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OBJETIVOS DA ESCOLA NA MODERNIDADE

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Por:   •  13/10/2014  •  494 Palavras (2 Páginas)  •  734 Visualizações

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Explique quais eram os objetivos da escola na modernidade e porque estes estavam em oposição. Tenha como referência o protagonismo dos Estados na organização da educação formal e o que é necessário para efetivar a formação subjetiva do indivíduo.

Os Estados Nacionais modernos possuíam particularidades significativamente importantes para o cenário educacional. Todo um ideal, uma visão de mundo, de homem surge diante da ruptura com o pensamento medieval dominado pela Escolástica. Assim, com o Iluminismo e Revolução Industrial uma mudança profunda nas convicções e fundamentos pensados para a escola surge. Não só a Educação, mas inúmeras áreas são permeadas pela transformação pela qual passa a humanidade. Filosofia, cultura, sociedade, enfim, um novo mundo se abre e para isso há a necessidade de se pensar um novo homem, uma nova proposta para a educação.

Vários pensadores desse período foram de fundamental importância para os fundamentos do que hoje se tem na Educação. Descartes, Rousseau, Montaigne, Kant, dentre tantos outros, são os nomes que se destacam. Assim, surge a questão: qual é a relação existente entre os Estados Nacionais modernos, suas necessidades político-econômicas e os objetivos propostos para a escola naquele período?

Para se compreender a atuação político-econômica dos Estados modernos, analisar as necessidades educacionais da modernidade e verificar como estavam ligadas aos objetivos para a escola, bem como verificar quais as consequências desse modelo educacional para os indivíduos, torna-se necessário resgatar quais eram os fundamentos da Educação desse período histórico. Há pelo menos três aspectos básicos que devem permear a Educação, na visão dos teóricos e pensadores da modernidade.

Em primeiro lugar, torna-se ímpar a compreensão psicológica do processo de aprendizagem, desta vez muito além de uma adequação das estratégias de ensino, mas agora voltada para o comportamentalismo. Um outro aspecto a ser considerado, diante do surgimento de tantas ciências, é a maior abrangência dos conteúdos programáticos, que precisariam ser revistos e ampliados. Por fim, surge a necessidade de uma democratização do ensino, a despeito da classe social. O verbete liberdade, igualdade e fraternidade, lema da revolução francesa, ganha forças, nesse sentido.

A Educação, historicamente, serviu-se a manter a ordem vigente. Nesse momento, surge a necessidade de novos modelos, novas propostas pedagógicas que sejam compatíveis com o novo “espírito cultural” da sociedade. Ainda havia resquícios da ordem anterior, principalmente de origem religiosa, que se enraizavam às formas pedagógicas medievais. Por outro lado, uma nova visão de mundo requeria novos posicionamentos.

O sujeito, agora, torna-se o centro de todo o processo. Uma educação de base antropocêntrica toma formas e a formação do cidadão é requisito. Não cabe mais um sistema opressivo, dogmático, clerical. A base não é mais a noção de classe, mas está expressa na ideia de homem universal. É um marco para o homem e para a pedagogia, que ganha status de objeto do saber científico, ocupando lugar de primeira importância na sociedade.

Referência Bibliográfica

CORRÊA, R. A; KRATANOV, S. V. Fundamentos Históricos e Filosóficos da

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