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MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO, O HOMEM SEGUNDO MARX E IDEOLOGIA

Por:   •  14/10/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  793 Palavras (4 Páginas)  •  272 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHAO

CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: FILOSOFIA

PROFESSRORA: MARISTHELA

ALUNA: TEREZA CRISTINA GONÇALVES CANTANHEDE

        O materialismo pode ser descrito como um conjunto de doutrinas filosóficas que, ao rejeitar a existência de um princípio espiritual, liga toda a realidade à matéria e suas modificações. Para Marx, assim como para todo materialista, a resposta para os fenômenos era determinada pelos próprios fenômenos. A nossa concepção de mundo se dá pela existência material dos objetos à nossa volta, assim como pela relação que temos com eles (dado primário, ou mais importante), e não pela existência do pensamento (dado secundário).

         A teoria marxista é composta de uma teoria científica – o marxismo histórico, e de uma filosofia, o materialismo dialético, sendo que o materialismo histórico seria a aplicação dos princípios do materialismo dialético no estudo da vida e das relações sociais.

        O materialismo histórico de Marx nos diz que são as relações de produção e as condições econômicas que determinam os aspectos de uma sociedade, suas ideias, suas instituições, etc. A produção e a troca de produtos seriam o pilar de toda a ordem social e as relações sociais seriam inteiramente ligadas às forças produtivas, e quando o homem muda suas formas de produção, muda também sua vida social. Ou seja, o modo de produção material de uma sociedade constitui o fator determinante da organização política e intelectual de uma época.

        Para Marx, pra estudar a sociedade não deveria se partir do que os homens dizem ou pensam e sim da forma como produzem os bens necessários a sua vida, pois analisando a maneira como o homem transforma a natureza através do trabalho e as relações entre si, poder-se-ia descobrir como estes produzem sua vida e suas ideias.

“Na produção social da própria vida, os homens contraem relações determinadas, necessárias e independentes de sua vontade, relações de produção estas que correspondem a uma etapa determinada de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais. A totalidade destas relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade, a base real, sobre a qual se levanta uma superestrutura jurídica e política, e à qual correspondem formas sociais determinadas de consciência. O modo de produção da vida material condiciona o processo em geral da vida social, política e espiritual. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas o contrário, é o seu ser social que determina sua consciência”.                                                                   (Marx, 1947)

        O materialismo dialético de Marx se baseia na dialética de Hegel que afirmava que o ‘ser’ contém três momentos. Marx transformou esses momentos em fases do processo de desenvolvimento da matéria e da história: a tese, a antítese e a síntese, e estas três compunham um processo inerente à natureza da vida ajustando-se em um ciclo infinito. Para Marx a tese seria uma afirmação, ou uma determinada situação. A antítese seria uma oposição a essa tese e deste conflito entre tese e antítese, surge uma síntese, que será uma nova tese e assim o ciclo se mantém. Este ciclo conduz à revolução.

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