Economia política: desde a origem até a crítica marxista
Artigo: Economia política: desde a origem até a crítica marxista. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jaine.Muniz • 14/10/2014 • Artigo • 1.420 Palavras (6 Páginas) • 370 Visualizações
rodução Economia Política: da Origem à critica marxista
É uma teoria voltada para a compreensão da vida social; Apresenta o principio da não neutralidade das coisas. A Economia Política Clássica Principais pensadores da Economia Política Clássica: Smith e Ricardo, mas ambos apresentam diferentes concepções teóricas e podemos encontrar duas características: Primeira refere-se a natureza mesmo da teoria: não se tratava de uma disciplina particular, especializada, que procurava recortar da realidade social um OBJETO especifico ( econômico) e analisá-lo de forma autônima. Para esses dois autores centrava a sua atenção nas questões relativas ao trabalho, ai valor e ao Dinheiro. A economia Política interessava compreender o conjunto das relações sociais que estavam surgindo do antigo regime. Almejavam compreender o modo de sociedade que estavam surgindo nas entranhas do mundo feudal, por isso a economia política surgia como uma teoria social que oferecia uma visão social. As categorias da Economia política uma vez descoberta pela razão humana permanece invioláveis na sua estrutura fundamental são: dinheiro, capital, lucro, salário, mercado, propriedade privada, etc. Essas categorias marcam a luta da burguesia contra o Estado absolutista no antigo regime. A Economia Política Clássica caracterizou-se o ideário da burguesia no período em que esta classe estava na vanguarda das lutas sociais, conduzindo o processo revolucionário que destruiu o antigo regime. A teoria clássica pode ser instalada porque constata-se nas teorias dos clássicos que objetividade em matéria de teoria social, não é o mesmo que neutralidade: precisamente por não serem neutros defendiam uma ordem social mais livre e avançada que o feudalismo.
A crise da Economia política Clássica Entre os anos 1825/1830 e 1848 desenvolve uma crise contra a teria clássica, altera-se a relação da burguesia com a Cultura Ilustrada. A cultura Ilustrada é projeto de emancipação humana conduzido pela burguesia resumido na consignação: liberdade, fraternidade e igualdade. Entretanto, no regime burguês não foi possível instalar a emancipação humana mas sim a emancipação política, a emancipação humana esbarrava-se no próprio regime burguês pois a igualdade jurídica – todos iguais perante a lei- nunca pode ser traduzida em igualdade econômica e social. A burguesia dominava tentando manter a neutralidade sobre a cultura ilustrada e instalou-se uma classe conservadora. Diante disse em 48 dois protagonistas começam a se enfrentar: a classe conservadora e o proletariado revolucionário que antes aliado a burguesia passou-se a ser dominado por ela. Ocorre um abandono da burguesia pela cultura ilustrada pois esta tornou-se incompatível com os ideais da burguesia e isso foi o motivo da revolução de 48. Para os clássicos o valor do produto é o trabalho essa teoria que havia derrubado o antigo regime, tornou-se uma critica ao regime burguês, essa teria servia para explicar a exploração do capital em face ao trabalho. Alem dessa teoria valor –trabalhos clássicos pesquisavam a vida social e econômica a partir da produção dos bens material, e não da sua distribuição e essa teoria estava incompatível com os interesses da burguesia conservadora. Ambas as teorias foram recuperadas em favor da massa trabalhadora. Na segunda metade do século ocorre a sua inteira dissolução da cultura ilustrada. De fato o que resulta a dissolução da Economia Política Clássica são duas linhas de desenvolvimento teórico mutuamente excludente: a investigação conduzida pelos pensadores vinculado a ordem burguesa e a investigação realizada pelos intelectuais vinculadas ao proletariado ( Karl Marx), em ambos os casos a antiga e expressão é deslocada, no primeiro caso é abandonado no segundo caso Marx faz uma critica. Ambos os casos a nomenclatura sinalizam alterações na concepção teórica, relativas aos valores, ao objeto, ao objetivo e ao método de pesquisa. Surge vários pensadores que resultou numa diversidade de escolas. Com isso construiu-se a ciências econômicas que marca a verdadeira ruptura com a Economia Política Clássica. Assim as categorias propriedade privada, capital, salário, lucro, etc, fazem parte de qualquer forma de organização social normal ou civilizada e devem ser sempre preservadas.
A critica da economia política Karl Marx de 1848 ate a sua morte usou todos os seus esforços para contribuir com a organização do proletariado, rompendo a relação com a burguesia e construindo a emancipação humana. Para Marx a ação revolucionaria seria mais eficaz se estivesse atrelado a teoria social que explicasse idealmente a realidade e o objetivo da sociedade capitalista, sua perspectiva é exatamente aquela que favorece a elaboração de uma teoria social que da conta do efetivo movimento da sociedade. Por 40 anos Marx realizou uma pesquisa que resultou na teoria social da burguesia em suas etapas e concluiu que a burguesia não é uma organização social natural destinada a colocar o ponto final na evolução humana, e sim que é uma sociedade histórica e transitória que possui suas contradições que resultou em outra sociedade. Precisamente a sociedade comunista que também não marca o final da evolução humana mas sim o ponto inicial de uma nova historia aquela construída pela humanidade emancipada. Marx baseou-se na cultura ilustrada beneficiando-se de seus principais frutos: a filosofia alemã ( materialismo dialético). A critica de Marx significou a superação da teoria clássica rompendo com o naturalismo entendida como eterna. E pode fazê-lo porque incluiu um método novo na sua teoria social o materialismo dialético. A analise das leis do capital permitiu construir a base para
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