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PRIMEIROS SOCORROS

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Por:   •  13/4/2014  •  1.215 Palavras (5 Páginas)  •  829 Visualizações

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Fisioterapia

PRIMEIROS SOCORROS:

EXAME DA VÍTIMA

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

O EXAME DA VÍTIMA É REALIZADO EM 2 ETAPAS:

 ANÁLISE PRIMÁRIA

 ANÁLISE SECUNDÁRIA

CONCEITOS

EXAME DA VÍTIMA

Procedimento obter informações e identificar a possível doença ou o tipo de trauma do paciente.

Exame físico – entrevista.

ESTÁVEL

Termo empregado p/ designar ambientes seguros ou pacientes com condições equilibradas e sem sinais evidentes de piora.

INSTÁVEL

Termo empregado para designar ambientes inseguros ou pacientes com condições desequilibradas e com risco de piora.

INTERVENSÃO

Ações de correção ou estabilização de um problema ocasionado por uma doença ou trauma.

PACIENTE CLÍNICO

Pessoa que tem ou descreve os sintomas de uma doença. Não apresenta trauma.

Ex. Diabetes Melitus

PACIENTE TRAUMATIZADO

Pessoa que tem um ferimento causado por uma força externa.

Ex. Paciente ferido por arma branca (faca).

AVALIAÇÃO INICIAL: 4 TIPOS DE PACIENTES

 PACIENTES CLÍNICOS:

- consciente

- inconsciente

 PACIENTE DE TRAUMA: (consciente/inconsciente)

- com Mecanismo de Trauma significativo

- sem Mecanismo de Trauma significativo

MECANISMO DE TRAUMA

É uma ou mais causa/ força física que causou as possíveis lesões no paciente.

• Arma de fogo – arma branca;

• Eletricidade – explosão – fogo;

• Queda - colisão - agressão

ANÁLISE PRIMÁRIA

AVALIAÇÃO INICIAL – CENA DO EVENTO

 Segurança da cena: paciente e socorrista;

 Fio elétrico: usar madeira para retirar/ desligar chave geral, ou não entrar;

 Estrada: sinalizar com triângulo/ramos de árvores;

 Atenção as precauções universais de segurança: sangue, secreções;

 Uso de EPIs se possível.

ANÁLISE PRIMÁRIA

 Processo ordenado: identificar e corrigir de imediato problemas que ameacem a vida a curto prazo.

PROCEDIMENTOS: ABCDE

 A (airway) – liberação do fluxo aéreo

 B (breathing) - respiração

 C (circulation) – circulação sanguínea

 D (disability) - inconsciência

 E (exposition) – exposição à vítima

Esta sequência foi alterada mediante pesquisas pela AMERICAN HEARTH ASSOCIATION responsável pelas Diretrizes para atendimento:

 RCP – Ressuscitação Cardiopulmonar

 ACE – Atendimento Cardiovascular de Emergência

 Antes de 2005 – A B C D E

 2005 – A B C

 2010 – C A B

A (AIRWAY)

LIBERAÇÃO DO FLUXO AÉREO

 Estabilizar a coluna cervical;

 Observar se está consciente/inconsciente;

 Consciente: manter vias aérea pérvias/desobstruir;

 Manobra de Chin lift (elevação do queixo)

 Manobra de Jaw thrust (tração da mandíbula)

 Permitem a desobstrução língua, alinhamento, ventilação e imobilização cervical.

Manobra de Chin lift (elevação do queixo)

 Com uma mão tracionar a mandíbula p/ frente e p/ cima, segurando firmemente, mantendo a boca aberta; c/ a outra, manter a cabeça fixa.

 Nesta posição pode ser aspirado secreções, retirar próteses, corpo estranho, ventilação.

 Para prevenir distensão gástrica nas ventilações, leve 1seg. p/ aplicar cada ventilação.

Manobra de Jaw thrust

(elevação/tração da mandíbula)

 Posicionar as mãos em ambos os lados da face e os dedos abaixo do ângulo da mandíbula; empurrando-a p/ frente e p/ cima, sem estender o pescoço. Os polegares mantém a boca aberta.

 Utilizada: suspeita de trauma craniano, cervical e facial.

B (BREATHING) – RESPIRAÇÃO

 Neste procedimento era empregado a técnica de “ver, ouvir e sentir”. Se a resp. estiver presente, mantê-la. Se ausente, iniciar ventilação artificial, pois há parada respiratória. REVER!!!!!!

 ATUAL: ver o tórax somente; se ausente/ gasping/ inconsciente: iniciar massagem cardíaca /abrir via aérea / respiração. C A B

Ventilação inadequada

OLHE

 Inquietação, agitação, confusão;

 Paciente sentado;

 Redução nível de consciência;

 Respiração c/ frequência e ritmo alterados;

 Pele pálida cianótica(arroxeada),avermelhada;

 Uso de músculos acessórios p/ respirar.

ESCUTE

 Se reclama de não poder respirar ou sente dor qdo respira;

 Se não consegue falar ou fala apenas algumas palavras por vez;

 Respira ruidosamente;

SINTA

 Movimento anormal no tórax;

 Pulso anormal;

VENTILAÇÃO ARTIFICIAL

1 - BOCA A BOCA

- Controverso: - Dependendo da situação, não faz. Somente massagem cardíaca;

- quantidade de ar:

- adulto: fecha a narina e sopra com toda a força pulmonar, durante 1SEG - ELEVAÇÃO DO TÓRAX.

- Crianças: somente a quantidade de ar presente na boca – não nas vias respiratórias;

OBS: rompimento de alvéolos pulmonares!!!!

