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Pescado

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Por:   •  9/3/2015  •  2.318 Palavras (10 Páginas)  •  273 Visualizações

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Introdução

O novo agronegócio de Rondônia, e assim que a piscicultura vem sendo tratada na região, dado o desempenho impressionante da atividade nos últimos três anos, que cresceu 300% no período, nos últimos três anos foram produzidos cerca de 16 mil toneladas, fechando 2013 com aproximadamente 65 mil toneladas de peixes, e neste ano, esta previsto uma produção de 80 mil toneladas,para o sucesso do setor produtivo , os piscicultores locais tem preferência pelo sistema de cativeiro e tanques escavados, porque eles diminuem a pesca nos rios e ainda oferecem melhor manejo e controle da produção em qualidade , 90% desta produção e exportada para outros estados como Manaus no Amazonas , onde o consumo de peixe e de 40 quilos por pessoa ao ano, o ministério da pesca e agricultura vem trabalhando para igualar o numero de licenças registradas pela Sedan , esta incentivando para que os produtores de peixes retirem o licenciamento também no órgão federal, ate para tornar seu negocio regularizado e competitivo , trazendo novos investidores e tornar a excelente quantidade e qualidade do pescado em maior valor agregado do peixe para o bolso do produtor, como e o caso do Grupo Mar & Terra primeiro frigorifico que esta se estalando no estado Rondoniense, com tecnologia de ponta, com lima favorável e águas abundante Rondônia tem sido chamada como o seleiro da piscultura do pais.

1. O peixe em Rondônia com mais força na economia.

Com uma área equivalente ao território da Romênia e quase cinco vezes maior que o da Croácia, atualmente o Estado possui 3.250 propriedades licenciadas.

O estado de Rondônia com 237.576,167 quilômetros quadrados, 1,7 milhões de habitantes, localizado na região norte destaca-se como o maior produtor de peixes em águas não salgadas dos Pais, cultivando 10.805 hectares de lamina de água doce para uma produção estimada em 64.833 toneladas de pescados por ano, segundo estatísticas da secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam).

A cadeia produtiva possui dois frigoríficos com inspeção federal (SIF), um na região norte, município de Ariquemes (Zaltana Pescados) e outro no Sul do Estado em Vilhena (Santa Clara), beneficiando 700 toneladas de pescado ao mês. Contam com três fabricas de ração entrosada e 12 laboratórios para produção de alevinos distribuídos em todo o Estado.

Parcerias entre o governo do Estado e o Ministério de Agricultura e Pesca que apoiam as atividades capacitando técnicos, extensionistas e produtores rurais apresentam excelentes resultados. A pesquisa para melhoramento genético do Tambaqui, a produção e engorda do Pirarucu, bem como o licenciamento e construções de tanques fomentam o desenvolvimento sustentável. O próximo passo e conquistar o mercado externo exportando para Europa e Estados Unidos.

Respeitando as regras ambientais existe, por outro, lado incentivo tributário, para novos empreendimentos e a descentralização dos licenciamentos para os municípios, que tenham produtores com menos de cinco hectares de lâmina de água, gerando emprego e renda no campo e nas áreas urbanas.

Na opinião do Superintendente Federal de Agricultura e pesca, em Rondônia, Giovam Damo, a piscicultura pelo sistema em cativeiro e tanques escavados alem de desafogar a pesca nos rios e igarapés, oferecendo condições para as espécies se reproduzirem naturalmente, esta transformando a produção de peixes num grande e novo agronegócio, os rios que já davam sinais de morte pela pesca predatória voltam a respirar e apresentar sinais de vida, mostrando que nem tudo esta perdido.

No pequeno município de Itapuã do Oeste, distante 100 quilômetros de Porto Velho, o produtor Jose Martins Nogueira Maia, em 11 hectares de lamina de água com 19 tanques transformou a pequena propriedade numa verdadeira estância de piscicultura produzindo 80 toneladas de pescado por safra entre Pirarucu, Tambaqui e Pintado.

No empreendimento administrado pela família, Jose Nogueira Maia, engorda por ano 40 mil peixes que são comercializados os frigoríficos que vendem para Manaus, Brasília,

Piauí, Maranhão e Rio de Janeiro. Empresários de outros setores estão migrando e investindo na piscicultura, pelo fato do consumo da carne de peixe encontrar-se em alta e com mercado assegurado.

O administrador do frigorifico Zaltana Pescados Weberton Jose de Mello, relata que das 650 toneladas de pescado beneficiados, por mês, 60% são comercializadas no centro-sul do País com o grupo Pão de Açúcar e Wal-Mart, grandes consumidores do pescado rondoniense, tendo o principal produto o Tambaqui, puxando no vácuo o Pintado e o Pirarucu, deste volume 30% são em cortes nobres, costelas, bandas e files outros 30% são eviscerados que seguem para a mesma região, 40% segue in natura para região norte do País.

Com investimento de R$ 21 milhões na implantação de uma fabrica de gelo e outra de ração, o grupo se prepara para em 2015 beneficiar mil toneladas de pescado ao mês, contudo, essa produção pode ser multiplicada por dez, pois só a fazenda Nova Esperança na região Norte do Estado com uma área de 300 hectares de lamina de água garante a metade da produção anual desta indústria.

Implantado na região do Sul do Estado, o frigorifico Santa Clara, também com inspeção federal (SIF), beneficia 30 toneladas de pescado ao mês, atendendo as praças de Rondônia e Mato grosso.

O mercado de peixe de Rondônia esta consolidado como atividade lucrativa e empresarial que mantém o equilíbrio, onde os subprodutos do pescado são reaproveitados em fabricas de ração e adubo.

O tambaqui citado como peixe Rondoniense e comercializado em padrão de dois quilos e meio, somando-se a isso fatores importantes: paladar, preço, cortes sem espinhas e a mudança de habito de quem trabalha na cozinha.

2.Indústrias

2.1 Frigorífico Zaltana Pescados.

Localizado em Ariquemes (RO), a Zaltana e uma empresa moderna, com elevado padrão no processamento de cortes dos peixes tambaqui, pintado e pirarucu.

Ela desenvolve suas atividades respeitando os mais exigentes processos para atender o mercado nacional, possuem equipamentos de ultima geração, profissionais bem trinados, alem de um moderno sistema de tratamento de efluentes, que garantem um padrão diferenciado, aliados aos cuidados sanitários que tem com a matéria-prima.

As fazendas de cultivo estão localizadas a monos de 100 quilômetros do frigorifico, garantindo suprimento de matéria-prima e de alta qualidade o ano todo,

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