Modelo Peça Teatral
Por: Micaelly Fernandes • 4/7/2018 • Trabalho acadêmico • 2.163 Palavras (9 Páginas) • 5.411 Visualizações
Peça teatral. Tema: Drogas
Personagens:
Anna Cristina: Marcela Sousa- jovem
Eliane: Lucia Vargas- Mãe da jovem vítima
Marcia: Letícia Matos- Médica
Micaelly- Alessandra Vargas- Jovem vítima
Rafaela: Gracielly Barros- Delegada
Rosycleia: Lorane Brito (apelido Loló)- jovem traficante indutora.
Solange: Lucrécia Araújo- Assistente Social
Antonio Thiago: Adriano Carvalho- repórter
Cenários:
Cena 1: Lorane liga para Marcela e as duas se encontram.
Cena 2: As duas vão para a casa de Alessandra (porta da casa).
Cena 3: Festa.
Cena 4: Hospital.
Cena 5: Delegacia.
Cena 1:
Lorane: “Affs”, que tédio! Vou já ligar pra Marcela!
Marcela: Alô! Quem é?
Lorane: Marcela aqui é a Loló!
Marcela: Olá, quanto tempo “né vaca”? Depois que você se meteu com gente da pesada tá só menosprezando as amigas.
Lorane: que nada “vaca”, eu te liguei pra te chamar para irmos a uma festinha. Você topa?
Marcela: Claro que topo, vou até chamar a Alessandra, é hoje que ela vai deixar de ser certinha e vai cair na bagaceira.
Lorane: Eu vou passar a ir pra gente ir. Já já chego.
Marcela: Tá beleza
Lorane se encaminha para o encontro de marcela.
Marcela: Oi, Vamos logo à casa da certinha.
Lorane: Vamos.
As duas vão para a casa de Alessandra
Cena 2.
Lorane e Marcela: Alessandra, vamos!
Lucia mãe de Alessandra abre a porta
Lucia: Vocês vão para a onde?
Marcela: Olá Sra. Vargas, nós estamos indo para uma festinha particular.
Lucia: E quem é você? Apontando para Lorane com raiva.
Lorane: Lorane tia, mais todos me chamam de Loló.
Lucia: Eu não sou sua tia menina, você faz o quê? Quem são seus pais? Que apelido mais feio! Uma pessoa que tem no apelido um nome de droga não dever ser uma boa companhia.
Marcela se intromete na conversa
Marcela: Sra. Vargas não se preocupe, a Lorane é uma ótima pessoa, ela mora até nesse mesmo bairro que a senhora.
Lucia: Ah, é uma das patricinhas do bairro.
Alessandra chega à porta interrompendo a conversa.
Alessandra: O que a minha mãe está perguntando a vocês?
Lorane e Marcela: Nada não.
Lucia: Filha eu só queria conhecer quem era essa outra amiga sua.
Alessandra: A senhora já conheceu, agora nós vamos sair.
Lucia: Tomem cuidado! E não aprontem nada errado.
Elas saem de frente à casa de Alessandra e vão caminhando até a festa.
Lorane: Na moral, a sua mãe é careta. Ela só faltou perguntar se eu sou traficante.
Alessandra: Ela é assim mesmo, acha que os tempos continuam iguais. Ela fica no consultório dela e nem se lembra de mim.
Marcela: Vamos parar de falar e vamos caminhar mais depressa, pra chegamos à festa logo.
Alessandra: A onde é que fica essa festa mesmo?
Marcela: Sei lá, essa doida ai quem sabe.
Lorane: Não se preocupe já estamos chegando.
Pronto, chegamos!
Cena 3
Marcela: Nossa mais tem pouca gente!
Lorane: Você queria o quê? Essa é uma festa particular.
Alessandra: E quem são essas pessoas?
Lorane: São uns traficantes amigos meus mais não se preocupe, ele são de boa.
Alessandra: Traficante de boa?
Marcela: Eu sabia que tu ia meter a gente em roubada.
Lorane: Roubada nada, nessa festinha vocês estão mais protegidas do que estando em outra festa.
Alessandra: Eu quero ir pra outro lugar, a minha mãe me mata se ela souber que estou em um lugar assim.
Lorane: Deixa de frescura, ela não vai saber que vocês vieram aqui, e vocês não vão contar.
Marcela: Eu que num vou contar mesmo.
Alessandra: Num sei não, mais já que vamos ficar, vamos pelo menos para um lugar que não tenha tanta gente.
Lorane: Vamos pra aquela mesa ali, lá tem cadeiras.
Marcela: Boa ideia vou descansar um pouco, pois vocês deveriam ter pedido alguém pra vim deixar a gente aqui, mais não, tanta gente aqui com grana e a gente veio de pé.
As três direcionam para onde estão as cadeiras
Alessandra: Não estou gostando dessa festa. Não sei nem dançar essas músicas.
Marcela: Pois é duas, amiga.
Lorane: Pois já que é assim, vou da pra vocês umas coisinhas que vocês vão se alegrar rapidinho.
Lorane se afasta um pouco das meninas e traz as “coisas” para dar a elas.
Alessandra: O que é isso Loló?
Lorane: Minhas mercadorias experimentem vocês vão gostar e vão até se animar.
Marcela: Tu tá é doida é Loló, se a Sra. Vargas souber que você nos ofereceu isso ela te mata, depois me mata por ter trazido a filha dela pra cá e ainda te mata Alessandra se você experimentar isso.
Lorane: Mata nada, é só a Alessandra dizer que vai dormir na tua casa que ela nem vai desconfiar.
Deixa de ser besta experimenta, é bom. Aproveitem que eu não vou cobrar nada pela mercadoria consumida.
Marcela: Ah, sendo de graça eu vou querer só a bebida.
Lorane: e você filhinha de mamãe vai querer o que?
Alessandra: O que é isso?
Lorane: Isso aqui é o famoso Lança-Perfume! Vai quere esse?
Alessandra: Eu não!
Lorane: Deixa de ser besta! Experimenta, vou te ensinar como usa, é assim, você balança, e depois cheira.
Lorane faz o procedimento de como se usa a substância.
Lorane: Há maluco, que viaje. Pega é a tua vez.
Alessandra faz o mesmo que a amiga
Alessandra: Nossa, Marcela experimenta é a maior viaje.
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