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ORIGEM DA ECONOMIA POLÍTICA

Por:   •  25/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.196 Palavras (5 Páginas)  •  2.861 Visualizações

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ORIGEM DA ECONOMIA POLÍTICA

Marx, a crítica da Economia Política

Belém

2015


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS

DISCIPLINA: Teorias Econômicas

Docente: Celina Cunha

Discentes: Aryles Costa

                   Daniele Aragão

                   Jean Trovino

                   Jéssica Gama

                   Prissila Lima

                   Rayane Trindade

         INTRODUÇÃO [pic 2]

        O conceito epistemológico da palavra Economia Política tem origem nas palavras gregas politeia e orkonomika, a primeira provém de polis (cidade estado da Grécia clássica), e a segunda é composta de outras duas palavras orkos, casa e nomos, lei que em tradução livre significa “o estudo das leis” que regem a economia das organizações sociais. Diante desta contextualização, em meio a crise do modo de produção feudal a Economia Política tentava explicar e compreender o conjunto das relações sociais frente às transformações do curso da sociedade ligadas aos interesses econômicos e sociais, caracterizando a Economia Política Clássica em uma luta entre a burguesia revolucionária e o estado feudal (nobreza e igreja), tendo como os principais teóricos daquela época Adam Smith e David Ricardo.

       Entre 1825 e 1848, o domínio burguês é estabelecido se tornando um regime conservador absoluto onde todos eram iguais perante a lei, mas diferentes econômica e socialmente. Durante o século XIX, nasce um novo confronto, agora entre a burguesia revolucionária e o proletariado. A partir disso, instaura-se a crise da Economia Política Clássica, onde o ideal que outrora expressava a burguesia revolucionária diverge com os interesses da burguesia conservadora. Essa incompatibilidade deu-se a partir da teoria clássica do valor-trabalho que gerou uma crítica ao regime burguês, uma vez que esta teoria demonstra a exploração do capital mediante ao trabalho.

     A Economia Política Clássica se desmembra ganhando duas novas nomenclaturas. A primeira é a Economia ou “Ciência Econômica” que se desenvolve em uma disciplina científica visando a economia e os interesses da economia. Já a segunda, denominava-se a crítica de Marx à Economia Política, onde a revolução do proletariado dependia do conhecimento da realidade social.

          DESENVOLVIMENTO[pic 3]

          Karl Marx tinha como objetivo produzir conceitos que fizessem as pessoas entenderem a lógica e a dinâmica que o capital exercia sobre a sociedade. Nesse sentindo, o autor tenta deixar explícito a relação entre aparência e essência das coisas, como é evidente nesta citação “o economista burguês cujo o cérebro é limitado, não sabe distinguir entre forma aparente e o que nela oculta” (Marx,1867,p.662), ou seja, o trabalhador recebe, com o advento de máquinas, somente algumas horas pagas, as horas não pagas tornam-se o lucro do capitalista, há o monopólio de sua energia-trabalho pelo dono do meio de produção, e Karl Marx com suas obras critica esse modelo de pensamento econômico.    

         Diferente dos economistas clássicos ele estudava a relação entre dinheiro, mercadoria e trabalho. Ou seja, o objeto de estudo da economia política não era algo material, e sim, a relação social entre o indivíduo e a produção. Via-se então, a partir de análises, a criação do estatuto teórico do conceito de valor, originando o ponto de partida: as relações dos mistérios indecifráveis da economia clássica.

        Até hoje, há o prevalecimento das teorias econômicas, tanto que os estames da sociedade são ideais capitalistas. No entanto, Karl Marx não trabalhava a sociedade como objeto de estudo de suas obras, ele buscava analisar a relação social do capitalismo no desenvolvimento histórico-social da sociedade contemporânea. Desse modo, Marx afirmava que o capital aprisionava o trabalhador –proletário- e mercantilizava sua força de trabalho, originando assoma produção do processo de mais-valia.

       Para Marx, o tesouro de uma nação é gerada pela acumulação de riquezas, algo material, mercadorias e dinheiro são apenas a representação que serve para dar preços, logo o dinheiro é  representação em geral de uma riqueza, denominando o tesouro de um Estado. Desde o momento em que o dinheiro se torna o capital, ele ganha uma nova função: a circulação de bens de serviço. Marx, em sua pesquisa da teoria social esclarece o surgimento, o desenvolvimento e as condições da crise da sociedade burguesa capitalista como forma da organização transitória que possibilitaria a sua separação, dando lugar a outro tipo de sociedade, o comunismo.

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