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Liderança E Motivaçao

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Por:   •  27/1/2015  •  6.803 Palavras (28 Páginas)  •  318 Visualizações

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1.1 O que é Motivação

Motivação é um termo de difícil definição, que tem sua origem semântica ligada às expressões latinas motivus, movere, que significam mover. Pode-se dizer, primeiramente, que, em tudo que se faz, há um motivo para tal. Desta forma, motivo pode ser entendido como algo que induz e impulsiona a pessoa a agir de determinada forma. Para DeCenzo e Robbins (2001) motivação estaria relacionada a ter a disposição de fazer alguma coisa, quando esta coisa é condicionada por sua capacidade de satisfazer alguma necessidade para o indivíduo.

Vale ressaltar, ainda, que a motivação de uma determinada pessoa pode ser gerada por meio de estímulos externos e/ou internos. A título de ilustração, podem-se classificar os estímulos externos como condições ambientais, programas de treinamento e desenvolvimento, demandas da família, influência de colegas, dentre outros. Já os estímulos internos podem advir de: desejo de poder,status, ascensão profissional, etc. Sendo assim, cada indivíduo possui motivações próprias e distintas dos demais, pois as necessidades variam de indivíduo para indivíduo, produzindo diferentes padrões de comportamento; os valores sociais também são diferentes; as capacidades para atingir os objetivos são igualmente distintas; e assim por diante (CHIAVENATO, 2009). Para DeCenzo e Robbins (2001) a necessidade individual refletiria algum estado interior que faz com que certo resultado pareça atraente.

Desta forma, fica claro que cada cidadão constrói sua própria motivação, de acordo com seus anseios, desejos e necessidades. Neste âmbito, o estudo da motivação deve ser focado individualmente, contrastando com a visão predominante no passado, em que se entendia a motivação através de mecanismos massificados e padronizados, acreditando-se na uniformização do comportamento humano, como se todos os indivíduos respondessem ao mesmo tipo de estímulos e que buscassem o mesmo tipo de recompensas. Logo, deduz-se que não se consegue motivar pessoas, mas sim despertar a motivação que existe em cada uma delas, compreendendo-a dentro da sua complexidade e respeitando suas particularidades.

Assim, parece inapropriado que uma simples regra geral seja considerada como recurso suficiente do qual se lança mão quando o objetivo é a busca de uma explicação, ao mesmo tempo, mais abrangente e mais precisa sobre as possíveis razões que levam as pessoas a agir.

Para Vergara (2000), a motivação é intrínseca. Ninguém motiva ninguém. A motivação é intrínseca ao ser humano. Tudo o que os de fora podem fazer é estimular, incentivar, provocar nossa motivação. Para Oliveira (2002), motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma e dá origem a um comportamento específico. Esse impulso à ação pode ser provocado por estímulo externo, do ambiente, e pode também ser gerado nos processos mentais do indivíduo.

2 Teoria de Maslow

Na década de 1950, o psicólogo Abraham Maslow formulou sua famosa teoria que trata acerca da hierarquia das necessidades humanas. Para ele, “tais necessidades estão organizadas hierarquicamente e a busca de satisfazê-las é o que no motiva a tomar alguma decisão”. Maslow formulou seu conceito de hierarquia de necessidades que influenciam o comportamento humano, pois o homem é uma criatura que expande suas necessidades no decorrer de sua vida. À medida que o homem satisfaz suas necessidades básicas, outras mais elevadas tornam-se predominantes em seu comportamento.

A hierarquia das necessidades proposta por Maslow é disposta da seguinte forma:

a) necessidades fisiológicas (ar, comida, repouso, abrigo, etc);

b) necessidades de segurança (proteção contra o perigo ou privação);

c) necessidades sociais (amizade, inclusão em grupos, etc);

d) necessidades de estima (reputação, reconhecimentos, autorrespeito, amor, etc);

e) necessidades de autorrealização (realização de potencial, utilização plena dos talentos individuais, etc).

Como principais pontos de destaque da teoria de Maslow, podem-se citar os seguintes:

• Apenas necessidades não satisfeitas influenciam o comportamento;

• Inicialmente, todo ser humano é voltado a atender as necessidades fisiológicas, tais como dormir, comer, sexo, etc;

• As necessidades fisiológicas e de segurança se constituem as necessidades primárias da pessoa;

• As necessidades sociais, de estima e de autorrealização se configuram como necessidades secundárias, em que as necessidades de autorrealização se suplantam às sociais e de estima, e as necessidades de estima se sobrepõem às sociais, sendo que níveis mais elevados de necessidades somente surgem quando os mais baixos estão controlados.

À medida que as necessidades básicas são atendidas, dão lugar às mais elevadas. Todavia, tal fato não é estático, uma vez que uma pessoa pode subir e descer na hierarquia das necessidades em diferentes momentos da vida.

Mas nem tudo é tão perfeito, posto que a teoria de Maslow tem sofrido críticas, pois como cita Vergara (2001), a teoria deixa de considerar que as necessidades variam de cultura para cultura e de pessoa para pessoa. Algumas culturas, como a japonesa, por ilustração, colocariam as necessidades afetivo-sociais na base da hierarquia. Também é possível que aí cariocas ponham a necessidade de segurança como primiordial.

Por outro lado, Gil (2001) considera a teoria formulada por Maslow muito importante, por ressaltar que as pessoas não necessitam apenas de recompensas financeiras, mas também de respeito e atenção dos outros.

Também é motivo de crítica a ideia de hierarquia, como algo linear e escalonado, considerando como exemplo que um jovem de baixa renda pode fazer um enorme esforço para adquirir um tênis de marca só para conseguir reconhecimento social, alterando-se, assim, a sequência pré-estabelecida na hierarquia de Maslow.

3 Teoria de Herzberg

Em meados da década de 1960, Frederick Herzberg elaborou uma teoria que trata o ambiente externo e o trabalho do cidadão. Para tanto, foram formulados dois fatores primordiais, que são:

a) Fatores higiênicos

Seriam às condições

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