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Problemas e dificuldades enfrentados pelos trabalhadores sociais no seu trabalho de rotina dentro das instituições

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Por:   •  15/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  5.157 Palavras (21 Páginas)  •  427 Visualizações

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InTroDução

Este trabalho tem como objetivo compreender e polemizar os desafios e dificuldades enfrentados pelos assistentes sociais em sua rotina de trabalho, no âmbito das instituições.

Atualmente, a profissão respaldada pelo seu código de ética, tem um discurso crítico pautado pela transformação da realidade, visando o fortalecimento da participação política popular, aprofundando a democracia, a equidade e a cidadania, sob o alicerce da emancipação.

A sua politização reside na afirmativa de que a atuação profissional, em sua grande maioria, encontra-se distante do idealizado e preconizado pelo seu código de ética, reforçando os objetivos e interesses institucionais ao invés de reforçar os interesses da população, resultando na alienação em suas ações.

É interessante observar que este distanciamento tem como um de seus principais fatores, a rotinização do trabalho e as suas desfavoráveis condições, com parcos recursos, aliado a uma intensa precarização dos serviços oferecidos em seu interior, em um visível descompasso entre a necessidade dos usuários e as políticas públicas fragmentadas e seletivas.

Relato Histórico

No início do século xx, este período foi marcado pelos conflitos e revoltas populares. Nesta época havia a exploração da burguesia as classes baixas, pois alavancou os cargos trabalhistas nas fabricas, industrias, empresas(públicas e particulares), que enxergava no proletariado somente o dever de trabalhar e produzir.

Como se o funcionário somente fossem úteis como “máquinas” e totalmente isentos de necessidades e direitos, já que neste período não havia nenhuma legislação favorável que mediassem a relação entre patrão e empregado.

Esta inexistência mostrava ainda mais a desigualdade de classes devido a exploração que atendia somente a máxima capitalista que visava obter lucros e reduzir despesas, acentuando os problemas sociais , que impulsionava a exploração infantil, longas jornadas de trabalho sem remuneração extra, condições insalubres, etc.

As perspectivas de atuação do estado no processo de construção de políticas sociais se deram de forma lenta, como se pode constatar em Daniela Sikorski ao afirmar em seu livro Oficina de Formação: Questão Social, na pag. 53, que “a questão social permanece por varias décadas na ilegalidade, por isso foi formulada como desordem, criminalizando o sujeito, e enfrentada via aparelhos repressivos do estado (policia militar, civil, etc.)”. O estado se mostrava incapaz de apresentar soluções para as deficiências e problemas nas classes sociais mais exploradas.

A tendência nesta época não era vista como uma conjuntura política, pois o papel do assistente social era direcionado somente ao indivíduo que era responsabilizado por todo fracasso social e incapaz de gerir sua própria vida, e o estado se mantinha isento.

Nas décadas de 1930 e 1950 foram marcadas pelos princípios do humanismo católico de origem européias com a concepção dos valores a respeito da pessoas humana. Nesta época a relação do comportamento profissional era fundamentada nos valores do humanismo católico, tendo como objetivo recuperar espaços e zelar pelos interesses do governo.

Faleiro ( 2006) refere que no processo histórico dos anos 1930, foram afetados por varias conjecturas no contexto de desenvolvimento capitalista brasileiro, como a visão moral e disciplinadora da força de trabalho, a ênfase na interação Estado e sociedade com ação na família no pós-guerra. Segundo Kernkamp e Pereira ( 2013, p, 109)

O serviço social mantém a perspectiva conservadora até meados de 1980, o qual se apresentava centrado em funções de controlar as referentes aos pro problema predominante da igreja católica e reforçava a lógica do capital. O neotomismo matem com alicerce das bases de atuação do serviço social, diante da doutrina da igreja Católico, o ser humano é entendido como corpo e alma, com uma visão conservadora, não tem uma compreensão da concepção de um sistema de fazer o bem e evitar o mal. As ações cunhadas “favor” e não no “direito”, uma profissão vocacional, com característica de ser exercida por pessoas de boa conduta, honestas e a maioria erram mulheres.

Neste contexto e que vem a concepção da assistente social, ou seja, da moça boazinha que era paga pelo governo para dar cesta básica e ter dor dos pobres, de acordo com os interesse vigente da época, buscando controlar a classe trabalhadora, trazendo a resposta que o governo esperava. Podemos dizer que o assistente social nesta época trabalhava em favor da classe dominante, e neste período a concepção do homem na relação com a sociedade e o estado foi alimentada basicamente pela doutrina da igreja.

Nesta época os trabalhadores se organizaram por melhores condições de vida através de organizações e manifestações, entende-se que foi neste cenário que deu-se origem a questão social. A burguesia tinha como estratégia da classe dominante para disciplinar e entender os males sociais advindos da expansão capitalista. Lamamoto entende que essa inserção e a consolidação da profissão

Dependem ainda do caráter das políticas do Estado, que articuladas ao contexto internacional, vão atribuídas especificidades a configuração do Serviço social na divisão social do trabalho (LAMAMOTO,1992,p8700 apud; Mabel

No período de 1950 surgem as grandes instituições, guiada pela necessidade do Estado de controle da classe operaria; essas instituições absorvem o trabalho dos assistente sociais que tem como trabalho profissional o método de desenvolvimento de comunidade. Com o passar do tempo e em 1960 os profissionais começam refletir sobre as praticas estabelecida no memento que não conduzia com a realidade, vivenciada no Brasil. Sendo que neste período o País vivenciava o golpe militar de 1964; onde o estado era marcado pela incorporação dos valores desenvolvimentista, os quais refletiam um viés modernizante diante da categoria profissional contrapondo o conservadorismo existente no serviço social.

Em 1960 e 1970 teve como característica o momento de reconceituação repensar em suas praticas sociais, caracterizado em três fases. A chamada de modernizadora que considerava valida as ideologias desenvolvimentistas e a visão sistêmica. A segunda propunha uma ritualização do conservadorismo, considerava as teorias da psicologia, como a Gestal e a fenomenologia. E a ultima norteava em direção de ruptura com o conservadorismo e aceitava as teorias do marxismo mais não tinha conhecimento teórico.

(...) o movimento de reconceituação é a de que não se pode desvincular

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