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POLÍTICA SOCIAL DE ATENÇÃO À CRIANÇA, ADOLESCENTE E IDOSO

Por:   •  5/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.780 Palavras (12 Páginas)  •  242 Visualizações

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                                  UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP
                                 CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

                                  POLO DE FORTALEZA  - ( 23020 )

                                   CURSO : SERVIÇO SOCIAL

                                               DISCIPLINA :

 POLÍTICA SOCIAL DE ATENÇÃO À CRIANÇA, ADOLESCENTE E IDOSO.

ACADEMICOS

          ANTONIO MARCOS CUNHA DA SILVA -  RA: 367678

          ANTONIA JOSELI ALVES MARREIRO      - RA: 404639

          BRUNA DOS SANTOS ALCANTARA        - RA: 12.991888

          ELAINE CRISTINA SARAIVA FIRMINO    - RA: 390248

          FRANCISCA VIVIANE DOS SANTOS         -RA: 403437

          LUIZA BRISAMAR FEITOSA DE BRITO -   RA: 345831

    RELATÓRIO CIENTÍFICO: VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO

   TUTÔRA EAD: MARIA EDILENE XAVIER ROCHA GARCIA

                                 

         

                          FORTALEZA, 08 DE NOVEMBRO DE 2014.

 

                             

 VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO

  •   INTRODUÇÃO

Atualmente é grande o número de idosos que sofrem violência em nosso país. Apesar de acompanharmos na mídia alguns casos, sabemos que ainda há casos que não são divulgados. E é por meio da abordagem deste tema almejamos conscientizar a todos sobre a importância do cuidado a favor do idoso.

 O Estatuto do Idoso, Lei Federal n° 10.741, sancionada em 1° de outubro de 2003, define medidas de proteção às pessoas  com idade igual ou superior a 60 anos.

Em seus 118 artigos, o Estatuto regulamente e assegura os direitos do cidadão  brasileiro de 60 anos e mais de idade. Nesse dispositivo legal, marco e referência para o mundo no que diz respeito à legislação para a pessoa idosa, estão definidas as obrigações das entidades assistenciais e estabelecidas também as penalidades, multas e sanções para todo aquele que desrespeitar os direitos conquistados  pelas históricas lutas desse grupo populacional  por políticas públicas democráticas e cidadãs.

Destacamos que além de direitos assegurados no Estatuto do Idoso brasileiro longevo goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral.

O idoso é garantido por lei por outros meios, todas as oportunidades e facilidades para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade (Art. 2° do Estatuto do idoso).

È obrigação da Família, da comunidade e do Poder Público assegurar à pessoa idosa, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito a á convivência familiar e comunitária. (Art. 3° do Estatuto do Idoso)

 

DESENVOLVIMENTO      

  • A violência contra os idosos é um problema evidente dentro do atual processo de envelhecimento populacional mundial. O presente relatório tem como objetivo relatar uma questão de suma relevância, que é o tema da violência contra os idosos. No contexto iremos enfatizar os principais assuntos , e como os mesmos são tratados pela atual política de saúde do idoso no Brasil. Percebe-se que a questão da violência contra os idosos é pouco considerada pela sociedade em geral e pelos profissionais de saúde. No Brasil existe uma política de promoção da saúde dos idosos e de prevenção à violência que ainda não está implementada em sua totalidade, e nem de acordo com as singularidades de cada região. Os enfermeiros, mais especificamente, precisam tratar  com empatia e resolutividade os casos de violência contra idosos por eles identificados. Pois esta prática acontece dentro do lar; conhecida como “Violência Doméstica”;  ela ocorre em meio ás interações pai-mãe-filhos-parentes, e não deve ser considerada algo natural;  ao contrário, é algo destrutivo e que permeia a dinâmica familiar, podendo atingir crianças, mulheres, adolescentes e idosos de diferentes níveis socioculturais.

  •  Os tipos de violência contra o idoso segundo a cartilha “Violência contra Idosos- o Avesso de Respeito à experiência e à Sabedoria”, produzida pela Secretaria Especial de Direitos Humanos são:

  •  Violência Física,

  •  Violência Psicológica,

  •  Violência Sexual,

  •  Abandono,

  •  Negligência,

  •  Violência Financeira ou econômica,

  •  Auto-negligência,

  •  Violência Medicamentosa,

  •  Violência Emocional e Social .

 

  •  Causas

Apesar de causas enumeradas nada justifica qualquer tipo de violência contra o idoso, dentre algumas causas estão:

  • Pessoa que projetam as suas frustrações, baixa estima responsabilidades e ações em terceiros.
  • Pessoas com temperamentos explosivos e incapacidade de controlar seus impulsos.
  • Indivíduos incapazes de compreender e encarar determinadas situações.
  • Usuários de drogas ou álcool são associados na maioria das vezes.
  • Isolamento social.
  • As modificações estruturais rápidas causadas por: separações divórcios, novas uniões, instabilidade financeira, movimentos migratórios nacionais ou internacionais em busca de oportunidade de trabalho, participação crescente da mulher no mercado de trabalho; geram uma deterioração das relações familiares, contribuindo para um aumento das condições de estresse nos indivíduos e propiciando a manifestação de situações conflituosas.
  • Existência de um grande número de idosos dependentes de suas famílias.
  •  Sinais
  • Mostrar sinais de depressão ou ansiedade.
  • Demonstrarem medo diante de certas pessoas.
  • Recluirem-se socialmente (tendo menos contato com as pessoas com quem se relacionavam intimamente no passado).
  • Tornarem-se passivos e muito submissos.
  • Subitamente se ficarem incapazes de cumprirem suas obrigações financeiras, ou fazerem retiradas incomuns em sua conta bancária ou de outras instituições financeiras.
  • Hematomas, fraturas, lacerações não explicadas.
  • Lesões em vários estados de cura.
  • Higiene oral e pessoal precárias.
  • Perda de peso, desidratação e desnutrição.
  • Apatia, agravamento de demência.
  • Exames auxiliares de diagnósticos não congruentes com a história relatada.
  • Fraca adesão ou resposta à terapêutica instituída.
  • Quedas freqüentes
  • Recorrência freqüente aos serviços de emergência por motivos diversos.
  • Demora na procura de cuidados de saúde em situações agudas.
  • Recusa do cuidador em deixar o idoso sozinho com o profissional de saúde.
  • Efeitos sobre a saúde

O abuso e a negligência são as fontes principais de estresse e podem ter efeitos de longo prazo sobre a saúde e o bem estar dos idosos.

O estresse devido ao abuso pode desencadear dor no peito ou angina, e pode ser um fator de outros problemas cardíacos sérios; desenvolvimentos de problemas emocionais, mentais; aparecimento ou agravamento das patologias; 200% a mais de risco de morte prematura.

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