Organização Mundial da Saúde

A OMS (Organização Mundial da Saúde) revela em seus últimos dados que os jovens são os que mais sofrem com o problema de sobrepeso atualmente, apesar de tratar de uma patologia que atinge qualquer idade e qualquer pessoa, porém os jovens apresentam maiores índice devido ao estilo de vida que os mesmos levam.

Os jovens apresentam um estilo de vida diferenciado, sendo este caracterizado por excessos, em especial, na alimentação. Esse excesso é dado por diversos motivos, dentre eles a própria por rotina familiar, influência da mídia, aumento das novidades de fast food, indisponibilidade de tempo (devido aos estudos e/ou trabalho), entre outros fatores.

Importante se faz a influência do trabalho multidisciplinar, em especial da enfermagem, para intervir através da atenção primária na abordagem da reeducação cultural e dos hábitos de vida de toda família.

A obesidade na adolescência gera um adolescente menos ativo do que um jovem magro, embora ainda não existam estudos que concluam que a obesidade causa inatividade. Há pessoas que comem rápido e mesmo sem apetite, com isso tendem a ingerir mais calorias em uma refeição do que durante um longo período de tempo. São estas pessoas que demonstram um apetite avassalador que geralmente são os comilões noturnos e freqüentemente desprezam refeições, em particular o café da manhã. (2)

O período crítico para iniciar ou agravar a obesidade preexistente é a adolescência, devido ao aumento fisiológico do tecido adiposo que ocorre principalmente no sexo feminino, maior consumo de fast-food com alto teor calórico e também por instabilidades emocionais frequentes neste período. A freqüência de obesidade entre os familiares torna-se o fator de risco mais importante para a criança tornar-se obesa, pela soma da influência genética e dos fatores ambientais, como os hábitos alimentares, que determinam os níveis de ingestão de energia, o estilo de vida da família, relacionado ao gasto energético e todo o contexto familiar. Através da obesidade dos pais que o risco de uma criança ser obesa aumenta. A predisposição é baixa quando nenhum dos pais é obeso, alta quando apenas um é obeso e muito alta quando ambos são obesos. (10)