Projeto de Intervenção do Serviço Social: MORADIA MELHOR, VIDA MELHOR.
Por: Cassia Leite • 10/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.154 Palavras (5 Páginas) • 1.089 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1 IDENTIFICAÇÃO 4
2. SUMÁRIA DA PROPOSTA 4
3. JUSTIFICATIVA 4
4. OBJETIVOS 5
4.1 Gerais 5
4.2 Específicos 5
5. METAS 6
6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 6
7. REQUISITOS TÉCNICOS OU RECURSOS 7
8. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 7
9. CRONOGRAMA 8
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8
CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIA 10
INTRODUÇÃO
Uma vez verificada a localização inadequada do sítio urbano da cidade de Marabá-PA, vulnerável às enchentes periódicas dos rios Tocantins e Itacaiúnas, foi planejada a transferência da cidade para outro local, onde hoje se encontra o bairro Nova Marabá. A persistência dos moradores do bairro Marabá Pioneira que ainda estabelecem um modo de vida típica de ribeirinhos, vem gerando um problema, elevando os custos para o poder público em função dos prejuízos provocados todos os anos pela enchente e muitos transtornos para as famílias que vivem na área.
A desigualdade social possui impacto na sociedade contemporânea, pois muitos usuários não possuem renda suficiente para ter acesso à casa própria. A inserção do Assistente Social é de grande importância para a contribuição da efetivação do direito social a habitação.
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome do Projeto: MORADIA MELHOR, VIDA MELHOR.
Local: Bairros Mangueira e Núcleo Marabá Pioneira, Marabá PA
Indicadores Sociais: (Censo IBGE/2010)
233.669 habitantes, onde 29.023 são acima de 50 anos.
26 unidades de saúdes existentes, onde são 1,11 Unidades/10.000 hab. Taxa de natalidade de 21,26 e de mortalidade geral de 5,11.
Taxa de alfabetização é de 84,52%, com um rendimento escolar de taxa de aprovação de 87,90 no ensino fundamental e 70,10 no ensino médio. Pessoas sem instrução ou menor de 1 ano é de 18.184.
Total da população abaixo da linha de pobreza é de 75.898, com 40,15% sendo da área urbana e 65,24 área rural.
Duração: Seis Meses.
2. SUMÁRIO DA PROPOSTA
Este projeto tem como finalidade; incentivar, orientar e esclarecer sobre o alto risco de se morar em casas que foram e ficam alagadas por enchentes em conjunto com os profissionais da defesa civil e da saúde, para que essas famílias vivam em um ambiente mais seguro e saudável.
3. JUSTIFICATIVA
Após levantamento de dados junto a Defesa Civil de Marabá, analisamos que em abril de 2014 o nível das águas alcançou 11.8 metros, ao todo, 340 famílias ficaram desabrigadas, um contingente estimado em 1.600 pessoas atingidas pela enchente. Apesar de algumas famílias terem procurado casas de parentes, a maioria ficou alojada nos abrigos construídos pela Prefeitura de Marabá.
Apesar de muitos abrigos construídos para essas famílias desabrigadas e de muitas famílias beneficiadas com o projeto “minha casa minha vida”, muitas famílias se recusam a sair de suas casas alagadas tanto provisoriamente como permanentemente, por fatores que vão desde a rejeição quanto os alojamentos provisórios da prefeitura, como também por não quererem abrir mão de suas casas localizadas mais perto do centro da cidade. Com essa decisão muitas famílias vivem em estado precário, sujeitos a doenças pelas águas sujas das enchentes e a risco de acidentes, por seus imóveis deteriorados pelas águas.
Para essa realidade, é necessária uma intervenção para que os profissionais do Conselho Municipal de Habitação e Interesse Social – CMHIS, da defesa civil e da saúde tenham um trabalho com ações efetivas, utilizando assim de conhecimentos e habilidades, na técnica de aconselhamento para conscientização dessas famílias.
4. OBJETIVOS
4.1 GERAL
Conscientizar as famílias que se recusam a sair de suas casas durante as enchentes, a importância da sua segurança e saúde para com eles e os próprios filhos.
4.2 ESPECÍFICOS
Fornecer instruções e esclarecimentos sobre os benefícios e procedimentos para ter direito a unidades habitacionais dos projetos governamentais, os danos a sua saúde por doenças transmitidas pelas águas sujas da enchente, e também os riscos a sua segurança por suas moradias de auto risco e difícil acesso pelo alagamento.
Promover o interesse dessas famílias por projetos de habitação ou indenizações por órgãos públicos para a saída dessas áreas de riscos.
Melhorar a qualidade de vida e da saúde dessas famílias, com o incentivo a mudança de suas habitações impróprias.
5. METAS
Garantir que 100% das famílias prejudicadas pelas enchentes sejam envolvidas nessas informações das possibilidades de melhorias de suas habitações.
Para isso acontecer será necessário uma série de instrumentos, o primeiro é buscar o interesse dessas pessoas, para que possam receber os profissionais para o esclarecimento desses projetos e de seus benefícios, e para conscientização dos prejuízos em suas moradias precárias.
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