O campo de Estágio desafios na atual conjuntura

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

RELATÓRIO DA PALESTRA DE MARIA AUXILIADORA DE ARAÚJO (Descritivo/Analítico)

No dia 08 de junho do ano em curso, nos foi repassado que teria uma palestra, o qual seria de suma importância a nossa interação com a palestrante, se posicionando em questões pertinentes ao nosso estágio como as nossas duvidas e anseios de profissionais em formação, e assim às 18h30min horas recebemos visita da MARIA AUXILIADORA DE ARAÚJO representante do CRESS – Conselho Regional de Serviço Social.

No dia da palestra não tive como chegar no horário por conta de um engarrafamento, chegando as 19h00min horas ao local, ao entrar na sala fui surpreendida com uma pergunta da Auxiliadora “Você quer o serviço social?”, e mesmo não sabendo o fundamento da pergunta eu respondi que sim eu quero.

E a Auxiliadora nos indagou de novo com a mesma pergunta, e isso me levou a pensar o quanto o serviço social é importante para a minha vida, o escolhi e ele me escolheu, então não tenho dúvidas se isso se quero para a minha vida, é uma profissão de ponta a qual tem uma grande relevância para a sociedade, posso dizer que o conhecimento adquirido nesse curso é transformador, por que me transformou, hoje pude sair da redoma em que vivia e ter um olhar mais apurado da realidade em que nos está posta.

Após refletir sobre o valor da profissão em minha vida, me pus a ouvir os relatos da palestrante sobre o campo de estágio, dizendo que muitos alunos querem estágio e há pouco campo de estágio para todos, por isso é necessário ter uma boa base teórica está por dentro da Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008, a lei de estágio. Ressaltou a cerca da relevância do Plano de Estágio o qual é necessário está na instituição, para se ter um planejamento e deixar claro qual atividades devem ser desenvolvidas pelo aluno, pois o estagiário tem que ter responsabilidade, pois a todo instante vai lidar co as múltiplas faces das expressões da questão social.

E nos levou a pensar como posso contribuir, com a minha supervisão de estágio, apenas criticando ou dialogando, levando alternativas para se ter um bom desempenho ético e profissional, por isso temos que está por dentro da legislação que nos rege, ter maturidade aproveitando o que o supervisor de estágio tem para contribuir com o nosso processo de formação.

A palestrante nos trouxe várias informações a cerca do exercício ilegal da profissão como: Não podemos ficar no campo de estágio sem supervisor, não fazer visitas domiciliares, entrevistas parecer sem o acompanhamento do assistente social, pois o estagiário pode responder a um processo antes mesmo de solicitar o seu CRESS. Levou-nos a refletir que temos que ser éticos, olhar para além a nível de direitos humanos, defendendo os nossos princípios, que se diferem das demais esferas  pois já estamos exercendo a profissão  como estagiários.

Destacou a importância do conhecimento, pois conhece muito bem os desafios do campo de estágio, o qual recentemente lançou um livro sobre essa temática, e nos propôs algumas iniciativas ressaltando a relevância do estágio, como: Ter compromisso como o estágio; Ler e escrever sobre o seu campo; se posicionar tendo em vista a autonomia relativa; Não fazer estágio no trabalho; Não fazer estágio em coordenação; ter por base a lei de estágio, política nacional e resoluções que regulamentam os direitos do estagiário; e Refletir sobre a ética profissional tendo como base o projeto ético político, pois a muitos profissionais se formando sem ao menos saber o que é o projeto ético político, e assim fez uma crítica as EADs.