Investimentos no exterior
Tese: Investimentos no exterior. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tole • 25/11/2014 • Tese • 1.129 Palavras (5 Páginas) • 225 Visualizações
Passo 1
Investimentos no Exterior.
Em relação aos investimentos no exterior, observa-se que: mensalmente, apura-se a variação cambial calculada sobre o valor contábil do investimento.
O ganho contabiliza-se a crédito de rendas de ajustes em investimentos no exterior em contrapartida com o adequado título e subtítulo em que se registram os investimentos. A perda registra-se a débito de despesas de ajustes em investimentos no exterior a crédito do adequado título e subtítulo em que se registram os investimentos.
O cálculo das participações em investimentos no exterior avaliados pelo método de equivalência patrimonial deve ser realizado, mensalmente, com base no balanço patrimonial ou no balancete de verificação levantado na mesma data ou até, no máximo, dois meses antes, efetuando-se, nessa hipótese, os ajustes necessários para considerar os efeitos de fatos extraordinários ocorridos no período.
Para efeito de apuração do resultado de equivalência patrimonial, compara-se o valor do investimento ajustado pelas variações de taxas com o patrimônio líquido da coligada ou controlada ou dependência no exterior, na moeda correspondente, considerando-se a taxa corrente ou histórica, conforme o caso, convertida a taxas de compra da moeda estrangeira fornecidas pelo Banco Central para efeito de balancetes e balanços, registrando-se o diferencial como resultado do período, constituindo: renda operacional se corresponder a aumento do patrimônio líquido gerado por lucros ou ganhos efetivos comprovadamente apurados na coligada ou controlada ou dependência no exterior, debitando-se a conta que registra o investimento em contrapartida com rendas de ajustes em investimentos no exterior, despesa operacional se corresponder a diminuição do patrimônio líquido da coligada ou controlada ou dependência no exterior, em decorrência de prejuízos ou perdas efetivas apurados, creditando-se a conta que registra o investimento em contrapartida com despesas de ajustes em investimentos no exterior.
Os lucros decorrentes de investimentos no exterior, quando internados no País, registram-se como redução da conta de Investimentos, convertendo-se o seu valor em moeda estrangeira à taxa de câmbio corrente na data do último balanço.
Nesta hipótese, debita-se a conta créditos tributário de impostos e contribuições subtítulo de uso interno Dividendos Investimentos no Exterior, pelo valor do tributo, e a adequada conta de disponibilidades pelo ingresso no País do valor líquido em cruzeiros dos dividendos em contrapartida com a conta de Investimentos ou dividendos e bonificações em dinheiro a receber , se o valor do tributo não for recuperável, registra-se como despesa em outras despesas operacionais .
Aplicam-se, no que forem cabíveis, aos investimentos no exterior, as normas previstas neste Plano Contábil, e nas demais disposições regulamentares relativas a participações em coligadas e controladas no País. Os critérios para contabilização dos investimentos no exterior e para a apropriação dos resultados obtidos pelas coligadas e controladas e dependências no exterior, bem como os procedimentos de publicação dessas posições e resultados no Brasil, devem ser objeto de informações nas Notas Explicativas das Demonstrações Financeiras.
Passo 2
Investimentos permanentes em coligadas, suas equiparadas e controladas no exterior
O investimento permanente de companhia aberta em coligadas, suas equiparadas e em controladas localizadas no país e no exterior deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, observadas as disposições desta Instrução.
Considera-se relevante o investimento: quando o valor contábil do investimento em cada coligada for igual ou superior a 10% do patrimônio líquido da investidora; ou quando o valor contábil dos investimentos em controladas e coligadas, considerados em seu conjunto, for igual ou superior a 15% do patrimônio líquido da investidora. O valor contábil do investimento em coligada e controlada abrange o custo de aquisição mais a equivalência patrimonial e o ágio não amortizado, deduzido do deságio não amortizado e da provisão para perdas.
O valor do investimento, pelo método da equivalência patrimonial, será obtido mediante o seguinte cálculo: aplicando-se a percentagem de participação no capital social sobre o valor do patrimônio líquido da coligada e da controlada; e subtraindo-se, do montante referido no inciso I, os lucros não realizados, conforme aprendemos, líquidos dos efeitos fiscais.
A provisão para perdas deverá ser apresentada no ativo permanente por dedução e até o limite do valor contábil do investimento a que se referir, sendo o excedente apresentado.
Para fins de constituição da reserva de lucros a realizar, somente poderá ser considerado como lucro a realizar o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial sobre o conjunto dos investimentos.
Para a elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, a investidora deverá observar, além do disposto no artigo 10, os seguintes procedimentos: excluir os saldos de quaisquer contas ativas e passivas, decorrentes de transações entre as sociedades incluídas na consolidação; eliminar o lucro não realizado que esteja incluído no resultado ou no patrimônio líquido da controladora e correspondido por inclusão no balanço patrimonial da controlada, eliminar do resultado os encargos de tributos correspondentes ao lucro não realizado, apresentando-os no ativo circulante/realizável em longo prazo - tributos diferidos, no balanço patrimonial consolidado.
Passo 3
Rasip
D - Investimento em controlada - 1.773.900,00
D - Investimento em controlada (ágio) - 1.469.100,00
C - Caixa - 3.243.000,00
D - Resultado de Equivalência - 10.826.100,00
C - Investimento em controlada - 10.826.100,00
Rasip Agro Pastoril S.A.
Demonstração
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