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Psicomotor e sua contribuição para a terceira era - Visão da integração

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Por:   •  17/11/2013  •  Tese  •  1.165 Palavras (5 Páginas)  •  296 Visualizações

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A PSICOMOTRICIDADE E SUA CONTRIBUIÇÃO APLICADA À 3ª IDADE – UM OLHAR DE INCLUSÃO

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Categoria: Outras

Enviado por: fatimademorais 25 abril 2013

Palavras: 1153 | Páginas: 5

A PSICOMOTRICIDADE E SUA CONTRIBUIÇÃO APLICADA À 3ª IDADE – UM OLHAR DE INCLUSÃO

Fátima de Morais

A categoria “Terceira Idade” parece estar surgindo como uma possibilidade de se pensar uma nova maneira de ser velho.

(Mariúza Pelloso)

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo 2000, o número de pessoas consideradas idosas está em torno de 14,5 milhões, 8,6% da população total do País. O instituto considera idosas as pessoas com 60 anos ou mais, mesmo limite de idade considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para os países em desenvolvimento.

Ainda tomando por base o Instituto, podemos assegurar que o envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa de vida, devido ao avanço no campo da saúde e à redução da taxa de natalidade. A população brasileira vive, hoje, em média, 68,6 anos, 2,5 anos a mais do que no início da década de 90. Estima-se que em 2020 a população com mais de 60 anos no país deva chegar a 30 milhões de pessoas (13% do total), e a esperança de vida, a 70,3 anos.

Sabemos que a velhice envolve dois processos: um fisiológico, (denominado senescência) e outro metabólico (chamado de senilidade). Envelhecer é sinônimo de viver, que, por sua vez, implica em movimento – vida é movimento, essa afirmativa é tomada como base para as justificativas de programas de prevenções e de reabilitação psicomotora em idosos. De acordo com Fonseca (1998):

O envelhecimento é um processo contínuo e inevitável, que constitui uma etapa da vida onde ocorre uma série de modificações que necessitarão de adaptações. Tais modificações somáticas, psíquicas, psicomotoras serão combatidas com medidas reabilitativas, ativas e preventivas. Nesse sentido a psicomotricidade pode exercer um efeito principalmente preventivo.

Sabemos, entretanto, que todo indivíduo idoso tem sua carga de experiência própria, é um ser especial, único e tem o direito de ser tratado como tal, ter total liberdade para explorar todo o universo em que viveu durante o longo dos anos, seja ele normal ou portador de alguma limitação.

A 3ª idade, como uma representação coletiva, está timidamente a mostrar outro estilo de vida para os idosos. Ao invés de ficarem em casa, isolados, saem para o lazer, bailes, viagens, participações em outros locais recreativos e culturais como: museus, teatros, universidades abertas à terceira idade.

O movimento da 3ª idade emerge como uma força ainda desconhecida por aqueles que a vivenciam, de sujeitos que tornam visíveis, tirando os rótulos e contestando os mitos. São pessoas que querem viver mais e viver melhor. Não querem se reconhecer como velho, porque a velhice ainda é associada à decadência física, mental e social, isto é, á doença, à dependência, à senilidade e à proximidade da morte.

Nesse contexto, a proposta de atuação da psicomotricidade em idosos é de desenvolver sua capacidade física, mental e social, fazendo com que haja uma melhora na qualidade de vida. Isso ajuda a combater e /ou prevenir a instalação de doenças físicas e mentais, despertando assim, o desejo de agir, ou reagir sobre os estímulos que lhe são oferecidos, e voltando a se sentir como parte da sociedade em que vive, como peça fundamental.

Olhando-se por esse prisma, é imprescindível a intervenção do profissional psicomotor como forma de proporcionar à estes uma melhora no âmbito da promoção da saúde e, principalmente, na qualidade de vida desses idosos por meio da potencialização de suas capacidades, não esquecendo de levar em consideração as necessidades e características biopsicossociais desses indivíduos. Envelhecer feliz é um desfio atual para os profissionais que apostaram por trabalhar com um público muito especial, a 3ª idade.

A psicomotricidade trata-se de uma filosofia holística que tem por objetivo estabelecer o equilíbrio entre o corpo, o individuo, o ambiente e a cultura. A partir dessas relações e intervenções, o profissional da área da saúde, da educação e áreas afins visa priorizar a qualidade de vida desse novo contingente populacional. Considerando um novo modo de ser e fazer, de aprender e de assumir a velhice através da relação que o idoso estabelece com seu corpo e seu movimento.

Através da expressão corporal, do contato, acompanhado de atividades lúdicas ( fantasias, brincadeiras, danças, jogos simbólico) e criando dinâmicas, o profissional psicomotor coloca o idoso num espaço em que ele consegue criar forças para enfrentar suas limitações, estimulando sua auto-estima.

Esta proposta tem fundamentação teórica em pesquisas realizadas por Massue (1998) e Barros (2001.1), em aplicação de atividades psicomotoras em idosos. O intuito dessa pesquisa é propor um trabalho interdisciplinar entre a saúde, pedagogia e a psicomotricidade, onde juntas, as três áreas

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