OS DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A DESIGUALDADE RACIAL
Por: eberdossantos • 1/11/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 7.423 Palavras (30 Páginas) • 426 Visualizações
OS DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A DESIGUALDADE RACIAL.
Eber dos Santos Baptista
Elvira dos Santos Bezzera
Gisla Aruasi Silva
Maria dos Anjos Franco
Raquel Jacques da Rosa
Rosângela Michele Pinheiro Barbosa
Prof.ª Ivete Eloi Cruz
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Bacharelado em Serviço Social (SES0319) – Seminário da Prática III
26/04/2016
RESUMO
Ao longo da história até os dias atuais foram sendo construídos mitos de uma “democracia racial”. No entanto, os dados estatísticos brasileiros e os estudos contemporâneos demonstram o contrário. Há uma grande desigualdade racial que persiste, apesar do conhecimento e de todos os estudos e até mesmo das políticas de reparação social. A diferença nos indicadores de qualidade de vida entre negros e brancos e a posição no mercado de trabalho é visível num país que tem um grande numero de população negra, (onde o Brasil é o terceiro país africano, isto é, em numero de negros no território).
Palavras-chave: Perfil financeiro, Capitalismo, Questão social, Local de trabalho.
1 – INTRODUÇÃO
O propósito inicial é estabelecer uma conexão entre o mundo financeiro, abrangendo mais nossos conhecimentos a respeito e como ao longo da história estruturou-se a atual situação em relação a questão social.
O pós guerra fria e o nascimento de século XXI sob o comando americano acorre mudanças drásticas desde então. os grandes grupos tomam partido para uma reestruturação. Articulando um mercado que renda juros. Começam a operar com os bancos, companhias de seguro, fundos de pensão, fundos mútuos, sociedades financeiras atrelado a dívida pública e o mercado de ações.
O capital financeiro assume a postura de acumulador. Nesse processo ao mesmo tempo que gera crescimento vai de oposto as forças sociais incumbindo a classe trabalhadora a produção das riquezas a um radical extrator de exploração e apropriação. Segundo Marilda Iamamoto, (Capital Fetiche pág. 107): “Essas novas condições históricas metamorfoseiam a questão social inerente ao processo de acumulação capitalista, adensando-as de novas determinações e relações sociais historicamente produzidas e impõem o desafio de elucidar o seu significado do social no presente.”
2 – MUNDIALIZAÇÃO
As fusões e aquisição de instituições com o intuito de maior acumulação, configura um comando capital político social, com o suporte do Estado Nacional, gerando nova capacidade de produção, aumentando as relações sociais para a extração da mais valia.
Nutrindo-se da riqueza o mercado financeiro investe e mobiliza a força de trabalho como se fosse o Rei Midas em que tudo que toca virava ouro. Ocorre o nascimento dos tratados políticos jurídicos como o Consenso de Washington, Organização Mundial do Comércio (OMC), Acordo de Livre Comércio Americano (ALCA) e o Tratado de Maastricht que cria a unificação da Europa.
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