PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Tese: PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: CamilaAriane • 15/4/2014 • Tese • 3.427 Palavras (14 Páginas) • 152 Visualizações
Palavras: 2280 | Páginas: 10
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo apresentar os tópicos sobre a contabilidade comercial contemplando conteúdos que auxiliarão na forma contábil a empresa comercial Línea Comercio de Móveis Ltda., que produz e comercializa diretamente ao comércio varejista, mesas e cadeiras em dois formatos, sendo estes: Mesa Executiva Job 9000 e Cadeira Presidente Executiva 2000, ajudando assim, melhor administrar seu negócio.
A contabilidade é o controle que a empresa possui sobre sua vida econômica, financeira e patrimonial, de grade importância para a gestão dos negócios. Além disso, a contabilidade organizada é indispensável para a empresa realizar grandes negócios.
2 PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade. No exercício da profissão contábil os princípios da contabilidade poderão ser observados de forma bem clara, sendo legitimadas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Os princípios são aplicáveis à contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades.
São vários os princípios da Contabilidade, onde neste trabalho abordaremos o conceito dos Princípios da Entidade, Continuidade e Competência.
2.1 ENTIDADE
O primeiro princípio que iremos descrever reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
2.2 CONTINUIDADE
O segundo princípio descrito pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
A continuidade significa que a Contabilidade efetua a avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações considerando que a entidade terá sua vida continuada ao longo do tempo, não estando destinada a liquidação ou a qualquer forma de extinção, mas, sim, de continuar operando por tempo indeterminado.
2.3 COMPETÊNCIA
O terceiro princípio que iremos descrever estabelece que as Receitas e as Despesas devam ser incluídas na apuração do resultado do período em que foram geradas, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. Prevalece sempre o período em que ocorreram.
3 REGIME DE APURAÇÃO
Os regimes contábeis são as normas que orientam o controle e o registro dos fatos patrimoniais. Abordaremos abaixo dois tipos de Regimes: Caixa e Competência.
3.1 CAIXA
É o registro efetivado no pagamento ou recebimento, não importando a que período se refere o fato, considera-se o registro dos documentos quando estes são pagos, liquidados ou recebidos, como se fosse uma conta bancária.
3.2 COMPETÊNCIA
É o registro contábil que considera o fato gerado ao período de sua realização, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou pagamento das despesas.
Sua principal vantagem é a possibilidade de previsão, ou seja, o futuro também passa a fazer parte da contabilidade da entidade.
Podemos citar uma compra de mercadorias a prazo, sendo que a compra ocorreu no mês de janeiro com pagamento em fevereiro, embora o pagamento seja feito em fevereiro a despesa deverá constar nos registros de janeiro.
4 MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUE
O método de avaliação de estoque é o controle realizado em produtos estocados e mercadorias, segue abaixo três métodos utilizados:
4.1 PEPS
Método mais conhecido como FIFO – First-In-First-Out, pois à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa, a partir das primeiras compras, o que equivale ao seguinte raciocínio: vendem-se antes as primeiras mercadorias compradas.
Este método tem a vantagem de tender a fornecer um valor para o estoque final próximo do valor das últimas compras, portanto próximo do custo de reposição. Em compensação, as saídas são normalmente avaliadas por preços mais antigos e dão origem a um CMV relativamente baixo e a um RCM relativamente alto.
É o método mais indicado para o inventário periódico, pois as unidades em estoques serão consideradas as de aquisição mais recente, tornando-se fácil a identificação e a avaliação (últimos preços e últimas mercadorias adquiridas).
4.2 UEPS
Este critério representa exatamente o oposto do sistema anterior, conhecido como LIFO - Last-In-First-Out. Este método realiza as baixa nas vendas pelo custo da última mercadoria que entrou; assim, a ultima mercadoria a entrar é a primeira a sair.
4.3 CUSTO MÉDIO PONDERADO
Segundo este critério, o valor médio de cada unidade em estoque altera-se, pelas compras de outras unidades, por um preço diferente. Poderia ser não a média, mas a média das compras do período do último mês; dividindo-se o custo total do saldo em estoque pelas quantidades existentes.
Este método evita o controle de custos por lotes de compra, como nos métodos anteriores, mas obriga a maior número de cálculos, dando como custo da aquisição um valor médio das compras.
5 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E IMPOSTOS
O objetivo da existência de uma empresa são as operações de compra e venda de mercadorias, afinal todos os investimentos são realizados para que a empresa consiga conquistar sua principal finalidade: vender suas mercadorias.
As questões mais relevantes para o entendimento das operações com mercadorias no patrimônio e resultado da empresa são:
5.1 RECONHECIMENTO DA RECEITA
Nem toda entrada de recurso em uma empresa é definida como receita, como um empréstimo ou quando um sócio integraliza um capital.
De acordo com o CPC 30, item 7:
“A receita é o ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período proveniente das atividades ordinárias da entidade que resultam no aumento
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