2 – BOCA A MÁSCARA

- Máscara com ou sem válvula unidirecional;

- A válvula permite que a vent. penetre na boca e nariz da vítima e desvia o ar expirado,

afastando-o do socorrista;

- Algumas tem entrada para O2.

3 – Bolsa-valva-máscara

- Bom selo entre o rosto e a máscara;

- Compressão da máscara na Técnica em CE;

- Com 1 ou 2 socorristas;

C (CIRCULATION) CIRCULAÇÃO SANGUINEA

 Averiguar mediante palpação;

 Pulso carotídeo ou braquial;

 Dedos indicador e médio;

 Verificar por mínimo 10 seg;

 Na ausência de pulso iniciar ressuscitação – COMPRESSÕES TORÁCICAS.

Se a vítima estiver estável, manter controle:

- Pulso radial: regularidade/intensidade;

- Perfusão capilar extremidade: retorno até 2 seg;

COR: - Pálida: choque hipov.; ataque card; hemorragia.

- Arroxeada (cianose): def. resp.; arritmia; hipóxia; envenenamento; dç. Pulmonar;

- Amarelada (icterícia): doença hepática, fígado;

- Avermelhada (hiperemia): HAS, insolação, alergias, diabetes, choque anafilático.

Temperatura e umidade:

 Fria, pálida e úmida: perda sanguínea;

 Fria e seca: exposição ao frio;

 Quente e seca: insolação;

 Quente e úmida: hipertermia;

D (DISABILITY) INCONCIÊNCIA

AVALIAÇÃO DAS PUPILAS

 Reatividade: ( reativas/arreativas) reagem ou não a luz – luz do dia ou lanterna;

 Simetria:

- Isocóricas: iguais

- Anisocóricas:desiguais

 Tamanho:

- Midriáticas: pupilas abertas

- Mióticas: pupilas fechadas

 ISOCORIA – Pupilas normais sem sinais de trauma cerebral.

 ANISOCORIA(desiguais) – Provável lesão no cérebro ( no lado inverso da pupila dilatada ).

 MIDRÍASE (aberta) – Provável lesão em ambos os lados do cérebro – Morte cerebral.

 MIOSE (2 fechadas)– Provável choque anafilático – overdose - intoxicação grave.

E (EXPOSITION) EXPOSIÇÃO À VÍTIMA

 Deve ser informado à vítima e/ou responsável sobre o procedimento;

 Somente realisar quando indispensável;

 Identificar sinais de lesão traumática ou de emergências clínicas;

A V D I

 É uma avaliação rápida e simultânea dos parâmetros indicativos dos níveis de consciência – PRINCIPALMENTE USADA EM TRAUMA.

 A (alerta)

 V (resposta verbal)

 D (est. doloroso)

 I (inconsciente)

A – ALERTA

O paciente está alerta, acordado e conversando com você. Sabe o nome dele, onde está, dia, hora, o que aconteceu?

V – RESPOSTA VERBAL

O paciente responde à voz. Pode não estar alerta ou abrir os olhos espontaneamente, mas responde apropriadamente quando você fala com ele.

D – DOR

O paciente responde somente a estímulos dolorosos. Ex. estímulo no esterno.

I – INCONSCIENTE

O paciente está desacordado, e totalmente não responsivo a qualquer tipo de estímulo.

NÃO ESQUECER QUE SE O PACIENTE ESTIVER INCONSCIENTE, AUSÊNCIA DE RESPIRAÇÃO E RESPIRAÇÃO ANORMAL...

MASSAGEM CARDÍACA - (COMPRESSÕES TORÁCICAS)

ANÁLISE SECUNDÁRIA

 Processo que visa identificar lesões que no primeiro momento, não comprometem a vida da vítima, mas que se não tratados ou negligenciados, poderão comprometer nas horas seguintes.

 Análise objetiva e subjetiva

 Objetiva: observar ou sentir (tato, visão,

audição e olfato) - SINAL

- sinais vitais: PA, FC, R.

- exame físico: palpação e inspeção visuais.

 Subjetiva: dados coletados em entrevista; não consegue observar ou sentir mas a vítima ou 3º relata - SINTOMA

- A : alergias

- M: uso de medicamento

- P: passado médico

- L: líquidos/alimentos ingeridos

- A : ambiente/local da cena

 A avaliação do paciente pode ser muito mais rigorosa quando há tempo disponível,

Avaliando cada segmento do corpo, cada região.

 Atenção a queixa principal do paciente;

 Associar o local do trauma com possível órgão lesado;

Condições de hemorragia;

 Avalie sempre quanto a possível trauma, numa cena de doença clínica e quanto a problemas clínicos em cenas de trauma.

 Não assuma que o problema seja somente clínico ou somente trauma; ambos podem ocorrer ao mesmo tempo.

 Até prova em contrário, o paciente inconsciente deve ser considerado traumatizado.

ATENÇÃO: O exame físico pode não ser completado ou mesmo nem sequer iniciado, se forem identificadas condições com risco de morte na avaliação inicial.

REFERENCIAS

1. MINOZZI, MA; MARSON, RA. Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. (PLT-Programa do Livro Texto) – Cap. 1

2. CHAPLEAU,W. Manual de Emergências – um guia para primeiros socorros. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Cap. 7

3. BERGERON,JD; BIZJAK,G; KRAUSE,GW; BAUDOUR,CL. Primeiros Socorros. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

Cap.7

Bons estudos;

Profª Mest. Norma Isabel Franke

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