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O PRINCIPE DE MAQUIAVEL

Por:   •  20/9/2016  •  Resenha  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  350 Visualizações

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O PRINCIPE

O livro “O Príncipe” é uma obra de Maquiavel, escrito durante o período de exílio, em Florença, em 1513.

Após deixar anos de experiência no serviço público, do governo de Florença, Maquiavel se inspira como modelo de líder, alguém capaz de unificar o território Italiano, devido as grandes diferenças entre cidade e estado.

O autor dividiu esta obra em vinte e seis capítulos, descrevendo como funciona o Estado, que é uma entidade política na vida prática. O que deve o governante fazer para governar bem, detalhando como funciona o poder, fazendo uma análise da realidade prática (sua experiência pessoal) juntamente com exemplos históricos de Roma, descreve as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter o principado.

Descrevendo como se fosse uma receita de política, como o Príncipe deve agir, para governar, quais são as melhores práticas, trazendo várias questões fundamentais, uma delas é: para se ter um estado nacional forte, você não pode abrir mão de formar exercito nacional. Para ele não tem como se manter um governo contratando mercenários, era necessário construir um exército nacional para manter a defesa da pátria da nação.

Para Maquiavel os homens possuem traços bem peculiares e tem se mostrado imutáveis. “São ingratos, volúveis, simuladores, covardes, ávido de lucro”. Estes atributos é o que compõe a natureza humana.

Em toda sociedade há duas forças opostas: uma das forças quer dominar, enquanto a outra não quer ser dominada. O dever do governante é criar um mecanismo que gera uma estabilidade entre as forças. O dever do príncipe é agir não como um ditador, mas como o fundador (ou um educador) do estado. Uma vez cumprindo o papel político, o estado terá condições de se tornar uma República.

Duas variáveis são fundamentais no pensamento de Maquiavel: uma é a fortuna – o que está acontecendo em torno da pessoa; outra é a virtú – é forma de decisão mediante as variáveis que está acontecendo num determinado momento. É fundamental que o príncipe tenha virtú para manter-se no poder diante das adversidades, agir não de forma repetitiva, simplesmente por ter dado certo anteriormente, mas considerar as variáveis de determinada situação, comparando a dois animais; leão e raposa. E assim decidir não por motivos éticos, morais ou religiosos, mas como convém em determinada situação.

Para ele o príncipe deve procurar se aliar ao povo do que aos nobres, porque os nobres podem tomar-lhe o poder. Há também outra vantagem em se aliar ao povo: sendo o povo a maioria, é melhor ser odiado por poucos do que pela multidão.

Maquiavel dedicou esta obra Lourenço II de Médici, objetivando voltar à vida pública, uma vez que os Médicis voltara a Governar Florença, depois de um longo período de ausência. Com este livro, ele pretendia ganhar a confiança do duque, que lhe concederia algum cargo, mas Maquiavel não conseguiu alcançar seus objetivos.

Esta obra também evidência o desejo de Maquiavel de “Ordem e Progresso” em seu país, uma vez que ele afirma ser contra a tirania que visa interesses particulares e egoístas.

Nos leva refletir o quanto ela é atual, quando

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