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PROJETO SEMANA DE INTEGRAÇÃO

Por:   •  25/2/2016  •  Relatório de pesquisa  •  661 Palavras (3 Páginas)  •  447 Visualizações

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÂO

REGIONAL GOIÁS

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

RELATÓRIO DA SEMANA INTEGRADA

DE EXTENSÃO

GOIÁS,

DEZEMBRO/2015

RELATÓRIO DA SEMANA INTEGRADA

DE EXTENSÃO

         Trabalho apresentado ao Programa de

Graduação/Serviço Social, da Universidade.

     Federal de Goiás, para fins de avaliação na.

               Disciplina de Direitos Humanos

e  Legislação Social 6°período                    

                                              Ministrada pela

GOIÁS,

DEZEMBRO/2015

Na segunda-feira dia 30/11 houve no auditório da UEG a Semana Integrada de Extensão, uma peça teatral “O Período Militar no Brasil (1964-1985)”, interpretado pelos alunos do IFG de Uruaçu, sob a direção de João Henrique Cardoso e Juscelino Martins. Em seguida aconteceu uma mesa redonda onde fizeram um balanço das greves de 2015 nas Instituições Federais de Ensino de Goiás. A peça abordou algumas imagens e relatos do período militar brasileiro, assim como musica e teatro de canções.

Após as apresentações houve a mesa redonda, com a temática das greves de 2015, o Professor Luís Augusto fala sobre o assunto, tratando de colocar na sua fala sobre o envolvimento de todos pela educação, e ressaltou os pontos importantes de análise do movimento grevista a nível nacional e local, e apontando as perspectivas futuras frente ao panorama político atual. Em ênfase, a greve não se trata apenas de salário, mas também de questões estruturais.

No segundo dia da semana de extensão, 2 de dezembro, no auditório UFG (Colégio Santana), aconteceu a segunda intervenção social com o tema “Dívida Pública, Organizações Sociais e Militarização nas Escolas”. Os palestrantes foram Antônio Gonçalves, Euzébio Carvalho e Rafael Moreira. Durante o debate Militarização nas Escolas Publicas o que deu para entender que por um lado colégios militares não é uma novidade, escolas militarizadas com certeza são. O uso do fardamento é obrigatório todos os dias da semana e deve estar sempre bem alinhado. O corte de cabelo, para os alunos, deve obedecer à altura prevista no regimento interno. Para as alunas deverão estar sempre preso os cabelos. Os horários devem ser cumpridos com rigor. Os professores não perdem tempo de aula fazendo chamadas ou conferindo os faltosos. Pontos principais que demonstram a problemática desse novo ambiente escolar “determinar a cobrança de taxas” em escolas públicas; implantar uma gestão militar que não conhece a realidade escolar, destituindo os diretores eleitos pela comunidade escolar; impor aos professores e estudantes as concepções, normas e valores da instituição militar, comprometendo o processo formativo plural e se apropriando do espaço público em favor de uma lógica de gestão militarizada Uma Parcela da população em geral tem certo preconceito ou resistência quando se fala em escolas administradas por militares. Talvez, pelo fato de tal administração remeter alguns aos tempos da ditadura, levando-os a acreditar que os princípios trabalhados nessas escolas cerceiem a liberdade criativa e individual dos alunos, tornando-os apenas robôs, cumpridores cegos de regras. Militarização é a ideia da disciplina, corroborada por uma sociedade que enxerga o jovem como violento e indisciplinado. De acordo com os palestrantes, são criados mecanismos para a elitização de tais escolas, com 50% das vagas destinadas a filhos de militares, e 10% destas para alunos que passarem em um processo seletivo antes de serem aceitos na instituição. Concluiu que a gestão militar fere a legislação. “Não há juridicidade na militarização das escolas”.

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