O Contexto Socioeconômico E Político Brasileiro
Por: Ligia Alessande • 15/4/2023 • Trabalho acadêmico • 1.848 Palavras (8 Páginas) • 75 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS 11
INTRODUÇÃO
O movimento chamado de reconceituação foi basicamente uma revisão do olhar que tínhamos sobre a sociedade e da própria prática do serviço social. O serviço social surgiu em um processo de industrialização onde o serviço social é chamado para ajudar e cooperar com as pessoas que tinham mais dificuldade nessa esfera social, dada através dos fundamentos da tradição católica na década de 1940 e 1950.
Tinha-se a movimentação dada pela política de vizinhança que se estabeleceu com os Estados Unidos no contexto histórico da guerra fria onde o Brasil acabou fazendo uma política de parceria com os EUA após isso foram profissionais do serviço social para os Estados Unidos e trouxeram o debate dessa nação para o Brasil que começaram as suas reflexões e práticas a partir desse modelo trazido dos Estados Unidos, que é um modelo estrutural-funcionalismo.
Esse foi o debate teórico e metodológico estabelecido até a década de 1960 no governo Juscelino Kubitschek que se estabelecia a partir de uma ideia de desenvolvimento especialmente no desenvolvimento econômico onde o serviço social junto com o desenvolvimento da comunidade contribuiu como sustentação desse modelo capitalista. A partir daí surge então o processo de reconceituação do serviço social na década de 1960.
O movimento da reconceituação é um importante momento do Serviço Social pois foi a partir daí que surgiu uma outra visão acerca da prática profissional, ligada a uma análise crítica da realidade social, visando um melhor desempenho no agir profissional ao suprir as demandas da questão social, traçado em bases teóricas e metodológicas que superam as práticas tradicionais do Serviço Social.
O serviço social teve forte influência norte-americana, Mary Richmond é reconhecida como a pioneira do Serviço Social. Suas ideias de cunho funcionalista e positivista contribuíram para os assistentes sociais brasileiros. Em seu método de trabalho ela utilizava três partes, estudo, diagnóstico e tratamento. E buscava compreender o indivíduo apresentando tratamento direto.
O presente trabalho tem como objetivo relatar o contexto socioeconômico e político brasileiro, no período da emergência do Serviço Social, até a chegada do movimento de reconceituação do serviço social na década de 1960.
DESENVOLVIMENTO
O movimento chamado de reconceituação foi basicamente uma revisão do olhar que tínhamos sobre a sociedade e da própria prática do serviço social. O serviço social surgiu em um processo de industrialização onde o serviço social é chamado para ajudar e cooperar com as pessoas que tinham mais dificuldade nessa esfera social, dada através dos fundamentos da tradição católica na década de 1940 e 1950.
Tinha-se a movimentação dada pela política de vizinhança que se estabeleceu com os Estados Unidos no contexto histórico da guerra fria onde o Brasil acabou fazendo uma política de parceria com os EUA após isso foram profissionais do serviço social para os Estados Unidos e trouxeram o debate dessa nação para o Brasil que começaram as suas reflexões e práticas a partir desse modelo trazido dos Estados Unidos, que é um modelo estrutural-funcionalismo.
Esse foi o debate teórico e metodológico estabelecido até a década de 1960 no governo Juscelino Kubitschek que se estabelecia a partir de uma ideia de desenvolvimento especialmente no desenvolvimento econômico onde o serviço social junto com o desenvolvimento da comunidade contribuiu como sustentação desse modelo capitalista. A partir daí surge então o processo de reconceituação do serviço social na década de 1960.
O movimento da reconceituação é um importante momento do Serviço Social pois foi a partir daí que surgiu uma outra visão acerca da prática profissional, ligada a uma análise crítica da realidade social, visando um melhor desempenho no agir profissional ao suprir as demandas da questão social, traçado em bases teóricas e metodológicas que superam as práticas tradicionais do Serviço Social.
O serviço social teve forte influência norte-americana, Mary Richmond é reconhecida como a pioneira do Serviço Social. Suas ideias de cunho funcionalista e positivista contribuíram para os assistentes sociais brasileiros. Em seu método de trabalho ela utilizava três partes, estudo, diagnóstico e tratamento. E buscava compreender o indivíduo apresentando tratamento direto.
O presente trabalho tem como objetivo relatar o contexto socioeconômico e político brasileiro, no período da emergência do Serviço Social, até a chegada do movimento de reconceituação do serviço social na década de 1960.
O modo de produção capitalista começou a existir com a crise do modelo feudal. Quando as cidades, os comércios e a população começaram a crescer e acabou-se o modo de subsistência partindo para produção de excedentes que foi quando iniciou-se vendas de produtos e obteve-se o lucro. Com o lucro passou a existir a propriedade privada que foi quando as terras começaram a ser comercializadas após isso desencadeou as desigualdades sociais, já que com a valorização do espaço, aquelas pessoas que não conseguiam ter lucro com a sua força de trabalho ocupavam qualquer espaço e vinham a surgir lugares mais desenvolvidos e menos desenvolvidos. Nesse modo existe a divisão de classes, onde quem tem mais lucro tem mais poder. Embora tenham as leis, existe a divisão de classes que é alta, média e baixa.
Ainda hoje a desigualdade no modo de trabalho predomina, Marx (1983) afirma:
[...] o trabalho é exterior ao trabalhador, ou seja, não pertence à sua essência, [...] portanto ele não se afirma, mas se nega em seu trabalho, [...] não se sente bem, mas infeliz, [...] não desenvolve energia mental e física livre, mas mortifica a sua physis e arruína a sua mente. Daí que o trabalhador só se sinta junto a si fora do trabalho. Sente-se em casa quando não trabalha e quando trabalha não se sente em casa. O seu trabalho não é portanto voluntário, mas compulsório trabalho forçado. Por conseguinte, não é a satisfação de uma necessidade, mas somente um meio para satisfazer necessidades fora dele. (p.153)
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