Paralisia Cerebral
Trabalho Escolar: Paralisia Cerebral. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mvdsempre • 7/10/2014 • 341 Palavras (2 Páginas) • 558 Visualizações
INTRODUÇÃO
Little(1843), descreveu, pela primeira vez, a encefalopatia crônica da infância, e a definiu como patologia ligada a diferentes causas e característica ,principalmente por rigidez muscular. Em 1862, estabeleceu a relação entre esse quadro e o parto anormal. Freud, em1897, sugeriu a expressão paralisia cerebral, que, mais tarde, foi consagrada por Phelps, ao se referir a um grupo de crianças que apresentavam transtornos motores mais ou menos severos devido à lesão do sistema nervoso central, semelhantes ou não aos transtornos motores da Síndrome de Little. (Resende J. M. 2004). De acordo com Gorla (2009), paralisia cerebral caracteriza-se basicamente por alterações do tônus muscular, da postura e do movimento, que são persistentes, mas não imutáveis. É um quadro que se estabelece antes, durante ou após o nascimento, durante o desenvolvimento do sistema nervoso, até os três anos de idade, decorrente de lesão não progressiva. Podem estar associados à paralisia cerebral outros distúrbios como: sensoriais, perceptivos, afetivos e intelectuais, lembrando que a alteração motora é a principal característica do quadro. (GORLA, J.I.2009).
A nomenclatura mais usada pelos especialistas é de 1964 e caracteriza a PC como “um distúrbio permanente, embora não invariável, do movimento e da postura, devido a defeito ou lesão não progressiva do cérebro no começo da vida (Resende J. M. 2004:44).
O diagnóstico da Paralisia Cerebral é primordial devido ao fato de envolver programas de tratamento e diagnósticos específicos. A vantagem na confirmação de fatores etiológicos seria no desenvolvimento de formas de prevenção desta condição clínica (Leite, et al. 2002).
DESENVOLVIMENTO
A paralisia cerebral descreve um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento do movimento e postura atribuído a um distúrbio não progressivo que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro fetal ou infantil, podendo contribuir para limitações no perfil de funcionalidade da pessoa. A desordem motora na paralisia cerebral pode ser acompanhada por distúrbios sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação e comportamental, por epilepsia e por problemas musculoesqueléticos secundários (ROSENBAUM et al.,2007).
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