Matemática Financeira

UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Valparaíso de Goiás (GO), de 21 de novembro de 2013.

UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Trabalho de Atividade Pratica Supervisionada de curso apresentado a banca examinadora da Faculdade de Valparaíso de Goiás da Anhanguera Educacional, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis sob orientação do(a) professor(a) Anália Jubanski.

Valparaíso de Goiás (GO) - 2013.

SUMÁRIO

Introdução ................................................................................................................ 04

CAPÍTULO 1 – REGIME DE CAPITALIZAÇÃO ................................................ 05

CAPÍTULO 2 – SÉRIES DE PAGAMENTOS UNIFORMES ................................. 08

CAPÍTULO 3 – TAXAS EQUIVALENTES .......................................................... 10

CAPÍTULO 4 – SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO .............................................. 12

Conclusão ................................................................................................................ 15

Referências Bibliográficas ...................................................................................... 16

INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta informações contábeis sobre os tipos de regimes de capitalização a juros simples e compostos. Apresentamos também alguns conceitos da matemática financeira, e a importância de se evitar empréstimos a longos prazos, como financiamentos de imóveis, cujo sistema quase sempre é o sistema francês – price. Há também a resolução de questões sugeridas pela autora da ATPS para o desenvolvimento do conhecimento.

1. REGIME DE CAPITALIZAÇÃO

Segundo Gimenes (2006), a matemática financeira é um instrumento muito importante para a tomada de algumas decisões. No mundo de hoje, muitas vezes compramos por impulso é acabamos por contrair dívidas que poderiam ser evitadas se soubéssemos fazer alguns cálculos financeiros, melhorando assim nossos negócios é consequentemente nossa vida financeira.

Gimenes (2006) afirma que há 02 (dois) tipos de capitalização, a simples e a composta:

 A capitalização simples é mais relacionada com as operações que tem o período de capitalização inferior a 1, e a desconto de títulos. Define-se na forma mais básica dos conceitos matemáticos e é calculado de forma linear.

 A capitalização composta é mais usada quando o período de capitalização é superior a 1. Nessa capitalização são pagos juros sobre o valor presente, mas com uma diferença, o juros é cobrado e corrigido período a período, isso significa juros sobre juros.

Na matemática existem métodos para resolução de problemas, que podem retirar e organizar os dados facilitando assim sua conclusão. Ele é dividido em quatro etapas: coleta de dados, terminologia, diagrama e cálculo. Estes conceitos de matemática financeira são usados em várias disciplinas e áreas de nossas vidas profissionais e pessoais.

Toda operação financeira tem que estar estruturada em função do tempo e de uma taxa de juros. São usados símbolos para identificar os componentes de uma operação, tais como:

P= Valor presente.

I= Taxa de juros periódicos.

i= Taxa de juros dividida por cem.

n= Números de períodos e o tempo.

Fn= Valor futuro.

Para Gimenes (2006), os itens comuns entre juros simples e juros composto são fórmulas, valor dos juros, valor futuro e capitalização.

Uma forma de apresentação dos resultados de uma operação financeira é o diagrama que é chamado de fluxo de caixa, e é composto por: linha do tempo, valores de entrada e valores de saída.

Para facilitar e otimizar o tempo na conclusão dos cálculos das operações financeiras existem algumas ferramentas, uma delas é a calculadora HP 12C. Ela pode ajudar a calcular o quanto de juros uma pessoa pagará em caso de um empréstimo. A HP 12C é uma das calculadoras mais utilizadas para cálculos complexos. E existem muitas funções interessantes.

1.1. Exercícios propostos pela Atividade Prática Supervisionada de Matemática Financeira, cuja autora é Gesiane de Salles Cardin Denzin (2013).

Caso A: Na época em Marcelo e Ana se casaram, algumas dívidas impensadas foram contraídas. Deslumbrados pelo grande dia usaram de forma impulsiva recursos de amigos e créditos pré-aprovados disponibilizados pelo banco em que mantinha uma conta corrente conjunta há mais de cinco anos. O vestido de noiva de Ana bem como o terno e os sapatos de Marcelo foram pagos em doze vezes de R$ 256,25 sem juros no cartão de crédito. O buffet contratado cobrou R$ 10.536,00, sendo que 25% deste valor deveria ser pago um mês após a contratação. Na época, o casal dispunha do valor da entrada, e o restante do pagamento do buffet foi feito por meio de um empréstimo a juros compostos, concedido por um amigo de infância do casal. O empréstimo com condições especiais (prazo e taxa de juros) se deu da seguinte forma: pagamento