capazes de alterar as o baixo crescimento que prevaleceram durante os anos 1980 e início de 1990. A indústria, nesses dois períodos de governo, apresentou taxas insignificantes de crescimento, uma vez que a expansão industrial esteve apoiada unicamente no segmento de bens de consumo duráveis. As restrições nos gastos públicos e as privatizações provocaram o encolhimento dos investimentos necessários à ampliação e melhoria da infraestrutura do país.
O acúmulo de desequilíbrios externos, transformados em fragilidade financeira interna do setor público, e a inserção brasileira passiva no cenário internacional semearam na economia uma crise financeira.
Nem mesmo a mudança do regime cambial no início de 1999, a política de metasinflacionárias e um regime fiscal mais severo, a partir do 2° Governo de FHC, conseguiram reverter, de forma estrutural, a vulnerabilidade externa da economia e a fragilidade financeira do setor público, não abrindo espaço, portanto, para o crescimento. Neste mandato não houve grandes investimentos nas reformas estruturais. Ocorreram, sim, algumas reformas no setor da Educação, sendo aprovadas no ano de 1996 as Leis de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), e posteriormente foram criados os Parâmetros Curriculares para o Ensino Básico.
Ao final do seu segundo mandato (2002), somando oito anos no poder, FHC conseguiu controlar a inflação brasileira, entretanto, durante o seu governo a distribuição de renda no Brasil continuou desigual, a renda dos 20% da população rica continuou cerca de 30 vezes maior que a dos 20% da população mais pobre.
Governo Luiz Inácio Lula da Silva
Na economia, o maior mérito do governo Luiz Inácio Lula da Silva, foi a manutenção da política dos governos anteriores. ao Planalto, o então presidente petista deu continuidade ao programa que controlou a inflação. A medida assegurou a estabilidade econômica e possibilitou que outras questões importantes, como saúde, educação e segurança pública brasileira, fossem discutidas.
O PIB, que representa a soma de todas as riquezas de um país, teve um crescimento médio anual de 4,0% nos dois mandatos. Oíndice é quase o dobro do registrado no período de 1981 a 2002 (2,1%). Assim, o Brasil passou de 12º lugar para 8º no ranking das maiores economias do mundo, durante este governo.
Neste contexto, a redistribuição de renda foi o principal destaque. Programas sociais como o Bolsa Família, a expansão do crédito e o aumento de empregos formais e do salário mínimo (que passou de R$ 200 em 2002 para R$ 510, em 2010) permitiram a ascensão de classes mais pobres.
O efeito também foi sentido no setor empresarial: a maior renda do trabalhador converteu-se em compras. A alta no consumo, por sua vez, estimulou investimentos no comércio e na indústria, inclusive em contratações, realimentando o ciclo. O resultado foi a redução em 43% do número de pobres (brasileiros com renda per capital mensal inferior a R$ 140), que caiu de 50 milhões para 29,9 milhões desde 2003.
Em oito anos no governo, Lula se consolidou como um fenômeno político graças ao seu apelo junto às camadas mais pobres da população.
Na Educação, 14 milhões de brasileiros com idade acima de 15 anos são analfabetos. Na Saúde, faltam leitos hospitalares, médicos e o país enfrenta uma epidemia de dengue. Em pleno século 21, 56% dos domicílios não possuem rede de esgoto, e a infraestrutura deficitária (estradas, ferrovias, portos e aeroportos) ainda é um entrave para o desenvolvimento.
Lula também deixou de fazer reformasimportantes, como a da previdência, a agrária e a tributária. O legado contabiliza ainda um Estado mais caro em razão de contratações feitas para atender interesses políticos e partidários. Em resumo, Lula continuou o projeto de um país socialmente mais justo e de moeda estável. Mas, ao mesmo tempo, manteve o que há de pior na política brasileira.
Balanços dos governos FHC X Lula
-Salário Mínimo – o salário mínimo passou de R$ 200,00 em 2002 para R$ 510,00 em 2010. O poder de compra do mínimo subiu de 1,4 cestas básicas em jan/03, para 2,4 cestas básicas em jul/10.
-Emprego Formal – o Governo Lula gerou 14,7 milhões de empregos (jan/03 a set/10), enquanto o Governo FHC (1995 a 2002) criou apenas 5,0 milhões. Pela primeira vez, o Brasil tem mais empregos formais do que informais.
-Taxa de desemprego – em 2002, a taxa de desemprego era 9,2%. Em set/10, chegou a 6,2, a menor taxa desde o início da medição do IBGE.
-Inflação – a inflação baixou de 12,53% a.a em 2002, para 4,31% a.a em 2009.
-Exportações – subiram de US$ 60,3 bilhões, em 2002, para US$ 152,9 em 2009.
-Investimento Público (Governo Federal e estatais) – a taxa de investimento passou de 1,4% do PIB em 2003, para 3,2% do PIB (abr/10).
-Risco Brasil – teve pico de 1.439 pontos base em 2002. Com Governo Lula, chegou a 206 pontos em set/10.
-Estrutura social – em 2002, 44,7% da população brasileira era pobre,tinha renda per capita mensal de até meio salário mínimo. Em 2009, somente 29,7% da população era considerada pobre. Isso significa que 27,9 milhões de pessoas superaram a pobreza entre 2003 e 2009. E 35,7 milhões de pessoas ascenderam às classes A, B e C. Pela primeira vez na história, a classe média é maioria no país.
-Desigualdade de renda – o Índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, caiu de 0,587, em 2002, para 0,539 em 2009. Quanto mais
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