Purificação Do AAS
Ensaios: Purificação Do AAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Analiz • 3/6/2013 • 309 Palavras (2 Páginas) • 671 Visualizações
A recristalização é uma método de purificação de compostos orgânicos que são sólidos a temperatura ambiente. O princípio deste método consiste em dissolver o sólido em um solvente quente e logo esfriar lentamente. Na baixa temperatura, o material dissolvido tem menor solubilidade, ocorrendo o crescimento de cristais. Se o processo for lento ocorre a formação de cristais então chamamos de cristalização, se for rápida chamamos de precipitação. O crescimento lento dos cristais, camada por camada, produz um produto puro, assim as impurezas ficam na solução. Quando o esfriamento é rápido as impureza são arrastadas junto com o precipitado, produzindo um produto impuro. O fator crítico na recristalização é a escolha do solvente. O solvente ideal é aquele que dissolve pouco a frio e muito a quente.
O ingrediente ativo da aspirina, ácido acetilsalicílico (AAS), é a forma comercial sintetizada de um composto que ocorre naturalmente, o salicinato de metila, encontrado na planta Willow Tree, comum na Europa e EUA. O Ácido Acetilsalicílico é estável no ar seco e se apresenta em forma de cristais descoloridos ou brancos, em pó, com fórmula molecular C9H8O4 e peso molecular de 180,2g. Um comprimido de aspirina é composto de aproximadamente 0,32g de ácido acetilsalicílico.
Foi somente 70 anos após a descoberta de Hoffmann, entretanto, que o farmacologista britânico John Vane, em 1971, descobriu o mecanismo da ação do AAS no corpo humano: as propriedades antiinflamatórias do AAS resultam na habilidade da droga em inibir a síntese de certos mediadores químicos (prostaglandinas) que, sob certas circunstâncias, são produzidos e provocam inflamações, com dores conseqüentes.
A síntese da aspirina é possível através de uma reação de acetilação do ácido salicílico, um composto aromático bifuncional. Apesar de possuir propriedades medicinais similares ao do AAS, o emprego do ácido salicílico como um fármaco é severamente limitado por seus efeitos colaterais, ocasionando severa irritação na mucosa da boca, garganta e estômago.
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