Luz E Imagem

Introdução

Os olhos são a principal forma de perceber o mundo à nossa volta. A beleza de uma flor, as imagens de uma televisão e as letras de um livro, tudo chega ate nos pela visão. Mas o que acontece durante esse processo? É a luz, esse elemento que conhecemos desde muito cedo, como se comporta e qual e o seu papel no processo da visão? No decorrer deste trabalho será desvendado diversos aspectos do comportamento da luz e associa-los as imagens que temos dos objetos.

A visão: uma abordagem histórica

A luz é um elemento fundamental para a visão, afinal no escuro não vemos objeto algum. Por isso, a busca por fontes de luz foi uma das primeiras necessidades humanas. O fogo foi uma conquista fundamental para a sobrevivência da humanidade, fornecendo calor e luz, possibilitando a execução de tarefas a noite. Á medida que a humanidade se desenvolvia surgia a necessidade de fontes de luz artificias mais avançadas, tanto para a iluminação dos ambientes domésticos quanto para os públicos.

A compreensão da visão e uma questão que vem sendo discutida ao longo do tempo, e os gregos nos deixaram as primeiras teorias sobre este assunto, como a proposta por Leucipo de Mileto que acreditava que enxergávamos por pequenas partículas emitidas pelos objetos que chegavam ao nossos olhos, os eidolas. Já Empédocles propôs que feixes visuais emitidos pelos olhos interagiam com os objetos para colher informações sobre eles.

Atualmente, a descrição aceita é a de que existem corpos que são fontes de luz e outros que são iluminados. Os corpos fontes de luz possuem luz própria disponibilizando para o ambiente, e os corpos iluminados apenas refletem esta luz. Cada pequena parte do objeto, tanto fonte de luz como iluminado, envia raios de luz em todas as direções.

Thomas Alva Edison

Thomas Alva Edison (Milan, 11 de Fevereiro de 1847 — West Orange, 18 de Outubro de 1931) foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros inventores a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção.

Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone, Edison é um dos precursores da tecnologia do século XX. Tem um papel determinante na indústria do cinema.

Muitos o consideram o maior inventor de todos os tempos. O seu QI seria estimado em cerca de 240. A ele são atribuídas mais de 1300 patentes, ainda que nem todas sejam de invenções de sua própria autoria.

Câmara escura e a trajetória da luz

A Câmara escura ou “caixa mágica” como era conhecida na Grécia antiga, que intrigava a todos, pois permitia “ver o mundo” no escuro. É uma invenção do estudioso árabe Alhazen (965-1040). Que a utilizava para acompanhar eclipses lunares, evitando assim olhar diretamente para o sol.

Pintores, copiadores e desenhistas do século XIV usavam a câmara escura para copiar paisagens. Esta funcionava como uma sala de projeção, facilitando a reprodução dos detalhes sobre o pano. Porém, para buscar outras paisagens era necessário construir outra câmara.

Já no final do século XVII, foram construídas as primeiras câmaras escuras portáteis. Seu interior era completamente vazio e totalmente escurecido, a comunicação com o mundo exterior se dava por um minúsculo buraco de 2mm de diâmetro em uma de suas paredes. Na parede oposta ao orifício, era fixado um tecido branco, que era a tela onde eram projetados as paisagens. Para melhorar o contraste da imagem, cobria-se a tela e a cabeça com um tecido escuro, impedindo que a luz de fora se misturasse com a luz que formava a imagem.

A imagem obtida por uma câmara escura é construída pelos raios que, mesmo partindo de diferentes pontos do objeto, se propagam na direção do orifício, onde se cruzam, seguindo seus trajetos retilíneos. Isso faz que a imagem projetada seja invertida em relação ao objeto.

Raios e feixes de luz

Os cientistas representam os raios de luz por linhas dotadas de setas que indicam a direção e o sentido de propagação. Podendo assim, melhorar a compreensão da natureza e formulação de leis gerais.

Feixes de luz podem ser vistos em diversas situações, como quando vemos a facho de emitidos por lanternas; ou a luz que entra pela fresta de uma janela.

Esses feixes de luz podem ser representados por um conjunto de raios de luz, ou seja, uma serie de segmentos de reta orientados. Dependendo da forma e da orientação do conjunto