REFERENCIAL TEÓRICO
Tese: REFERENCIAL TEÓRICO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marineiverissimo • 10/5/2013 • Tese • 1.919 Palavras (8 Páginas) • 1.045 Visualizações
UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE – UNIARP
ENGENHARIA AMBIENTAL
NEIVAR BENTO DA SILVA
PATRICK GUSTAVO ZARDO
ROGER FRANCISCO FERREIRA DE CAMPOS
UTILIZAÇÃO DA USLE E DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS
CAÇADOR
2012
REFERENCIAL TEÓRICO
UTILIZAÇÃO DA USLE
A equação universal de perdas de solo tem como objetivo mostrar quais parâmetros têm a maior variabilidade e efeito sobre as perdas de solo e quais podem ser facilmente modificados.
Com base nisso, ela tem com fator principal no seu corpo constituinte a busca e determinar a perda de solo (A) de uma determinada região que é na grande maioria calculada por unidade de área, de modo que essa perda é prevista de acordo com a relação dos fatores erosividade da chuva (R), erodibilidade do solo (K), comprimento e declividade da rampa (LS), fator cobertura (C) e fator prática conservacionista (P).
A equação embora, nos permita fornecer um método simples e fácil de estimar as perdas de solo e também identificar as áreas críticas e avaliar a eficiência das medidas de redução dessas perdas através da análise feita por dados recolhidos e aplicados ao tratamento tendo com base os cálculos, ela também apresenta algumas restrições que limita o seu uso, pois por ser empírica necessita de um julgamento criterioso para que sejam determinados os valores corretos para alguns fatores em certas situações a serem aplicados.
Além do mais, o fator erosividade é baseado em período de chuvas, tendo como base uma metodologia que lhe atribui um determinado tempo, assim é feita uma previsão da perda média de solo. Do mesmo modo a equação não prevê a erosão por voçorocas e nem a transferência de sedimentos.
Assim sendo, ela promove uma base significativa da variabilidade de cada um dos parâmetros, sua importância relativa em afetar a erosão e, por fim, a extensão em que cada um dos fatores pode ser modificado para limitar as perdas de solo, Porém por ter sido desenvolvida no departamento de agricultura americano a USLE (Universal Soil Loss Equation), ela pode apresentar algumas dificuldades que além das conversacionais já citada pela literatura, pois tem-se a possível hipótese de que a maior dificuldade é por causa do solo onde foi desenvolvido o estudo apresentar características singulares que se aplica apenas equação elaborada, quanto que as outras regiões apresenta características diferentes.
A equação de perdas de solo exprime a ação dos principais fatores que sabidamente influenciam a erosão pela chuva. A equação desenvolvida por Wischmeier & Smith é expressa:
A = R K L S C P
DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS
EROSIVIDADE DA CHUVA (R)
O fator chuva (R) é um índice numérico que expressa a capacidade da chuva, esperada em dada localidade, de causar erosão em uma área sem proteção.
Extensivos estudos de dados de perdas de solo associados com as características de chuva mostraram que quando outros fatores, à exceção da chuva, são mantidos constantes, as perdas de solo ocasionadas pelas chuvas nos terrenos cultivados são diretamente proporcionais ao valor do produto de suas características de chuva: sua energia cinética total e sua intensidade máxima em trinta minutos.
Esse produto representa um termo de interação que mede o efeito de como a erosão por impacto, o salpico e a turbulência se combinam com a enxurrada para transportar as partículas de solo desprendidas.
O produto da energia cinética pela intensidade, ou valor El – índice de erosão - é considerado a melhor relação encontrada para medir a potencialidade erosiva da chuva.
A energia das gotas de chuva aqui referida é uma energia decorrente do movimento; essa energia cinética é expressa em Megajoule/ hectare – milímetro de chuva.
Os valores de intensidade máxima em trinta minutos são calculados pelos diagramas de pluviógrafos.
A soma dos valores El de cada chuva, isoladamente, em certo período, proporciona uma avaliação numérica da erosividade da chuva dentro daquele período.
Finalmente, a soma de todos os valores de El, para as chuvas maiores do que 10 mm, ou menores que proporcionaram apreciável perda de solo, caídas em um ano em dado local, dará o valor anual de EL.
O valor R da equação, para dado local, nada mais é do que a média dos valores anuais de El de um período longo de tempo ( vinte anos ou mais).
Quando se quer estimar as perdas anuais médias de um solo, o R a ser usado é o valor médio do índice de erosão anual para aquele local. Pode-se também estimar as perdas de solo para uma chuva individual ou outros períodos usando o valor apropriado de R.
Devido a serem os registros de pluviógrafos para a energia cinética extremamente morosas e trabalhosas, diversos autores tentaram o índice de erosão com fatores climáticos, fatores esse de fácil medida e que não requerem registros de intensidade de chuva.
Quando se preveem as perdas de solo de uma gleba em dado local, a distribuição estacional das chuvas erosivas deve ser considerada, bom como o valor anual do índice de erosão. A porcentagem do valor anual do El, que ocorre durante um período do ano quando o solo esta cultivado, é bastante vulnerável à erosividade da chuva e difere significativamente de local para local.
ERODIBILIDADE DO SOLO (K)
O significado de erodibilidade do solo é diferente de erosão do solo. A intensidade de erosão de uma área qualquer pode ser influenciada mais pelo declive, características da chuva, cobertura vegetal e manejo, do que pelas propriedades do solo. Contudo alguns solos mais facilmente erodidos que outros, mesmo quando o declive, a precipitação, a cobertura vegetal e as praticas de controle de erosão são as mesmas. Essa diferença, devida as propriedades inerentes ao solo, é referida como erodibilidade do solo.
As propriedades do solo que influenciam
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