Referencial Teorico Analise Do Comportamento
Artigos Científicos: Referencial Teorico Analise Do Comportamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adriany • 16/6/2013 • 1.711 Palavras (7 Páginas) • 2.642 Visualizações
FACULDADE DE SAÚDE IBITURUNA - FASI
Referencial teórico
Análise do Comportamento
Montes Claros
2013
Adriany Soares
Referencial teórico
Referencial teórico referente Princípios Básicos da Análise do Comportamento, sob orientação da professora Laura Tatiany, acadêmica: Adriany Soares Silva.
Montes Claros
2013
Behaviorismo
Conforme Baum(2006), O behaviorismo tem como fundador o John Watson que em 1913 lançou o manifesto behaviorista. Com esse manifesto, Watson dar se um novo rumo à psicologia, influenciando vários setores do comportamento humano, nas teorias de aprendizagem, na personalidade e na psicoterapia.
Segundo Baum (2006), o Behaviorismo é uma teoria que estuda o comportamento. É considerada pela psicologia como ciência do comportamento e não ciência da mente, pois, tem como objeto principal, a observação. Devido à falta de exatidão, a mesma veio a ser chamada de análise comportamental. O Autor destaca ainda que: “Essa ciência do comportamento idealizada por Watson não usaria nenhum dos termos tradicionais referentes a mente e a consciência, evitaria a subjetividade da introspecção e as analogias entre animal de humano, e estudaria apenas o comportamento observável”.(BAUM,2006, p.24)
Baum (2006) descreve que a análise comportamental não é ciência em si. O behaviorismo é uma ciência da filosofia. E como filosofia do comportamento que abordam tópicos que chamam a atenção, como: o que fazemos, por que fazemos o que devemos e o que não devemos fazer, muitas vezes, vai contra os pensamentos tradicionais.
O autor ainda esclarece que a ruptura da psicologia com a filosofia é recente. Até a década de 1940, era raro encontrar em faculdades departamentos de psicologia, só havia mestres filósofos. A psicologia até hoje está debatendo as implicações de se considerar a psicologia uma verdadeira ciência.
Baum (2006) expõe sobre a passagem da Psicologia como ciência ligada à mente: “Na segunda metade do século XIX, tornou-se costumeiramente chamar a Psicologia de ‘ciência da mente’. A palavra grega psyche tem um significado um pouco mais amplo que ‘espírito’, porém mente parecia menos especulativo e mais acessível ao estudo científico”. (BAUM, 2006, p.20). Sendo assim a mente era algo possível observar através da introspecção, mas algo com difícil comprovação, somente com muito treino e prática. Foi então que surgiram duas correntes de pensamento, a psicologia objetiva e a psicologia comparativa.
Psicologia Objetiva
De acordo com Baum (2006) o método introspectivo não era confiável como método de análise da ciência do comportamento e outras ciências já usavam métodos objetivos que produziam medidas verificáveis em laboratórios do mundo inteiro. O filósofo e físico Gustav Fechner(1801-1909) desenvolveu métodos ligados a Psicologia Objetiva, que consistia medir a intensidade subjetiva da sensação, desenvolvendo uma escala baseada na experiência entre duas luzes ou sons que uma pessoa conseguia detectar. Hermann Ebbinghaus(1850 – 1909) também fez experimentos onde media o tempo com ele mesmo para aprender e depois testar diversas sílabas sem sentido, a fim de produzir certas medidas de aprendizagem e memória. Outros psicólogos usavam os métodos de I. P Pavlov (1849 – 1936) onde havia uma transferência de reflexos simples para novos sinais apresentados no laboratório. Segundo o autor, com essas experiências houve uma contribuição para que a Psicologia finalmente alcançasse o status de ciência.
Psicologia Comparativa
Segundo Baum (2006) enquanto de um lado tentava-se tornar a Psicologia uma ciência objetiva, no mesmo contexto a Teoria da Evolução de Charles Darwin mostrava indícios de que o ser humano tinha características da anatomia dos animais e também comportamentais. Desta forma surgia a ideia de continuidade da espécie: “... - a ideia de que, mesmo sendo claramente diferentes entre si, as espécies também se assemelham umas às outras, à medida que compartilhavam a mesma história evolutiva. A teoria de Darwin ensinou que novas espécies passaram a existir apenas como modificações de espécies existentes.”(BAUM, 2006, p.22).
Neste sentido Baum(2006) afirma que, depois destes estudos, os processos mentais humanos tinham uma ligação mesmo de forma elementar com os animais. E nesta comparação dos processos mentais entres espécies nasceu assim a Psicologia Comparativa.
Livre Arbítrio Versos Determinismo
Baum(2006) expõe que o conceito de livre arbítrio está na capacidade do indivíduo de fazer escolhas mesmo tendo o ambiente e a hereditariedade como fatores de influência de seu comportamento. Já a definição de determinismo, a noção de comportamento estaria determinada unicamente pelo ambiente e os fatores hereditários. Mas o autor ressalta que:
Muita gente faz objeções ao determinismo. Ele parece ir contra tradições cultura de longa data, que atribuem a responsabilidade pelos atos ao indivíduo, e não à hereditariedade e ao ambiente. (...) admite-se que alguns traços comportamentais, tais como o alcoolismo, a esquizofrenia, a lateralidade e o QI tenham um componente genético. Entretanto, permanece a tendência de atribuir crédito e culpa às pessoas, de afirmar que há no comportamento algo mais do que hereditariedade e ambiente, que as pessoas têm liberdade para escolher o curso de suas ações. (BAUM, 2006, p.25).
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