O CONCEPÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1960 A 1980 E O SERVIÇO SOCIAL
Por: Giuliabruna • 30/10/2017 • Trabalho acadêmico • 2.622 Palavras (11 Páginas) • 293 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 Características das políticas sociais brasileiras no período de 1960 a 1980. 4
2.2 Posturas do serviço social frente às políticas sociais naquele período 4
2.3 Referenciar o comportamento dos profissionais de Serviço Social no período de 1960 a 1980.......................................................................................................................4
2.4 Ressaltar as considerações do conteúdo apresentado na psicologia social 4
3 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
1 INTRODUÇÃO
Este portfólio tem como objetivo Este artigo tem como objetivo apresentar reflexões sobre o desenvolvimento histórico do Brasil entre os anos de 1960 a 1980, com ênfase para os desdobramentos das políticas sociais, aprimoramento do serviço social e a incorporação de novos elementos na profissão. E como base terá o texto “Utopias desenvolvimentistas e política social no Brasil” para que compreendamos as transformações e a crise capitalista, suas manifestações e mudanças ocorridas. Só que essas transformações se realizaram de forma dependente do capital internacional e combinaram rupturas e continuidades. Portanto, compreender tais transformações significa compreender a crise capitalista, suas manifestações e mudanças, não apenas na esfera da economia e da política, mas também, a sua repercussão no campo do conhecimento, das ideias e dos valores. Todas essas mudanças induzem a um imperialismo cultural articulado através dos meios de comunicação e da publicidade, onde apontam para o consumismo e para o individualismo.
2.1 CARACTERÍSTICAS DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1960 A 1980
Na década de 1960 a 1980 a política brasileira noticiava uma fase de diversas transformações sociais em diversificados ramos surgindo movimentos sociais de grande intensidade. As exigências da população naquela época causavam uma mobilização na sociedade, obtendo uma grande expressão as bandeiras de lutas sociais das classes trabalhadoras. Esse período ficou marcado por ter proporcionado mudanças na área social, econômica, política e cultural. Em meio a essas mudanças nestas áreas, domina a tradição de um país intensamente autoritário e centralizador de bens, no qual vai seguir o refletir, o construir e a prática de políticas sociais.
No Brasil, as políticas sociais têm ligação com o desenvolvimento urbano industrial, tendo o Estado como o responsável por redefinir suas funções passando a utilizar mecanismos institucionais de controle. A seguridade social seria organizada com forte caráter assistencialista, sendo que o serviço criado pelo governo federal fosse mais seletivo e uniforme. No fim de 1970 o modelo de desenvolvimento instaurado pelo regime militar dava seus primeiros sinais de destruição, o fim do "milagre econômico brasileiro" já podia ser percebido. Entre os anos de 1977 e 1982, acontecia o agravo das condições de vida da população, fazendo ressurgir, os movimentos sociais populares por reivindicações.
O governo federal recuou nas suas decisões políticas de investimentos sociais e em infra-estrutura, passando a investir em um programa de domínio severo nos orçamentos públicos. Os efeitos dessa nova situação financeira constituída seriam ligeiramente sentidos nas políticas sociais. Em compensação, os movimentos sociais que ressurgiram apontavam as necessidades sociais e a restauração do regime democrático como etapa essencial para a reversão da grave crise social que acontecia. Devido a isto, as ações de reivindicações protagonizadas por aqueles movimentos influenciaram nas campanhas pela restauração do Estado de Direito e das liberdades civis e políticas no país.
O povo exigia democracia política que surgia um caráter substantivo, através da associação entre a restauração da democrática e da melhoria na qualidade de vida da sociedade. O agravamento da crise econômica fez com que o governo optasse por assegurar segmentos nacionais necessários à sua relação no mercado competitivo. Os índices de desigualdade social aumentavam ligeiramente.
Com o processo de desenvolvimento industrial e a ampliação urbana, agravou-se a “questão social”, formando grupos de indivíduos nas cidades, que viram de perto o crescimento da pobreza, do desemprego e da exclusão com privações social, econômica, cultural e política para a classe trabalhadora. E do outro lado, tinha uma enorme concentração de renda e riqueza, por parte dos grandes proprietários, devido estas diferenças é solicitado a distinção de novas formas de desigualdade social.
A década de 1970 foi marcada pela crise econômica, com altos índices de inflação, crescimento do desemprego e da desigualdade social, aumento da dívida interna e externa. A política de início a mudanças no final dos anos 70, quando começou o trâmite e a reorganização política e institucional, tendo como enfoque principal os movimentos sociais e os sindicatos dos trabalhadores, as greves contribuiriam para o fim do regime militar. O contexto político e econômico acontecia nos anos de 80 colocando novamente a ‘questão social’ dentro da sociedade brasileira.
A Constituição Federal de 1988 veio para propor os deveres do Estado perante a sociedade tornando acessível para a população à proteção social, por meio das políticas sociais. Mas as responsabilidades econômicas assumidas pelo governo nem sempre facilitavam o cumprimento do que seguia na constituição, acarretando no afastamento do Estado no campo das políticas públicas.
2.2 POSTURAS DO SERVIÇO SOCIAL FRENTE ÀS POLÍTICAS SOCIAIS NAQUELE PERÍODO.
O Serviço Social foi caracterizado naquele período pelo Movimento de Reconceituação da profissão. Neste processo de renovação, obteve um crescimento econômico e um controle das classes sociais, desde a década de 1960 que a autocracia fez algo inaceitável, assumindo o controle da conjuntura em razão de sua instalação, o Serviço Social oferece respostas para questões
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